MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1174
- Home
- MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA
- Capítulo 1174 - Capítulo 1174: Nem amigo nem inimigo
Capítulo 1174: Nem amigo nem inimigo
A garotinha olhou para Penny, seu polegar pressionando contra a seringa.
“Você—o que você está—” Penny instintivamente deu um tapa na mão da garotinha, puxando a agulha de sua pele. Seus olhos se arregalaram enquanto seu pulso acelerava.
Lentamente, ela olhou para a garotinha novamente, mas antes que pudesse perguntar o que havia dentro da seringa, sua visão oscilou. Uma fraqueza repentina drenou seu corpo, espalhando-se rapidamente por todo o corpo. Antes que percebesse, ela desabou no chão com um baque surdo.
Mesmo quando sua visão ficou turva e girou, ela ainda conseguia distinguir a garotinha de pé sobre ela, olhando sem emoção.
“Bom trabalho.”
A voz de uma mulher acariciou os ouvidos de Penny antes que uma figura aparecesse ao lado da criança.
“Quem…” Penny lutou para manter o controle, forçando sua visão giratória a focar na mulher. Suas pálpebras ficaram pesadas, mas ela lutou para mantê-las abertas. Ela não podia perder a consciência. Ela repetiu isso para si mesma cem vezes.
Ela tinha que permanecer acordada.
Finalmente, a garotinha falou com uma voz inocente. “Ela vai morrer?”
“Hmm.” A mulher murmurou suavemente, acariciando a cabeça da criança. “Não, ela não vai.”
“Isso é bom,” a garotinha respondeu. “Ela parece uma boa pessoa.”
“Ela é uma boa pessoa.”
“Então por que você quer ela morta?”
A mulher deu de ombros. “Eu não sei… Talvez porque eu apenas queira ela morta sem motivo?” Uma risada suave escapou de seus lábios enquanto se agachava ao lado de Penny. Seus olhos escuros brilharam de divertimento enquanto traçava seus dedos ao longo da bochecha de Penny. “Ou talvez… a morte dela simplesmente facilite as coisas para mim?”
“Se for assim, você não deveria ter injetado nela nossos novos remédios?” a garotinha perguntou curiosamente. “Você disse que a droga dela vai nos causar problemas.”
“Mhm,” a mulher murmurou. “Mas se ela morrer… alguém ficará muito, muito triste.”
“A morte deveria deixar as pessoas tristes.”
“Exceto que a pessoa que lamentaria sua morte é um problema muito maior para nós.” A mulher riu novamente, passando o polegar sobre a bochecha de Penny. “Quão bela. É uma pena que uma mente tão brilhante não me sirva para nada. Trágico, realmente.”
“Não há chance de ela se juntar ao nosso lado?”
“Receio que essa chance já tenha passado.”
“Por quê?”
A mulher suspirou. “Eles não deveriam tê-la encontrado.”
“Você quer dizer os pais dela?”
“Mhm.”
“Acho que você está certa.” A garotinha acenou com a cabeça. “Ela estaria melhor sem o pai!”
“Mhm.” A mulher murmurou novamente, seus olhos se fechando ligeiramente. “Criança, você deveria refletir sobre suas escolhas e com quem está lidando antes que seja tarde demais. Caso contrário, as coisas ficarão muito dolorosas para todos nós.”
Suas sobrancelhas se ergueram quando notou Penny se movendo. Tanto ela quanto a garotinha assistiram enquanto Penny se abaixava e puxava algo de sua coxa. Os olhos delas se arregalaram enquanto ela de repente se espetava, forçando-se a permanecer consciente.
“Ela… ela é assustadora,” a garotinha murmurou, se aproximando da mulher. “Acho que ela acabou de se espetar para ficar acordada. Ela ouviu tudo o que dissemos?”
“Não há nada a esconder,” a mulher disse com um sorriso, observando Penny forçar seus olhos a se abrirem novamente.
Os olhos de Penny queimavam com determinação apesar do suor escorrendo por seu rosto pálido. Havia vida em seu olhar—um fogo inabalável. Ela estendeu a mão, agarrando o braço da mulher com toda a força que lhe restava.
“Quem… quem é você?” ela arfou, sua respiração entrecortada.
“Quem eu sou não importa,” a mulher respondeu suavemente, retirando os dedos de Penny de seu braço. “Mas meu propósito importa.”
Ela fez uma pausa, pegando a mão de Penny e pressionando um pequeno frasco em sua palma.
“Nós não somos nem seu inimigo nem seu aliado, Penelope Bennet. Você tem um problema diferente—uma ameaça muito maior que eu.” Baixando a cabeça, ela sussurrou, “Tome muito cuidado, Penelope. Zoren Pierson pode ser sua ruína.”
Com isso, ela recuou e gentilmente colocou a mão de Penny ao lado dela. Então, ela se virou para a criança, oferecendo sua mão, que a garotinha pegou. Enquanto começavam a se afastar, a mulher hesitou e olhou por cima do ombro.
“Aquela criança…” ela murmurou solenemente. “Eles vão matá-la. E não vão parar até que todos os erros deles sejam apagados. Isso inclui aquela criança, Nina.”
“O quê?” Penny murmurou fracamente. Mas a mulher e a menina simplesmente continuaram caminhando, suas figuras desaparecendo na escuridão.
A faca em sua coxa mal a mantinha consciente, mas a droga em seu sistema era muito mais potente do que ela esperava. Sua visão escureceu, sua força escapando. Um peso esmagador pressionava contra seu peito, dificultando a respiração.
Os olhos de Penny piscavam em direção ao pequeno frasco em sua mão. Com o último resquício de sua força, ela tentou abri-lo. Mas seus dedos estavam fracos, trêmulos. A tampa não se movia.
“Droga,” ela sussurrou, seu aperto afrouxando. “Eu vou morrer.”
O pensamento enviou uma nova onda de determinação através dela. Ela não queria morrer—não aqui, não assim. Não havia jeito de deixar isso ser o fim. Ela não podia deixar Benjamin e Slater se culparem por sua morte.
Mas pura força de vontade não era suficiente para combater uma droga potente.
“Ajuda…” ela grasnou, mal conseguindo formar a palavra. “Ajuda…”
Ela virou a cabeça em direção à escuridão, de onde ela tinha vindo.
“Ajuda…” ela sussurrou novamente, sua voz desaparecendo. “Eu estou… aqui…”
Sua consciência vacilou, e com ela, sua esperança diminuiu. ‘Droga. Não acredito… que vou morrer esta noite.’
Então, assim que a escuridão ameaçava tomá-la, uma voz distante chamou.
Penny forçou seus olhos a se abrirem—apenas o suficiente para perceber uma figura borrada correndo em sua direção.
“Penny!”
Zoren deslizou até os joelhos ao lado dela, seus olhos arregalados de alarme.
“Penny!”
Seu olhar oscilou até a faca ainda cravada em sua coxa. Sua tez estava fantasmagoricamente pálida.
“Antídoto…” ela arfou, levantando debilmente o pequeno frasco em sua mão. “…preciso… disso.”
“O quê?” Zoren franziu a testa, seguindo o olhar dela. Seus olhos pousaram no pequeno frasco justo quando ele escorregou de sua mão. Instintivamente, ele o agarrou.
“Antídoto…” ela repetiu.
“Antídoto?” ele ecoou, olhando de volta para ela. Ele não sabia o que havia acontecido—ela parecia ter sido atacada, não envenenada. Mas ele não hesitou. Ele torceu a tampa e cuidadosamente despejou o líquido em sua boca.
Algum líquido escorreu, fluindo por seu queixo. Vendo isso, Zoren tomou uma decisão instantânea. Ele engoliu o antídoto, então se inclinou e pressionou sua boca na dela, forçando o líquido para dentro de seus lábios.
O líquido claro tinha gosto horrível—forte, como vodka, mas com um amargor químico.
Então, apenas dez segundos depois—
Os olhos de Penny se abriram de repente enquanto ela arfava por ar.
SUSPIRO!