Mia Não é uma Encrenqueira! - Capítulo 782
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Capítulo 782: As pálpebras continuam piscando
“Você vai hoje?” Era raro Alex não ir correr e descer do andar de cima. Ontem à noite, sua filha havia aquecido a comida e aguardado por ele voltar. Infelizmente, ela já estava dormindo quando ele chegou em casa.
“Papai!” Os olhos de Amelia brilharam. Antes que ela pudesse se jogar nele, Alex a pegou no colo. “Vamos lá. Papai vai te levar. Seu tio mais velho não pode fazê-lo com tanta neve.”
Jorge olhou para Alex.
Depois do café da manhã, Jorge, Alex e Ling, além de Amelia e Amelia, saíram. Emma fez birra e quis ir com eles, mas a Sra. Walton não permitiu. Ela disse que a neve lá fora estava pesada demais e que ela ia causar problemas.
Harper estava parado na porta com um caderno grosso na mão. Ele instruiu: “Voltem cedo. Fiz um guia de atualização para vocês.”
William segurou a mão de Ling e saiu. Lucas estava parado na porta, com as mãos nos bolsos, em uma atitude despreocupada. William arqueou as sobrancelhas. “Lucas, tem certeza de que não quer ir? Se quiser ir, é só falar. Não é normal crianças gostarem de seguir suas mães? Ou você quer seguir sua irmã?”
Lucas deu um sorriso cínico. “Não é da sua conta!”
Alex pegou Amelia no colo e caminhou em direção ao carro. “Vamos!”
Amelia deu risadinhas.
“Voltem cedo,” lembrou a Sra. Walton a Jorge. “Lembre-se de colocar as luvas na Mia. Não deixem ela congelar.”
Jorge assentiu.
A Sra. Walton sorriu e observou. Amelia estava vestindo uma jaqueta preta de pena com um chapéu rosa decorado com um coelhinho branco de pelúcia. Ela parecia perfumada, doce e macia. Antes de o carro partir, Amelia ainda colocou a cabeça para fora da janela e levantou seu pequeno rosto para acenar para a Sra. Walton. A Sra. Walton acenou de volta, mas quando viu o carro desaparecer no final da estrada, suas pálpebras começaram a latejar sem motivo.
“O que está acontecendo…” murmurou a Sra. Walton. “Minhas pálpebras não param de tremer. Está tudo bem…”
O Sr. Walton estava assistindo ao noticiário ao lado e disse: “O que pode acontecer? Jorge está cuidando. Alex também está lá. Você está se preocupando à toa.”
As pálpebras da Sra. Walton ainda estavam tremendo, deixando-a inexplicavelmente inquieta. Ela nem estava com humor para repreender o Sr. Walton. Preocupada, ela ligou para Jorge. “Está nevando e escorregadio. Diga para Alex dirigir com cuidado.”
A voz de Jorge veio. “Não se preocupe, Alex sabe o que está fazendo.” Ele era mais cuidadoso do que qualquer um no carro.
A Sra. Walton assentiu e pensou por um momento antes de dizer: “Voltem cedo. Cuidem da Mia. Está muito frio. Não deixem as duas crianças saírem do carro.”
Jorge resmungou e desligou.
Amelia perguntou: “O que aconteceu com a Vovó?”
Jorge virou-se para olhá-la e disse: “Está tudo bem.”
O carro parou na beira da estrada ao pé da montanha desolada. Aquele lugar era relativamente remoto, e havia poucas pessoas por perto. Não havia ninguém específico para remover a neve. Depois de sair do carro, era preciso caminhar pela estrada até a base da montanha desolada. Ling saiu do carro primeiro. Amelia encostou-se à janela do SUV e acenou para ela. “Tia, volte rápido. Tome cuidado!”
Ling assentiu enquanto caminhava para frente. No final, ela escorregou e rolou na neve.
William: “…”
Jorge: “…”
William, apressado, quis sair do carro, mas Jorge já havia aberto a porta e dito: “Não saia. A neve está muito funda.” Suas pernas eram longas, e ele conseguia pisar na neve, mas seu casaco preto ficou manchado de neve.
“Consegue se levantar?” Jorge estendeu a mão.
Deitada na neve, Ling olhou diretamente para ele e de repente disse: “Ostra…”
Jorge: “???” Ostras? Ela queria ostras? Ele segurou uma das mãos de Ling e a puxou para cima. “Vou pedir para alguém preparar pra você quando voltarmos.”
Ling franziu o cenho e fez o máximo para lembrar. Ela repetiu: “Lavar…” Olhou para o homem alto à sua frente. Flocos de neve caíam em seu cabelo, mas ele franzia a testa levemente e ainda não entendia suas palavras.
Ling tentou novamente e finalmente disse as duas palavras que desejava dizer: “Eu gosto…”
Jorge ficou levemente surpreso. Ling tinha um rosto pálido, mas belo, diante dele. Seus cílios pretos e curvados piscavam levemente. Ainda era difícil para ela falar, mas ela estava se esforçando. Ela estendeu a mão como se quisesse lhe dar algo.
Jorge, instintivamente, levantou a mão e viu que ela havia colocado um punhado de neve misturada com lama em sua palma. Estava um pouco sujo. Ling se esforçou para repetir: “Eu gosto!” Olhou para ele e articulou claramente. Disse com firmeza: “Eu… gosto… de você!”