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- Capítulo 819 - 819 Capítulo 818 819 Capítulo 818 Keira e Jenkins trocaram um
819: Capítulo 818 819: Capítulo 818 Keira e Jenkins trocaram um olhar e depois voltaram a prestar atenção na cena que se desenrolava à frente deles.
Jenkins se inclinou e murmurou, “Se Monbatten realmente adotar o filho do príncipe, a luta pelo poder no País A vai se dividir em duas facções. Isso não afeta diretamente a gente — se é que afeta, quanto mais caos, melhor a chance de recuperarmos nossa posição. Mas, considerando que ele acabou de prometer apoiar meu retorno, desejar-lhe mal parece um pouco… ingrato.”
Keira assentiu em concordância.
A pequena Amy, no entanto, protestou indignada, “Papai já tem a mim como sua filha! Por que ele precisaria do filho de outra pessoa?”
Erin não conseguiu deixar de rir. “Amy, você tem uma imaginação e tanto. Você realmente pensa que é uma pequena princesa?”
“Eu sou uma princesa!” Amy declarou, com as mãos na cintura, olhando desafiadoramente para Erin.
Antes que alguém pudesse responder, Amy lançou um olhar preocupado para Monbatten e correu em direção a ele. Jenkins, rápido nos pés, a pegou pelo colarinho da blusa, levantando-a em seus braços. “Calma aí, pequena! Aquilo não é apenas uma discussão casual. Esse tipo de disputa pode se tornar sério — sério de vida ou morte. Fique fora disso.”
Amy chutava suas pequenas pernas em frustração. “Mas eu sou a filha dele! Por que ninguém acredita em mim? Argh!”
Keira lançou um olhar lateral para Amy, com uma expressão pensativa.
Enquanto isso, a tensão na sala escalava. Monbatten e seu irmão se encaravam, com uma hostilidade mútua quase palpável.
O príncipe quebrou o silêncio. “Por que você não está dizendo nada?”
Monbatten baixou o olhar e disse calmamente, “Por que você não checa o seu celular, irmão?”
O príncipe franziu a testa. “O que meu celular tem a ver com isso? Pare de mudar de assunto—”
Antes que ele pudesse terminar, seu celular vibrou alto. Ele olhou para a tela e hesitou antes de atender a chamada. O que quer que tenha sido dito do outro lado, fez seu rosto escurecer consideravelmente. Ele se virou para Monbatten, com uma voz afiada. “Isso foi você, não é?”
O tom de Monbatten permaneceu medido. “Se seus campos de petróleo estivessem regulares, não haveria o que eu pudesse fazer.”
Você—”
Monbatten o interrompeu. “Eu sugeriria resolver essa questão antes que torne-se pública. Caso contrário…” Seu olhar desviou-se brevemente para o menino de dez anos que estava por perto. “A reação seria tal que me impossibilitaria de adotar seu filho — mesmo que eu quisesse. A opinião pública é crucial, afinal.”
Virando o argumento do príncipe contra ele mesmo, Monbatten deixou seu irmão visivelmente furioso.
Após uma longa e tensa pausa, o príncipe respirou fundo, claramente tentando controlar sua raiva. “Certo, Monbatten. Você venceu essa rodada. Mas você terá que voltar eventualmente. O resto da família real já tomou sua decisão. Uma vez que você retornar, não será mais capaz de fugir dessa questão.”
Com isso, ele girou nos calcanhares, pronto para sair.
“Espere,” disse Monbatten, com uma voz calma, mas firme.
O príncipe parou, olhando com cautela para trás. Monbatten fez um gesto em direção ao menino. “Leve seu filho com você.”
O rosto do príncipe ficou numa tonalidade ainda mais intensa de vermelho, mas ele não disse nada. Ele mandou sua comitiva ir embora, seu outrora orgulhoso desfile reduzido a uma retirada derrotada.
Sean se aproximou de Monbatten assim que eles se foram. “Qual é o seu plano agora?”
Monbatten soltou um suspiro cansado. “Crera é minha última esperança. Se eu conseguir encontrar uma cura aqui, ou pelo menos alguém que possa me ajudar a gerar um filho, eu talvez consiga me dar mais tempo. Caso contrário…” Ele pausou, com a voz pesada. “Então, pelo bem da estabilidade em casa, não terei escolha senão adotar.”
Sean assentiu compreensivamente. “O poder vem com seu preço, Monbatten. Quanto maior o poder, mais pesadas as correntes que te prendem. Mantenha-se forte.”
Monbatten deu-lhe um sorriso fraco. “Há um ditado aqui em Crera: ‘O carro encontrará seu caminho quando alcançar a montanha.’ Eu ainda tenho uma semana neste país. Quem sabe? Talvez eu encontre uma solução — ou até mesmo um milagre.”
Sean riu. “Exato. Não antecipe problemas do futuro. Vamos aproveitar essa semana e curtir nosso tempo aqui.”
Eles ergueram seus copos num brinde, o tinir dos copos quebrando o clima sombrio.
Depois de terminar sua bebida, Monbatten olhou para Keira e os outros. Seu olhar pousou em Amy, ainda se debatendo nos braços de Jenkins. “Se eu realmente tiver que adotar uma criança,” ele refletiu alto, “aquela pequena garota não seria uma escolha ruim.”
Sean seguiu seu olhar e riu. “Isso pode ser difícil. Rei Monbatten, você pode ser da realeza no País A, mas a família Olsen é a realeza dos negócios aqui. Amy é a pequena princesa preciosa deles. Sem falar em Keira Olsen e Lewis Horton — ambos são incrivelmente protetores em relação a ela.”
Monbatten suspirou. “Eu estava apenas pensando alto…”
Sean lhe lançou um olhar compreensivo. “Posso perguntar-lhe algo? Você está realmente aqui em Crera apenas para tratamento?”
O sorriso de Monbatten tornou-se enigmático. “Você percebeu, não é?”
“Sim. Seus homens parecem estar procurando alguém em Clance.”
A expressão de Monbatten amoleceu, e ele desviou o olhar. “Anos atrás, passei uma noite maravilhosa com uma mulher de Crera. Se eu tenho um filho, é dela. Estou esperando… talvez eu encontre essa criança.”