MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1232
- Home
- MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA
- Capítulo 1232 - Capítulo 1232: Você gostou, amor?
Capítulo 1232: Você gostou, amor?
[AVISO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO GRÁFICO.]
[FLASHBACK]
Quando Jonathan voltou para casa depois de tanto tempo, ele tinha uma nova apreciação por seu espaço. A prisão tinha sido terrível, especialmente com Zoren subornando todo mundo para garantir que ele não recebesse tratamento especial. Felizmente, Jonathan tinha conexões — pessoas poderosas cuja influência se estendia por toda parte.
Com a ajuda delas, ele conseguiu conseguir alguns pequenos confortos na prisão, e agora, estava fora sob fiança.
Pulando no sofá, ele fechou os olhos e exalou aliviado. “Senti falta do meu lugar,” ele murmurou, saboreando o aroma familiar do sofá e o silêncio de sua casa.
Aqui era onde ele pertencia.
Depois de um tempo, Jonathan abriu um olho e notou sua assistente parada a alguns metros de distância. “Por que você ainda está aqui?” ele perguntou irritado. “Tem mais alguma coisa que precisa me contar?”
“Tem mais alguma coisa que você precisa, senhor?” ela perguntou.
“Eu só quero descansar agora.” Ele acenou com desdém. “Saia.”
“Certo.” Sua assistente curvou a cabeça. “Seu novo telefone está na mesa. Se precisar de algo, é só me ligar, senhor.”
“Mhm.” Mantendo os olhos fechados, Jonathan ouviu o som dos passos dela se afastando.
“Espere.”
Seu comando a fez parar e se virar de volta para ele. “Sim, senhor?”
“Zoren não sabe que eu saí sob fiança hoje, sabe?” ele perguntou, espiando para ela.
“Nós bloqueamos qualquer informação sobre sua liberação. Ele ainda pode ouvir sobre isso… se Hugo Bennet não conseguir matá-lo agora.”
“Ah,” Jonathan sorriu, ainda mais tranquilizado agora que estava seguro em casa. “Entendo. Como aquele homem sobreviveu?”
Sua assistente permaneceu em silêncio até que ele lançou um olhar de questionamento.
“Ninguém sabe, senhor. Tudo que sabemos é que ele apareceu do nada e tem estado trabalhando nas sombras. Suspeito que ele tenha fingido sua morte. Caso contrário, como ele poderia ter sido declarado morto e depois voltar à vida?”
“Aquele desgraçado.” Jonathan estalou a língua. “Ele é um verdadeiro espinho no lado dos irmãos Bennet.”
“Ele vai morrer,” a assistente respondeu, fazendo suas sobrancelhas erguerem-se. “Mesmo que ele mate Zoren Pierson, os homens do Zoren irão caçá-lo.”
“Haha. Aposto que sim.” Jonathan riu e fechou os olhos novamente. “E Atlas Bennet?”
“Ainda não sabemos onde ele está, infelizmente. Nossos homens verificaram todos os possíveis locais onde Zoren Pierson poderia estar mantendo-o. Até mesmo o sindicato sob o controle de Zoren próximo à Ilha Pierson — ele não está lá.”
Jonathan estalou a língua. “Aquele desgraçado realmente sabe como esconder pessoas. E Nina? Aquela vadia — você a encontrou?”
“Desculpe.”
“Inútil.” Ele abriu os olhos, irritação brilhando no rosto. “Mais alguma má notícia?”
“Madam Naylani foi enviada para um asilo. No entanto, a segurança lá é extremamente rígida. Eu acredito que Zoren emitiu uma ordem de atirar para matar contra qualquer um que tente tirá-la de lá.”
Desta vez, Jonathan não reagiu imediatamente. Sua expressão congelou brevemente, com a boca caindo levemente aberta. Quando se recuperou, ele desviou o olhar e murmurou.
“Entendo. Esqueça dela, então. Zoren não a mataria — ela é a mãe dele. Não importa o quanto ele a despreze, ela é o único pai que lhe resta. Além disso, esta é a primeira vez que ele se rebelou contra ela… e ela realmente cruzou a linha. Ouvi dizer que ela envenenou a Vovó.”
Um momento de silêncio passou antes de uma risada quieta escapar dele. Jonathan balançou a cabeça suavemente, divertido por seus próprios pensamentos.
“Enfim, vá. Eu te chamarei se precisar de algo. Por enquanto, preciso ficar de baixo perfil,” ele disse, sabendo que sua prisão havia causado um alvoroço em todo o país. Ele não podia simplesmente andar em público.
“Sim, senhor.”
Com isso, sua assistente finalmente saiu, deixando Jonathan sozinho na casa. Ele se deitou no sofá, ainda rindo para si mesmo.
Depois de um momento, ele abriu os olhos e sorriu.
“Ah… Zoren,” ele sussurrou, seus olhos brilhando com triunfo. “Eu me pergunto se vou ouvir notícias da sua morte em algumas horas.”
Outra risada escapou dele. Ele havia vencido.
Depois de toda a luta, as traições e o derramamento de sangue, Jonathan estava finalmente livre. Completamente livre. Ele podia até mesmo conseguir assumir o pouco que restava da Corporação Pierson. Se não, ele tinha mais do que o suficiente para começar do zero em outro país.
Jonathan relaxou na sala de estar, aproveitando a primeira onda de sua liberdade. Mas depois de um tempo, ele se levantou e foi para a cozinha. Um banquete havia sido preparado para ele. Embora a comida tivesse esfriado, ele ainda a devorou. Mesmo que ele tenha conseguido refeições decentes na prisão, nada se comparava ao sabor da liberdade.
Liberdade.
Que coisa linda.
Mesmo depois de tudo que ele havia feito — arruinando vidas, manipulando pessoas — ele ainda tinha se safado. Claro, ele havia sido pego uma vez. Mas agora? Agora, ele estava livre.
“Hah… isso é delicioso,” ele murmurou, lambendo os lábios enquanto olhava para os pratos meio comidos. Ele alcançou uma garrafa de água e tomou um longo gole. “Agora sim, isso matou a sede.”
Aproveitando ainda mais a sua liberdade, Jonathan comeu até se fartar antes de seguir adiante com o restante de seus planos para o dia: comer, tomar um banho, e depois tirar uma soneca merecida. Simples. Mas esses prazeres simples eram o que ele mais sentia falta.
Depois de terminar sua refeição, ele entrou no quarto principal e foi direto para o chuveiro.
Ele não tinha pressa.
Não havia mais necessidade de se apressar. A água estava quente. Não havia ninguém o monitorando. Sem limite de tempo.
Mal sabia ele — ele não estava sozinho.
Ele nunca estava.
Saindo do banheiro, vestido apenas com um roupão e usando uma toalha pequena para secar o cabelo, Jonathan de repente parou.
Seu ritmo respiratório diminuiu. Seus olhos se direcionaram para a figura sentada na beirada da cama.
“Nina,” ele chamou, prendendo a respiração.
Ela estava sentada ali imóvel, sua camisa larga amassada. Sua cabeça estava baixa, mas a escuridão ao seu redor era sufocante.
“O que você está fazendo aqui, querida?” ele perguntou, dando um passo cauteloso para trás. Algo não parecia certo. “Quero dizer, onde você esteve? Você desapareceu sem deixar rastros.”
Nina não respondeu. Ela apenas ficou lá, olhos vazios.
Jonathan engoliu seco. Por que ele estava dando um passo para trás? Ele era um homem — mais forte que ela. Ele havia treinado em artes marciais. No entanto, enquanto ele se movia, Nina levantou os olhos e encontrou os dele.
No momento em que seus olhos se encontraram, e ele percebeu o sorriso lento e crescente em seu rosto, um arrepio percorreu sua espinha.
Todos os pelos do seu corpo se arrepiaram.
Ela parecia insana.
“Você gostou, querido?” Nina perguntou, inclinando a cabeça.
“O quê?”
Seu sorriso distorcido se alargou. “A comida que preparei para você. Você gostou?”
Jonathan não respondeu. Suas mãos se fecharam em punhos.
“Que merda você—”
Ele deu um passo à frente, com a intenção de arrastá-la para fora de seu quarto. Ele não tinha paciência para isso agora. Ele poderia lidar com ela mais tarde.
Mas então—
Sua visão balançou.
Jonathan congelou. Seu corpo estava pesado. Seus arredores estavam desfocados. Lentamente, ele ergueu o olhar para Nina, a confusão franzindo suas sobrancelhas.
“O que… você colocou na comida…” Sua voz se desvaneceu enquanto seu corpo desabava no chão.
Um entorpecimento se espalhou por ele. Sua visão tremeu, mas ele ainda conseguia distinguir sua figura. Ela continuou sentada na cama — até que estendeu o braço ao seu lado e puxou uma faca.
Nina se levantou, seu olhar nunca o deixando. Ela agachou-se ao lado dele, traçando seu rosto com a ponta cega da lâmina.
“Jonathan,” ela sussurrou. “Você não deveria ter mexido comigo. Eu te disse—mexe comigo, e eu te mato.”
Um sorriso lento e sinistro curvou seus lábios.
“Você não ouviu. Então agora, essa vadia vai ter que te matar, querido.” Uma risada suave escapou dela enquanto a faca brilhava na luz fraca. “Espero que você tenha aproveitado seu breve momento de liberdade.”
Seu fôlego engasgou ao vê-la levantar a faca — então a lâmina desceu.
A próxima coisa que Jonathan soube, ele estava ofegando, engasgando com seu próprio sangue.
Mas ela não parou.
Ela continuou a esfaqueá-lo. Repetidamente.
Mesmo muito tempo depois de ele estar morto.
