MIMADA PELOS MEUS TRÊS IRMÃOS: O RETORNO DA HERDEIRA ESQUECIDA - Capítulo 1173

Capítulo 1173: Ai!

Todos estavam procurando por Penny, Zoren e Mark. Como todos os inimigos tinham sido subjugados e trancados, e os reféns resgatados, todos formaram uma equipe unicamente para encontrar esses três.

Eles já tinham procurado em todos os cômodos de cada prédio.

Então, para onde eles foram?

Eles não poderiam simplesmente ter desaparecido no ar, certo?

A resposta foi…

******

[Mais cedo…]

“Terceiro — Terceiro Irmão?” Penny arquejou mentalmente, seus olhos se arregalando enquanto assistia Slater se aproximar do inimigo. Slater apontou seu rifle para o homem, parando quando o cano pressionou contra o peito do homem.

Uma parte dela estava dizendo para parar de assistir e olhar para outro lado. Outra parte estava dizendo para pular e impedir Slater de machucar o homem. Ela não queria pensar muito sobre isso. Afinal, em uma situação como essa, qualquer um teria que levantar coragem para pegar uma arma e se defender.

“Onde está minha irmã?” Slater perguntou calmamente, mas o silêncio no corredor carregou sua voz até o fim de cada parede. “Você disse que havia uma mulher aqui — onde está ela?”

“Eu não sei,” o homem exalou. “Eu só estava me escondendo durante todo o caos. Por favor, eu não vou revidar.”

O maxilar de Slater se contraiu. “Ela estava machucada?”

“Eu não sei!”

“Ela estava!?”

A respiração do homem falhou. Com a arma pressionada contra o seu peito, a última coisa que ele queria era que Slater puxasse o gatilho. “Eu… eu não tenho certeza, mas eu olhei de relance. Ela não está machucada — pelo contrário, machucou todos no caminho!”

Na mente do homem, ele se perguntava como esse homem poderia agir tão preocupado com alguém que claramente dominava o campo de batalha? Sem que ele soubesse, a mulher de quem Slater estava falando era diferente da mulher de quem o homem estava pensando.

Slater estava perguntando sobre Penny, mas o homem só tinha visto Menta. Considerando que havia duas guerreiras no campo de batalha, a confusão era inevitável.

“Eu deveria…” Os pensamentos de Penny se perderam, dizendo a si mesma para se revelar. No entanto, em algum lugar em seu coração, ela queria ver o que aconteceria a seguir. Slater abriria fogo? Ou ele simplesmente iria embora, como ela esperava?

Embora o corredor estivesse escuro, com pouca luz além da luz da lua, ela teve uma visão clara do perfil lateral de Slater. Ao contrário do que ela esperava, ele não parecia encurralado ou assustado. Pelo contrário, ele parecia um pouco agressivo e decidido.

Em outras palavras, ele não parecia alguém forçado a pegar uma arma para se defender. Ele… Slater… parecia muito familiarizado com a situação.

‘O que está acontecendo?’ Penny pensou, apenas para sentir um leve puxão em suas costas. Assustada, Penny virou-se com o rifle pronto, apenas para ver uma garotinha olhando para ela. Linhas profundas apareceram entre suas sobrancelhas.

A garotinha estava usando um vestido branco simples manchado de sujeira e sangue. Abaixo dos olhos havia escuridão, mas ela tinha um olhar de esperança nos olhos. Penny intuiu que ela era uma das reféns, já que havia visto algumas mulheres mais cedo nos quartos.

A garotinha puxou a barra do vestido rasgado de Penny e apontou em uma direção. Penny seguiu a direção que a garotinha estava apontando, apenas para desviar o olhar de volta para a garotinha.

“Ei,” Penny sussurrou. “É perigoso aqui fora. Vou te levar para um lugar seguro.”

A garotinha balançou a cabeça e apontou na mesma direção.

Penny apertou os lábios em uma linha fina antes de olhar novamente por cima do muro. Assim que o fez, viu Slater derrubando o outro homem com a coronha de seu rifle. Depois disso, Slater se virou e saiu na outra direção.

Seus olhos caíram sobre o homem inconsciente encostado contra o muro. Slater não havia disparado, mas acertou o homem com força suficiente para deixá-lo inconsciente. Penny engoliu em seco e olhou de volta para a menina, sabendo que a ajuda já havia chegado e que Slater ficaria bem.

“O que tem lá?” ela perguntou à garotinha quando a encarou novamente. Mas a garotinha apenas respondeu puxando o vestido e apontando em uma direção.

As linhas na testa de Penny se aprofundaram, mas tudo que a garotinha fez foi puxar o vestido. Quando Penny não se mexeu, a garotinha a soltou e correu escada abaixo.

“Espere—” Penny a parou silenciosamente, apenas para pausar enquanto olhava para onde Slater foi.

Após um segundo, ela apertou os dentes e seguiu a garotinha.

Cada prédio tinha algumas entradas e saídas. O caminho que Penny havia entrado era uma das entradas menores — a entrada dos fundos. Ela sabia que provavelmente havia mais saídas, mas não tinha tempo para estudar a estrutura minuciosamente.

A garota a levou por outro caminho, que a levou ao que parecia ser uma saída de emergência.

“Espere!” Assim que Penny saiu das escadas de emergência, viu a garotinha ainda correndo. “Droga.”

Penny sibilou, acelerando o passo para seguir a garota. Enquanto o fazia, notou que a garotinha se dirigia para um lugar além do pátio. Elas estavam se afastando do prédio, mas Penny seguiu. Ela não sabia onde isso levaria ou o que esperar, mas sabia que tinha que seguir a garotinha.

Depois do que pareceram horas, Penny encontrou uma pequena clareira. Seus passos desaceleraram, olhos na garotinha, que havia parado de correr. A garotinha olhou lentamente de volta para Penny e apontou para o galpão. Embora a área ao redor estivesse escura, a pequena lâmpada pendurada do lado do galpão proporcionava alguma luz.

Penny se aproximou da garotinha e se virou para ela. “Tem alguém lá dentro?” ela perguntou. A garota acenou com a cabeça. “Alguém que precisa de ajuda?” A garota acenou novamente. “Certo. Fique aqui. Vou verificar, tudo bem?”

Tendo dito isso, Penny deu um tapinha suave na cabeça da garotinha antes de avançar em direção ao galpão. Seus passos eram cuidadosos enquanto puxava a trava de madeira que era usada como cadeado. Lentamente, ela abriu a porta e verificou o interior. Mas, infelizmente, ela foi tomada por confusão ao ver que não havia ninguém dentro.

“Ai!” Penny contraiu o rosto quando sentiu uma picada leve na coxa, olhando para baixo instintivamente. Ela viu a mesma garotinha segurando uma seringa, que acabara de injetar na coxa de Penny.