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MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1177

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Capítulo 1177: Acho que nunca vou me acostumar com isso.

Eles tinham certeza de que, se contassem a alguém o que tinha acontecido com eles, ninguém acreditaria. Caramba, eles também não acreditariam em si mesmos.

Penny, seus irmãos e Zoren sentaram-se na sala de estar. O ar estava pesado; nenhum deles tinha falado uma palavra desde que voltaram ao castelo. Até o chá quente preparado para eles estava intocado. Tudo o que fizeram foi olhar para ele enquanto lentamente esfriava.

Eles estavam feridos e deveriam estar descansando, mas todos estavam muito estimulados para sequer pensar em dormir. Acima de tudo, o castelo era o completo oposto do campo de batalha que tinham acabado de deixar. Era quieto e pacífico, preenchido apenas pelo suave canto dos pássaros enquanto o sol nascia mais uma vez.

Tudo o que havia acontecido apenas horas atrás parecia um sonho—como se tudo tivesse sido em sua imaginação. Se não fosse pelos rastros deixados para trás—suas feridas, seu cansaço—eles poderiam pensar que tinham simplesmente alucinado.

“O que vocês ainda estão fazendo?”

Após um longo silêncio, a voz plana do Atlas cortou o ar. Todos levantaram seus olhos vazios para ele.

“Vão para seus quartos e descansem. Olhem para vocês… que bagunça.”

Penny furou a própria perna, e mesmo com seu ferimento enfaixado, ainda estava coberta de sujeira. Seu cabelo estava uma confusão emaranhada. Hugo parecia que tinha acabado de nadar em uma piscina de lama. Slater estava sujo, mas não tão ruim quanto Hugo.

E então havia Zoren, uma faixa envolta na lateral de sua cabeça.

Atlas balançou a cabeça, seu olhar se alternando entre Zoren e Penny. Ele abriu a boca, mas a fechou novamente.

“Ainda temos um dia inteiro aqui. Use esse tempo para descansar,” ele disse, se contendo de repreendê-los. Atlas não conseguia repreender Slater porque ele sabia que o último não desejava que nada disso acontecesse. Ele não podia dar uma bronca em Hugo, porque, claro, seu Segundo Irmão se apressaria para resgatar Slater.

Mas Penny e Zoren?

Esses dois deveriam ter apenas esperado do lado de fora como Atlas havia feito. As coisas teriam sido muito mais simples se eles apenas tivessem ficado parados e exercido paciência. Mesmo que Penny fosse capaz—e talvez Zoren também—quanto menos pessoas envolvidas, melhor. Se apenas eles tivessem se lembrado de permanecer no lugar, não teriam se machucado.

Atlas respirou fundo e levantou-se. “Vão. Descansem agora.”

Penny pressionou os lábios e desviou os olhos para o lado. “K.”

“Hugo.” Ignorando a displicência de Penny—ela ainda estava um pouco fora de si—Atlas concentrou sua atenção em Hugo. “Você vai ficar bem?”

Hugo sorriu. “Eu? Claro que vou. Vou apenas tomar um banho e depois um cochilo longo, longo.” Com isso, ele alcançou sua xícara de chá e esvaziou-a de uma só vez.

Enquanto isso, Atlas virou-se para Slater. “Você. Venha comigo.”

“Estou bem.”

“Agora.” Com isso, Atlas saiu. Slater revirou os olhos.

“Tch.” Ele fez um clique com a língua mas seguiu vagarosamente.

Hugo, por sua vez, permaneceu no sofá. Ele observou as costas de Slater se afastando antes de fixar os olhos em Penny e Zoren.

Por alguma razão, Penny estava olhando Slater partir com curiosidade.

“Devemos voltar para nosso quarto também,” a voz gentil do Zoren acariciou os ouvidos de Penny, tirando-a de seus pensamentos. “Você pode andar?”

“Claro. A coisa boa de me esfaquear é que eu sei onde esfaquear,” Penny brincou, mas Zoren apenas franziu a testa.

“Amo a vida, não se preocupe comigo. Estou bem. E você?”

“Estou. Não se preocupe comigo,” Zoren assentiu. “Deixe-me ajudar você a se levantar.”

“Hmm…” Penny casualmente colocou a mão no braço do marido, mas um pensamento a atingiu. “A propósito, será que foi mesmo certo deixarmos Benjamin na cidade? Depois de tudo o que aconteceu, não seria mais seguro mantê-lo aqui conosco? Especialmente já que Menta estará ocupada com tudo.”

“Não se preocupe com ele.” Antes que Zoren pudesse responder, Hugo esticou as pernas sobre o sofá e se recostou. Com os olhos fechados, falou tranquilamente. “O que aconteceu foi loucura—mesmo para mim. Não importa quão experiente ou habilidosa uma pessoa seja em batalha, isso não significa que não pese no coração dela.”

Penny pressionou os lábios, encarando seu Segundo Irmão.

Hugo pode ter parecido indiferente e não afetado, mas o fato de ter escolhido dormir na sala de estar em vez de ficar sozinho dizia o contrário.

“Você deveria dormir em nosso quarto, Segundo Irmão,” Zoren ofereceu, fazendo Penny olhar para ele surpresa. “Acho que é melhor ficarmos todos juntos por enquanto.”

Hugo os espiou com um olho e sorriu. “Vocês estão com pena de mim?”

“A maneira como você coloca as coisas me faz sentir pior,” Penny estalou a língua. “Apenas levante-se e durma em nosso quarto.”

“Haha. Está bem.” Hugo riu, fechando os olhos novamente. “Não vou deixar minha irmãzinha e meu cunhado carregarem o fardo.”

“Se você não quer que dividamos o fardo, então pelo menos deixe-nos torná-lo mais leve,” Penny rebateu frustrada.

Mas Hugo apenas sorriu. “Gosto de ouvir essa casa cantar. Não se preocupem comigo. Estou bem. E a última coisa que eu quero agora é Zoren se esgueirando com minha irmã. Apenas vão—fora! Vou dormir.”

Penny e Zoren trocaram um suspiro, observando-o. Mas como ele estava decidido a ficar na sala de estar, desistiram.

Se olhando, deram de ombros e desejaram-lhe “bom dia” em vez de “boa noite.”

Com isso, foram descansar em seu quarto. Ao fazerem isso, Hugo abriu parcialmente os olhos, olhando para o grande lustre pendurado no teto alto.

Ele apenas deitou lá, ouvindo as louvações matinais dos pássaros e os sons sutis da vida no castelo.

“…”

Depois de um tempo, ele percebeu alguém parado próximo em sua visão periférica. Quando virou a cabeça, encontrou o Mordomo Lee observando-o.

Hugo sorriu e soltou uma risada suave. “Acho que nunca vou me acostumar.”

O Mordomo Lee retribuiu seu sorriso. “Ninguém nunca se acostuma—ao menos que seu coração seja tão frio que possa congelar o mundo. Só fica mais fácil.”

“Bem.” Hugo deu de ombros. “Mas ainda estou feliz que todos estejam a salvo.”

Ele fez uma pausa, o olhar vagando para cima. “A vida da minha família… pesa mais do que cem—mil inimigos.”

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