MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1251
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Capítulo 1251: É a Mamãe
“Obrigada pela carona, Penny.” Nina sorriu enquanto olhava para o pequeno apartamento que estava alugando. “Vou te ver no jantar em família?”
Penny assentiu. “Diga ao Finn que eu mandei um oi.”
“Mhm.” Com isso, Nina pegou sua bolsa e saiu do carro. De frente para o veículo, acenou com a mão enquanto mantinha a outra nas costas. “Cuide-se.”
“Até logo!” Assim que essas palavras saíram da boca de Penny, o carro começou a se afastar.
Nina ficou do lado de fora de sua casa, olhando para a traseira do carro. O canto de sua boca se ergueu em um sorriso, agora de bom humor após passar metade do dia com Penny e Lily. Embora a presença de Menta tivesse sido inesperada, ela foi uma surpresa agradável.
Uma risada suave escapou dela enquanto ela se virava para o portão e entrava. Assim que chegou em casa, notou imediatamente que os sapatos de Finn não estavam lá.
“Ele normalmente chega em casa antes de mim,” murmurou ela, seu sorriso se alargando ao pensar em fazer algo para ele no jantar.
Fazia um tempo que Nina não podia preparar uma refeição para Finn. Sua agenda estava apertada antes da viagem, e ele geralmente chegava em casa antes dela, com o jantar pronto quando ela chegava. Ela queria fazer o mesmo para seu noivo.
Com esse pensamento, Nina colocou casualmente sua bolsa no sofá e caminhou até a cozinha. Ela vestiu seu avental e verificou a geladeira para ver o que poderia fazer. Suas sobrancelhas se ergueram ao ver que a geladeira ainda estava cheia, mesmo após uma viagem de cinco dias.
“Isso é…” Nina tirou um pequeno Tupperware, sorrindo ao perceber quem tinha abastecido. “Tia Jessa.”
Ela puxou outro recipiente, encontrando um bilhete colado em cima dele.
[Não ouse desperdiçar essa comida. Não somos ricos, então coma tudo. É saudável.]
Uma risada suave escapou dos lábios de Nina enquanto ela balançava a cabeça. Ela removeu o bilhete, abriu a tampa e cheirou o conteúdo. Seu estômago roncou em resposta.
“Faz tempo que não visito a casa,” ela sussurrou. “Deveria ir lá essa semana. Sinto falta da comida da Tia Jessa.”
Nina continuou passando pela geladeira, puxando mais Tupperware para inspecionar as contribuições de Jessa. Não era a primeira vez que Jessa enchia sua geladeira. Na verdade, ela fazia isso regularmente, insistindo que não era saudável depender de comida pronta o tempo todo.
Jessa não estava errada. Com a agenda lotada de Nina, comida pronta tinha sido frequentemente sua opção. Mas desde que Finn se mudou, ele garantiu que sua dieta fosse mais equilibrada, reduzindo seus maus hábitos com comida pronta.
“Acho que a Tia Jessa vai gostar dele,” Nina sussurrou, rindo enquanto começava a preparar algo para complementar a sopa e os acompanhamentos que Jessa tinha deixado para ela.
Uma sensação de paz se espalhou pela casa de Nina. Mesmo estando sozinha, seu coração se sentia leve. Talvez fosse a companhia de Penny e Lily durante as compras do vestido de noiva, ou a comida que Jessa tinha preparado para ela. De qualquer forma, Nina se sentia apreciativa e grata.
Boas pessoas a cercavam. Sem dúvida disso.
Quando estava quase terminando os preparativos do jantar, Nina verificou a geladeira novamente para ver se havia bebidas para acompanhar a refeição. Depois, ela arrumou a mesa. Em seguida, voltou para a sala de estar para pegar seu telefone.
[Para: Finn
Querido, a que horas você vem para casa? Estou fazendo o jantar para nós.]
DING!
[De: Finn
Estou a caminho de casa agora. Estarei aí em trinta minutos.]
[Para: Finn
Cuide-se no caminho.]
DING!
[De: Finn]
Vou… embora tenha sentido muito a sua falta hoje e só queira te ver.]
Nina pressionou os lábios juntos, suas bochechas ficando rosadas. Ela tentou controlar seu sorriso, mas foi em vão. Suas mensagens curtas, porém doces, fizeram seu coração saltar.
Colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, ela soltou um sopro de ar. “Nossa. Por que estou corando?” Ela sacudiu a cabeça, lembrando-se de voltar à cozinha para terminar tudo.
Com esse pensamento em mente, Nina correu de volta para a cozinha, abaixando o fogo do fogão. Com Finn a caminho de casa, ela tinha pouco tempo para terminar. Felizmente, a refeição era simples, e tudo poderia estar pronto quando ele chegasse.
“Pronto,” ela sussurrou, olhando para a mesa que havia arrumado. “Uh… isso é um pouco demais?”
Linhas se formaram entre suas sobrancelhas ao olhar para as velas. “Uh huh, demais.” Ela as apagou e as colocou em um suporte próximo. Depois de pegar um papel de embrulho, ela rapidamente voltou para a cozinha, onde as coisas tinham começado a se acumular um pouco.
Por hábito, Nina manteve o pé no pedal para manter a tampa da lixeira aberta. Ela amarrou o saco de lixo, adicionando levá-lo para fora à sua rotina antes que Finn chegasse. Ele vinha cuidando do lixo há um tempo, então hoje, ela queria fazer isso. Assim, ele poderia relaxar e não se preocupar com mais nada pelo resto da noite.
A lixeira ficava nos fundos de seu pequeno apartamento. O cheiro de lixo persistia no beco, fazendo-a balançar a mão em frente ao rosto. A área não estava bagunçada, mas ela detestava o cheiro, então se apressou para voltar para dentro, como costumava fazer antes que Finn assumisse.
Depois de jogar o lixo no grande contêiner, Nina se virou para voltar para casa quando uma mão de repente agarrou seu braço. Ela congelou por um momento e instintivamente olhou para a pessoa que a segurava. Suas sobrancelhas franziram, e seus olhos se estreitaram na figura de um moletom preto com o capuz puxado sobre a cabeça.
“Quem é você?” ela perguntou, tentando puxar o braço para longe. Mas a pessoa apertou mais forte. “Deixe-me ir.”
Seu coração bateu forte, uma onda de adrenalina surgiu. Ela tentou se soltar novamente, mas parou quando a pessoa que a segurava falou.
“Penelope?”
Nina congelou, suas pupilas se contraindo. A pessoa era uma mulher. “Quem—”
“Sou eu,” disse a mulher calmamente, puxando o capuz para baixo. “Sou eu, Penelope. Sou… Mamãe.”