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829: Capítulo 828 829: Capítulo 828 Os olhos de Monbatten se arregalaram em descrença enquanto ele olhava os resultados do teste de DNA em suas mãos. Lentamente, voltou seu olhar para a pequena Amy.
Naquele momento, Monbatten sentia como se estivesse sonhando.
Alguém lhe diga — isso realmente está acontecendo? A criança que ele tinha ansiado por todos esses anos estava bem na sua frente!
Seus olhos imediatamente ficaram avermelhados. Ele se agachou e envolveu Amy em um abraço apertado. “Amy, eu sou seu papai!”
Amy assentiu entusiasmada. “Eu sei, Papai!”
A voz de Monbatten tremeu. “Diga novamente. Me chame de ‘Papai’ mais uma vez.”
“Papai!”
Ouvir a palavra novamente enviou um tremor pelo seu peito, seu coração frio e endurecido de repente amolecendo.
Ele tinha estado com muitas mulheres ao longo dos anos, mas nunca realmente se importou com nenhuma delas. Como rei, o amor era um luxo que ele não podia se dar ao luxo.
Sua harém de mais de cem mulheres estava lá por apenas uma razão: produzir herdeiros.
Mas nenhuma delas — nenhuma delas combinada — importava sequer uma fração do quanto a pequena Amy importava para ele.
Por cinco longos anos, Monbatten tinha sonhado com esse momento, ansiado por ele, todos os dias. Agora, segurando-a em seus braços, ele queria gritar, deixar toda a frustração e vazio que tinha suportado extravasar. Mas ele se conteve, com medo de assustá-la.
Afinal, ela era tão pequena, tão delicada, como uma boneca de porcelana que poderia quebrar com o menor descuido.
Seus olhos emoldurados de vermelho enquanto ele olhava para Amy. Então, de repente, ele a soltou e começou a rir alto.
Monbatten, o poderoso rei, finalmente tinha uma filha!
Monbatten, o governante do País A, tinha um herdeiro!
Ele se levantou abruptamente e se voltou para os guardas atrás dele. “Esta é minha filha.”
Os guardas assentiram. “Parabéns, Vossa Majestade.”
Monbatten colocou uma mão sobre a boca, virando-se para Sean na sala. “Sean, minha filha!”
Sean sorriu. “Parabéns.”
Monbatten então olhou para Keira, apontando empolgadamente para Amy. “Ela é minha. Ela é minha filha!”
Keira ergueu uma sobrancelha, seus lábios se retorcendo. “Entendi.”
Quando o olhar de Monbatten pousou em Lewis, Lewis recuou calmamente antes que Monbatten pudesse dizer uma palavra.
A atenção de Monbatten então se voltou para Jenkins e Erin, que estavam sentados no canto, comendo pistaches e claramente apreciando o espetáculo.
Ele correu até lá, agarrando Jenkins em um abraço. “Minha filha — Amy é minha filha!”
Jenkins se retraiu. “Eu sei, Vossa Majestade. Agora, por favor, me solte.”
Monbatten a soltou e imediatamente atirou-se para Erin. “Minha filha! Eu tenho uma filha!”
Erin encarou em branco enquanto Monbatten se aproximava. Justamente quando ele estava prestes a agarrá-la, Charles, que acabara de chegar da escola, interveio com um grito alto.
“Pare!”
Monbatten congelou.
Charles marchou, se colocando entre Monbatten e Erin. Ele deu a Monbatten um abraço rápido e desajeitado. “Tudo bem, já chega. Tire as mãos da minha namorada.”
Sem se incomodar, Monbatten retornou o abraço com entusiasmo. “Meu amigo, eu encontrei minha filha!”
Charles suspirou. “Sim, eu sei.”
Monbatten o soltou e imediatamente voltou sua atenção para Amy.
Keira não pôde deixar de apertar a ponte de seu nariz. A reação de Monbatten era demais, até mesmo para ele. Ela murmurou, “Você precisa se acalmar.”
“Acalmar? Como posso me acalmar?”
De repente, Monbatten caiu de joelhos diante de Amy, abraçando-a apertadamente enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Você tem ideia de quanto pressão eu estive sob todos esses anos? Todos me adoram como seu rei, mas eu não tinha filhos! Nenhum herdeiro! Todos continuavam me pressionando para ter um, mas eles não entendiam minha dor — eles não entendiam…”
Suas lágrimas agora caíam mais fortes. “Eu pensei que nunca teria um filho meu, mas então eu encontrei você. Minha filha!”
Amy, vendo-o chorar tão miseravelmente, estendeu sua pequena mão e gentilmente enxugou suas lágrimas. “Papai, não chore. Estou aqui!”
Essas palavras suaves e reconfortantes trouxeram um sorriso brilhante ao rosto de Monbatten. “Tudo bem, tudo bem. Papai não vai chorar. Minha pequena princesa — não, minha pequena rainha. Amy, você vai para casa com o Papai?”
Ouvindo isso, Amy lançou um olhar nervoso para Keira.
Keira franziu a testa, seus lábios se apertando.
Monbatten seguiu o olhar de Amy, olhando diretamente para Keira. “Senhorita Olsen, já que a mãe de Amy se foi… eu sou seu único pai agora. Ela pertence comigo!”
Keira soltou um suspiro profundo.
A coisa que ela mais temia finalmente aconteceu.
Amy não poderia ir com Monbatten — não agora. Amy era a única filha de sua irmã, seu único vínculo com sua falecida irmã. Mas se ela recusasse, Monbatten lutaria pela guarda?
A frágil paz que eles acabaram de estabelecer se despedaçaria novamente?
Enquanto Keira ainda estava perdida em pensamentos, Amy falou suavemente. “Papai, estou com medo de ir com você.”
Monbatten piscou. “Por que não?”
“Porque o tio e o irmão que vi naquele dia eram realmente assustadores”, disse Amy inocentemente. “Mamãe disse que não devo ir para lugares perigosos.”
Suas palavras atingiram Monbatten como um caminhão. Ele instantaneamente entendeu seu significado.
O País A estava repleto de ameaças no momento. Se ele levasse sua filha de três anos de volta, e se seu irmão mais velho a transformasse em um alvo?
O que ele estava pensando, deixando suas emoções tomarem conta assim?
Mas se não para casa…
Ela teria que ficar com a família Olsen?