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MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1180

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Capítulo 1180: Como eu chego em casa?

Talvez foram as palavras do Anjo que fizeram Patricia dar um passo para trás, ou talvez foi a percepção de como ela havia chegado a um ponto em que considerou pular de uma ponte. De qualquer forma, pela primeira vez, ela queria fazer as coisas certas. Pode ser um pouco tarde demais, mas ela queria tentar.

“Eu quero ir para casa.”

Patricia estava em frente a Mylo, que estava casualmente sentado no sofá da sala de estar.

Mylo não se mexeu, continuando a folhear as páginas de uma revista.

“Eu não vou fazer ameaças desta vez,” Patricia sussurrou, seus olhos fixos nele. “Eu só quero ir para casa.”

Desta vez, Mylo levantou o olhar para ela, mas permaneceu em silêncio.

Patricia pigarreou e levantou o queixo. “Eu entendo as consequências de ir para casa,” ela disse. “Você não será responsável por nada que aconteça comigo. Então, não vou esperar que você cuide de mim caso eu precise ser resgatada. Apenas me deixe ir para casa.”

Ainda assim, Mylo não respondeu.

“Ei, você me ouviu?” ela perguntou, sua frustração aumentando. Desde que esse homem havia substituído o Anjo, ele a tratava como se ela não existisse. Segundo o chefe da equipe da vila, Anjo tinha ido em uma viagem “importante”.

“Por favor.” Patricia suspirou, obrigando-se a controlar a irritação crescendo em seu peito. “Apenas me deixe ir para casa.”

Mas Mylo permaneceu em silêncio.

“Senhorita Patrícia?”

O mordomo se aproximou de repente com um sorriso gentil, olhando entre Mylo e Patricia. “Desculpe pelo Senhor Mylo. Ele não gosta de falar quando está de férias.”

“O quê?”

“No entanto, ouvi que você quer ir para casa?” o mordomo continuou curiosamente.

“Sim.” Ela assentiu, forçando um sorriso irônico. “Eu entendo as consequências de ir para casa. Mas eu ainda quero. Não posso continuar me trancando — eu quero viver minha vida.”

O mordomo sorriu compreensivo. “Certo…” Ele parou quando Mylo de repente tirou algo do bolso.

Mylo lentamente se levantou e deu um passo em direção a Patricia, estendendo o punho fechado em sua direção.

“Hã?” Suas sobrancelhas se franziram enquanto ele dava uma leve sacudida na mão.

“Uh…”

Confusa, Patricia abriu a palma da mão debaixo do punho dele. Um momento depois, ela sentiu moedas caírem em sua mão.

“Fique com o troco,” foi tudo o que ele disse antes de se afastar. “Boa viagem.”

Patricia ficou paralisada, olhando para o homem que acabara de lhe entregar umas moedas de troco.

“…O que eu devo fazer com isso?” ela murmurou.

Olhando para as moedas, seu rosto se contraiu. “Será que ele… quer que eu vá de ônibus?”

Percebendo o que havia acontecido, ela se virou para o mordomo, que apenas sorriu para ela de forma apologética.

“Parece que sim,” ele disse. “Sinto muito, Senhorita Patrícia. Ele é o único na vila que poderia levá-la para casa.”

Patricia bufou e lançou um olhar na direção por onde Mylo havia desaparecido. Estalando a língua, ela olhou novamente para as moedas em sua mão. Inicialmente, ela estava irritada—diferente de Anjo, que tinha um jeito áspero com as palavras, Mylo era simplesmente indiferente. Ele nem sequer a reconheceria, muito menos a levaria para casa.

Mas então… um pensamento cruzou sua mente.

“Senhorita Patrícia, se desejar, posso chamar alguém para levá-la para casa,” o mordomo ofereceu gentilmente. “Embora você possa ter que esperar um pouco até o motorista chegar.”

Patricia respirou fundo e forçou um sorriso. “Tudo bem,” ela disse. “Vou para casa sozinha.”

“Senhorita Patrícia, há alguma razão para você estar com pressa de ir para casa?”

“Não.” Ela balançou a cabeça, ainda sorrindo. “Não há emergência.”

“Então por que não esperar pelo motorista?”

“Porque não há garantia de que não me trancarei novamente assim que chegar em casa,” ela admitiu, fazendo o mordomo franzir a testa. Patricia soltou uma pequena risada enquanto se aproximava dele. “Se eu conseguir chegar em casa sozinha esta noite, talvez me sinta um pouco mais confiante. Talvez minhas chances de sobreviver lá fora sejam um pouco maiores. Afinal, uma vez que eu for deixada, não terei mais ninguém me protegendo.”

O mordomo a observou por um momento, captando a hesitação e a incerteza por trás de seu sorriso. Desde aquela noite em que ela ameaçou a todos só para voltar para casa, apenas para voltar com Anjo, algo nela havia mudado. Ela ainda carregava seu atrevimento habitual, mas estava sendo menos problemática. Ela até se desculpou com ele e com todos a quem tinha falado com dureza.

Ela não havia mudado completamente, mas o mordomo podia ver que ela estava tentando. E tentar sempre foi um passo corajoso.

No final, ele suspirou e lhe deu um sorriso amável. “Então, você precisa de ajuda com mais alguma coisa?”

“Bem, na verdade, sim.” Patricia limpou a garganta e mostrou-lhe as moedas. “Você acha que isso é suficiente para me levar para casa? Eu moro em…”

O mordomo cantarolou e acenou com a cabeça. “Sim, Senhorita Patrícia. É exatamente o valor que você vai precisar.”

“O valor exato?” Ela franziu a testa, apenas para ouvir ele rir.

“Parece que o Senhor Mylo estava esperando que você saísse. Ou talvez, ele estava apenas preparado caso você decidisse ir enquanto ele estava aqui.”

O rosto dela se contorceu. “Ele não é um pouco demais? Eu nem dei um fora nele, e ele está agindo assim.”

“O Senhor Mylo não é bom em se comunicar, mas não é uma má pessoa. E posso garantir que ele não a detesta. Ele é assim com todo mundo.”

Patricia suspirou, decidindo deixar o assunto de lado. “Enfim, preciso de outro favor.”

“Claro.”

“Bem…” Patricia coçou a bochecha com o dedo indicador, oferecendo-lhe um sorriso constrangido. “Como vou para casa?”

O mordomo piscou. “Certo. Você provavelmente não sabe o caminho.”

“Não, não é isso.” Ela balançou a cabeça. “Eu sou ótima em direções. Depois que o Anjo me levou para casa e me trouxe de volta aqui, memorizei o percurso. O que quero dizer é… nunca viajei sozinha na vida. Então, não sei como pegar um ônibus ou um trem… se precisar.”

O mordomo a encarou por um momento antes de dar uma risadinha.

“Certo,” ele disse. “Por favor, sente-se. Vou lhe ensinar.”

Com isso, o mordomo e Patricia sentaram-se no sofá, e ele pegou um bloco de notas para lhe dar instruções passo a passo de como viajar para casa.

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