MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1250
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Capítulo 1250: De volta ao capítulo 22
“Nina, você se divertiu hoje?” Penny olhou para Nina no banco de trás, sorrindo. “O vestido estava realmente bom, não é?”
“Mhm.” Nina corou, pensando no vestido e em seu custo.
Penny e Lily tinham querido pagá-lo, mas Nina recusou. Depois de ver o preço, ela pediu para reservá-lo. Era lindo e, surpreendentemente, não tão caro — algo que ela poderia pagar por conta própria.
Depois disso, as meninas passaram o resto do dia juntas. O encontro foi espontâneo, mas foi divertido mesmo assim. Agora, Penny estava se oferecendo para deixar Nina em casa no caminho.
“Nina, por que é você quem está pagando pelo vestido de noiva?” Penny perguntou curiosamente. “Entendo não querer que compremos para você, mas não é certo o Finn pagar? Ele é o noivo — é responsabilidade dele.”
“Eu e Finn já conversamos sobre isso. Ele está cuidando do local, da comida e da maioria das despesas. Não quero que ele pague por algo que eu vou usar.”
“Mas…”
“Penny,” Nina interveio. “Por favor, não tente me convencer do contrário.”
“Oh, não foi isso que eu quis dizer.” Penny acenou com a mão, displicente. “Mas me diga uma coisa — você acha que Finn Davis é pobre?”
“Hmm?”
“Nina, a família do Finn está na lista da Fortune 500. Além da subsidiária que ele assinou com a Corporação Pierson, o negócio deles é enorme, especialmente internacionalmente.” Penny estudou o rosto de Nina, se perguntando se ela não sabia disso. “Ele não se importaria com o preço do vestido — ele pagaria sem pensar duas vezes.”
“Eu sei, Penny.” Nina suspirou. “Eu sei que a família Davis é rica e que Finn poderia bancar um casamento grandioso. Mas… é exatamente esse o ponto.”
“Qual ponto?” Penny inclinou a cabeça. “Não vejo.”
“Não quero que as pessoas pensem que estou me casando com ele por causa do dinheiro!” Nina exclamou. “Não quero que pensem que estou aproveitando da família dele.”
“Desculpe?!” Penny zombou, cruzando os braços. “Quem está aproveitando de quem aqui?”
“Penny.”
“Nina, não me diga que você não vê a família Bennet como sua família?” Penny continuou, ignorando a tentativa de Nina de pará-la. “Se o Papai e a Mamãe — ou apenas nossos irmãos — ouvissem isso, estariam batendo na porta da casa dos Davis com sacos de dinheiro como se fosse resgate. Claro, os Davis podem ter mais dinheiro que nós, mas influência? Ha! Papai poderia enterrá-los vivos e passar impune.”
As palavras de Penny poderiam soar presunçosas, mas ela não estava errada.
Os Bennet não eram materialistas, nem jamais ostentaram sua riqueza. No entanto, estavam, sem dúvida, entre as posições mais altas da sociedade. Sem mencionar que Charles tinha imensa influência em Anteca após décadas dirigindo seus negócios. Isso era apenas Charles — adicione Atlas, Hugo, Slater e até mesmo Penny, e era claro que eles não eram uma família para se subestimar.
“Além disso, Tia Jessa pode ser excêntrica, mas ela tem muitos amigos ricos do programa de culinária que ela julgou por uma temporada!” Penny continuou. “Yugi é uma grande parte do Grupo Prime — caramba, foi ele quem me mandou sair hoje! E Yuri? Ela é professora em uma das escolas mais prestigiosas de Anteca, onde pais fazem de tudo para ficar do seu lado bom.”
Penny franziu a testa. “Nina, nossa família não é facilmente desprezada.”
“Eu sei disso, mas… só porque vocês são minha família, não significa que eu deva me orgulhar das conquistas de vocês como se fossem minhas.”
“Hã?”
Nina soltou outro suspiro profundo. “Orgulhar-se das conquistas de alguém só porque você é parente é um pouco… complicado.” Ela fez uma pausa, então acrescentou, “Suas palavras, não minhas.”
“Hã?!” A expressão de Penny se contorceu de confusão. “Quando eu disse isso?”
No Capítulo 22.
“Quando éramos crianças,” Nina a lembrou.
“Eu disse isso?”
Outro suspiro pesado escapou de Nina, seguido por uma risada. “Acho que você estava certa naquela época. Eu me orgulho de todos vocês. Mamãe, Papai, nossos irmãos, você, Tia Jessa, Tio Lester, Yuri, Yugi… Vocês são todos incríveis.”
“Você também é!” Penny suspirou.
“Hehe. Mas eu só quero fazer isso por conta própria,” Nina esclareceu. “Você pode não entender, mas… eu preciso sentir que sou uma pessoa independente também.”
“Nina, isso é baixo, sabia!” Penny fez beicinho. “Se você colocar dessa forma, eu não posso mais discutir.”
“Penny, não se preocupe.” Nina alcançou a mão de Penny e deu-lhe um aperto reconfortante. “Isso é o que eu quero. Mas se isso te fizer sentir melhor, você pode comprar as flores para o casamento?”
Penny suspirou, segurando a mão de Nina com entusiasmo. “Sério?”
“Mhm.” Nina assentiu. “Por favor, escolha algo que combine com o meu vestido—algo simples, mas bonito.”
“Não se preocupe!” Penny declarou animadamente. “Você terá o buquê mais lindo do mundo!”
Uma risada suave escapou de Nina enquanto ela observava o entusiasmo de Penny. “A propósito, Penny, quando você vai ter seu casamento formal? Você e Zoren só tiveram uma cerimônia civil porque você disse que foi amor à primeira vista. Agora que todo mundo sabe sobre o seu casamento secreto, não é hora de começar a planejar o casamento de verdade?”
Penny piscou. E piscou de novo.
Vendo a reação dela, Nina franziu o cenho. “Penny… não me diga que você nunca pensou nisso?”
Silêncio.
“…Isso passou pela sua cabeça, né?” Nina murmurou, e com o silêncio contínuo de Penny, ela soube que estava certa.
—
[Corporação Pierson]
“Qual é o problema?” Atlas levantou o olhar de sua mesa para Hugo, que acabara de entrar no seu escritório. Normalmente, Hugo se jogaria no sofá sem pensar duas vezes, mas hoje, ele ficou congelado em pensamentos profundos.
Hugo saiu do transe e se aproximou da mesa. “Primeiro Irmão, eu tenho uma pergunta.”
“Hmm?” Atlas murmurou, terminando o último documento antes de encerrar o dia.
“Quando você percebeu que o Assistente Allen estava apaixonado por você?”
“Hã?” Atlas levantou o olhar lentamente. “Do que você está falando agora?”
“Eu acho… Max está apaixonado por mim.”
Atlas ergueu uma sobrancelha. “E o que te faz pensar isso?”
“Ele me disse hoje que se eu não tenho a intenção de investir em alguém, eu não deveria dar sinais confusos. E que isso é doloroso.” Hugo franziu o cenho. “Isso está me incomodando. Quero acreditar que estou errado. Estou errado, não estou?”
Atlas ponderou por um momento antes de balançar a cabeça.
Hugo suspirou de alívio—apenas para engasgar quando Atlas acrescentou, “Não, ele está definitivamente apaixonado por você.”
“O quê?!”
“Me avise se vocês dois ficarem juntos.” Atlas recostou-se na cadeira, sorrindo. “Não se preocupe com o Pai. Eu serei quem dará a notícia de que você gosta de homens.”
Foi então que algo caiu no chão.
Hugo se virou, enquanto Atlas inclinava a cabeça ligeiramente para o lado.
Parados à porta estavam Allen e Benjamin, com os olhos arregalados.
“Segundo Irmão…?” Benjamin ofegou, enquanto Allen cobria a boca em choque.
“Não, não, não!” Hugo balançou a cabeça freneticamente, mas já era tarde demais.
“Pedimos desculpas por invadir e ouvir uma conversa privada!” Allen se curvou. “Vamos deixar vocês dois agora! Vamos fingir que não ouvimos nada, então não se preocupe!”
Antes que Hugo pudesse explicar, os dois saíram correndo, deixando-o ali, sem palavras.
“…Ah, droga.” Hugo passou a mão pelo cabelo, com os olhos fixos na porta.
Atlas, enquanto isso, apenas riu. “Eu não acho que isso seja algo ruim de jeito nenhum,” ele disse, tranquilizando. “Não há necessidade de se esconder mais, Hugo.”
Foi quando Hugo percebeu que não deveria ter procurado Atlas para conselhos.
Então, ele decidiu procurar Zoren.
Mas tudo que ele conseguiu do CEO foi um tapinha no ombro… e um aceno encorajador.