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831: Capítulo 830 831: Capítulo 830 Jenkins perguntou imediatamente, “Por quê?”
Sean lançou-lhe um olhar frio, e ela instintivamente recuou.
Esse cara tinha sido uma fonte de intimidação por tanto tempo quanto Jenkins podia se lembrar, desde quando eram crianças.
Sean não respondeu sua pergunta. Em vez disso, Keira, que vinha observando silenciosamente, interveio. “Se eu tivesse que adivinhar, você provavelmente não volta muito desde os dez anos, né?”
O olhar de Sean brilhou com surpresa, então ele assentiu levemente. “É.”
Jenkins ainda parecia perplexa. “Mas por quê?”
Sean a encarou novamente. “Cala a boca.”
Jenkins disse, “… Tá bom.”
Sem dizer mais nada, Sean se dirigiu para a cozinha.
Desde a revelação de sua verdadeira natureza, Sean não se incomodava mais em fingir ser o cavalheiro refinado que uma vez projetou. A transformação estava completa: foi-se a fachada gentil, substituída por seu eu afiado e intransigente. Além do mais, depois de se alinhar descaradamente com Keira, ele praticamente tinha se mudado para a propriedade Olsen, aparecendo diariamente para comer o que ela cozinhasse.
E se isso não bastasse—
Seu comparsa se encarregou de anunciar a chegada de Sean como um decreto real. “Cuidado com isso! Não arranhe nada, certo?” o capanga rosnou para os carregadores antes de marchar até Keira.
“Senhorita Olsen, onde fica o quarto que o Senhor Igreja vai ficar?”
Keira piscou, pega de surpresa.
“Como é? Ele vai se mudar?”
“Claro,” o capanga piou. “Nosso chefe planeja comer sua comida todos os dias. Morar aqui vai nos poupar o incômodo de ir e voltar. A propriedade Olsen é imensa—certamente tem um quarto vago em algum lugar?”
Bem, ele não estava errado.
A mansão Olsen se espalhava com dezenas de quartos em cada andar—mais que suficientes para convidados, funcionários e residentes.
Mas o problema era que a família Olsen era grande. Muito grande. E eles nunca dividiram a propriedade.
Adicione a isso o número crescente de “convidados” não convidados que tomaram residência semi-permanente, e todos os quartos de hóspedes ensolarados, com vista privilegiada, já haviam sido reivindicados.
Keira suspirou e seguiu para a cozinha, onde Sean estava saboreando uma tigela de macarrão que ela havia preparado.
Keira não era uma chef profissional, afinal. Cozinhar para o Sean todos os dias não era exatamente parte do plano, então ela manteve as coisas simples—sopas, macarrão, talvez um pouco de pão.
Ainda assim, Sean, exigente como era, parecia perfeitamente contente, polindo suas refeições com uma satisfação quase infantil.
Era ridículo. Em apenas alguns dias de estadia na propriedade Olsen, ele visivelmente ganhou corpo.
Seu rosto estava radiante, e ele parecia tão etéreo que era difícil dizer se era incrivelmente bonito ou absurdamente belo.
Ao ouvir a aproximação dela, Sean se virou, seus olhos amendoados e brilhantes faiscando com o que quase parecia ser mágoa. Ele terminou seu macarrão em pequenas mordidas deliberadas e depois saiu sem dizer uma palavra.
Indo direto para Jenkins, anunciou: “Você. Sai do seu quarto.”
Jenkins estava em choque.
Isso era um absurdo!
Ela queria protestar. Ela realmente queria.
Mas a presença intimidadora de Sean fez suas palavras vacilarem.
Felizmente, alguém não teve tais escrúpulos.
“Não. Não vai acontecer.”
Peter acabava de entrar.
Depois de um longo dia de trabalho, tudo o que Peter queria era relaxar.
Mas voltar para casa e ver sua namorada sendo intimidada? Absolutamente não.
Jenkins estava atualmente ocupando o quarto principal de Peter.
Peter arregaçou as mangas, avançando em direção a Sean. “Quem você pensa que é?”
Os olhos de Sean escureceram, um perigoso brilho aparecendo em seu olhar.
Antes que as coisas escalassem, a voz calma de Keira se fez ouvir. “Ele é o meu quinto irmão.”
Instantaneamente, a tensão na expressão de Sean se dissolveu.
Não tinha jeito. Esse cara não era alguém que ele poderia matar.
Se fizesse isso, lá se iria sua refeição.
Soltando um resmungo mal-humorado, Sean murmurou, “Tudo bem. Posso pelo menos ter um pouco de espaço aqui?”
“Para quê?” Keira perguntou, confusa.
“Para construir uma casa.”
Keira ficou sem palavras.
Ela apertou a ponte do nariz. “Não há necessidade para isso. Você pode pegar o quarto de hóspedes que o Peter está usando.”
“E eu?” protestou Peter.
“Volte para o seu quarto,” disse Keira simplesmente.
As palavras dela fizeram as bochechas de Jenkins corarem.
Os dois estavam passando por um período difícil ultimamente, cada um teimosamente se apegando ao seu próprio espaço.
A sugestão de Keira era um empurrão evidente para a reconciliação.
Jenkins tossiu constrangida, olhando para Peter, que piscou para ela em confusão antes de perguntar: “Mas… onde a Jenkins vai dormir?”
Keira estava perplexa.
Assim como Jenkins.
Até Erin, que estava casualmente comendo pistaches, engasgou com um na obviedade de Peter.
Sério, como esse cara conseguiu arrumar uma namorada?
Com um puxão forte na orelha dele, Jenkins estalou: “Como assim? Dividir a cama comigo é tão difícil para você?”
Peter gaguejou, “Não! Eu só… não estava pensando!”
Ela o arrastou escada acima para arrumar suas coisas.
Enquanto Peter carregava seus pertences para fora do quarto, perguntou a Sean, “Precisa de uma empregada para trocar os lençóis para você?”
Sean zombou. “Não.”
“Isso é nojento. Eu dormi lá,” retrucou Peter, visivelmente irritado.
Sean não perdeu o ritmo. “Eu sei. É por isso que estou esvaziando o quarto e substituindo tudo com meus próprios móveis.”
Ele gesticulou, e sua equipe de capangas invadiu o quarto.
Na próxima hora, o outrora aconchegante quarto de hóspedes foi transformado em um espaço elegante com mobiliário de estilo antigo, todo traço da presença de Peter esfregado e removido.
Lá embaixo, Jenkins e Erin se aproximaram de Keira, sussurrando: “Ei, Keira, qual é o problema com o Sean? Por que ele não voltou para a família South depois que fez dez anos?”