Mia Não é uma Encrenqueira! - Capítulo 781
- Home
- Mia Não é uma Encrenqueira!
- Capítulo 781 - Capítulo 781: Porque Eu Gosto Tanto de Você
Capítulo 781: Porque Eu Gosto Tanto de Você
“””
Era inverno, e o céu escurecia muito rapidamente. Quando Jorge voltou para casa, ele de repente viu duas figuras, uma grande e uma pequena, não muito longe da casa. Amelia viu que ele havia retornado e correu pela neve. “Tio Mais Velho, você voltou? Por que só voltou agora que está escuro?”
Jorge sorriu calorosamente e disse, “Eu fiquei um pouco mais tarde por causa de uma reunião hoje.”
Amelia esticou a cabeça. “Meu papai também não voltou. Não o vejo há alguns dias.”
Jorge a abraçou e disse enquanto caminhavam para dentro, “Seu papai provavelmente vai voltar mais tarde também.”
Amelia assentiu e imediatamente se soltou. “Então vou esquentar a comida para Papai! A propósito, Tio Mais Velho, estou trazendo a Tia Mais Velha para carregar amanhã!”
Jorge assentiu e observou Amelia correr para a cozinha. Enquanto corria, ela gritava, “Babá Wu, onde você está?”
Babá Wu rapidamente saiu sorrindo. “O que há de errado?” As duas caminharam em direção à cozinha enquanto conversavam.
Jorge se virou e viu que Ling ainda estava lá fora. Ele parou e perguntou, “O que houve?”
A neve pesada caía no cabelo e nos cílios de Ling. Ela não sentia o frio. Ela não sentia a temperatura do mundo. Ling olhou para Jorge fixamente e hesitou ao dizer, “Lavar…”
Jorge deu alguns passos lentos e se aproximou dela. Ele tirou a neve do cabelo dela e olhou para a barra da calça. Ling estava usando um par de chinelos de algodão rosa que William tinha comprado para ela. Eles estavam limpos. Ela estava limpa, então por que precisava tomar banho?
“Vamos entrar,” disse Jorge. No entanto, Ling não se moveu. Ela disse teimosamente novamente, “Lavar…”
Jorge abaixou os olhos para olhá-la. Ling também ergueu os olhos para ele. Sob a luz, os flocos de neve eram tingidos por uma luz amarela quente. Quando pousavam em seu casaco de caxemira preto, faziam com que ele parecesse ainda mais frio.
Ling: “Lavar…”
Jorge tocou a cabeça dela com desamparo. Sua voz fria suavizou um pouco enquanto ele dizia, “Tudo bem, mesmo que você queira tomar banho, primeiro precisa entrar. Vamos lá.” Ele segurou uma das mãos dela e a levou para dentro de casa como se estivesse segurando a mão de uma criança. Ele meio puxou e meio a convenceu, chamando uma empregada para encher a água para ela.
“Vá.” Jorge tirou o casaco e o pendurou no cabide. Ling se recusou a sair. Ela olhou para ele com um olhar amuado, como se estivesse irritada.
Jorge ficou sem palavras. Ele olhou para o andar de cima e perguntou incerto, “Você quer que eu… lave?”
Ling olhou para ele sem dizer nada.
A boca de Jorge se contraiu. “Seja boazinha. Vá com os empregados. Não é conveniente para mim.”
Ling pressionou os lábios e abaixou seus belos olhos. No final, ela obedientemente saiu com os empregados.
No quarto, Ling estava sozinha na banheira. Aos poucos, ela deslizou para baixo e ficou submersa na água. Algumas bolhas surgiram. Logo, a água ficou calma, sem bolhas.
Subitamente, com um splash, Ling ficou de pé. Água escorria de sua pele pálida e suave e caía na banheira. Ela assentiu afirmativamente. “Pronto, terminei de tomar banho.” Então ela saiu para colocar suas roupas.
“Olá.” Sete agarrou o cabide com os dois pés e cumprimentou Ling. “Você já comeu?”
Ling olhou para ele e abriu a boca. Ela balbuciou, “Lavar…”
Sete: “Lavar o quê?”
Ling: “Lavar!”
Sete desceu voando e pousou no ombro de Ling. Ele inclinou a cabeça e olhou para ela. Em seguida, ele balançou a cabeça. “Os humanos são tão complicados. Eu não faço ideia do que você está dizendo.” Com isso, ele voou embora.
Ling: “…” Esse maldito pássaro mentiroso! Ele prometeu ensiná-la a falar!
No dia seguinte, Amelia vestiu suas roupas e sapatos, lavou o rosto e saiu correndo de seu quarto. Sete a seguiu. Com um bater de asas, ele voou. Isso fez o coração do Gold coçar. Ele queria pular e mordê-lo até arrancá-lo!
“Bom dia!” Sete pousou no ombro de Amelia. Estava frio demais recentemente, então ele não podia sair. Ele só podia observar a neve pela janela de casa. Estava quase sufocando.
Amelia virou-se para olhá-lo e estendeu a mão para cutucar sua cabeça. Ela disse, “Sete, bom dia.”
Sete esfregou a mão de Amelia de forma afetuosa e disse, “Querida, você é uma ostra?”
A voz de Amelia estava suave. “O quê?”
Sete: “Porque estou chocado com sua beleza! Eu gosto de você!”
Gold: “…” Ele revirou os olhos em silêncio.
Amelia balançou a cabeça e correu escada abaixo. Era o solstício de inverno hoje. Vovó havia dito que queria fazer bolinhos de arroz glutinoso com gergelim e amendoim. Ela queria levar sua tia para carregá-la cedo para que pudesse comer bastante primeiro. Quando voltasse, poderia fazer bolinhos de arroz glutinoso com Vovó!
“””