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817: Capítulo 816 817: Capítulo 816 O guarda lançou mais um olhar para Amy, com os lábios se abrindo como se fosse falar, mas rapidamente desviou o olhar para Lewis e Keira.
Essa menininha realmente era filha deles?
Melhor ficar quieto, ele pensou.
Depois do jantar, Amy ficou colada em Monbatten, seguindo-o como uma fiel parceira. Ela sentou-se quietinha ao lado dele, observando suas conversas com os vários convidados. Diferente da maioria das crianças da sua idade, Amy não se mexia ou causava confusão.
Monbatten lançou um olhar para ela, sua curiosidade despertada. “Você não está entediada?”
Amy balançou a cabeça, seu rosto se iluminando. “De jeito nenhum!”
Na verdade, ela estava emocionada. Nunca tinha estado rodeada por tantos adultos, participando de conversas animadas. Era uma mudança refrescante em relação às habituais reuniões silenciosas das quais seus pais a mantinham afastada.
O que mais a fascinava era o sotaque distinto de Monbatten. Embora ele falasse na língua do País A, Amy percebeu que podia entendê-lo—graças às lições que sua mãe lhe havia dado quando criança.
“Você entende o que estamos dizendo?” Monbatten perguntou, visivelmente surpreso.
Amy acenou com a cabeça, animada. “Mamãe me ensinou quando eu era pequena.”
Ele ergueu uma sobrancelha. “Por que ela te ensinaria isso?”
“Ela disse que eu precisaria para falar com meu pai um dia.” Amy inclinou a cabeça e sorriu. “Papai, você vai me ensinar a falar como você?”
Monbatten soltou uma risada rara. “Claro.”
Ele começou a ensinar algumas frases básicas a ela, e Amy as imitava com precisão, ganhando sua aprovação divertida.
Do outro lado da sala, Keira e Lewis observavam a troca de olhares, suas expressões uma mistura de descrença e intriga.
Keira se inclinou em direção a Lewis, sussurrando, “Como Monbatten está se dando tão bem com Amy?”
Lewis franziu a testa, ainda olhando para o par. “Eu também estive pensando nisso.”
Foi então que Jenkins se aproximou deles, sorrindo maliciosamente. “Nada mal, Keira! Talvez você não seja ótima em fazer conexões, mas certamente sabe como puxar as cordas. Você sabia que Amy conquistaria Monbatten assim? Foi por isso que você a trouxe?”
Keira piscou. “O quê?”
Jenkins acenou com o dedo para ela. “Ah, vamos lá. Você nunca trouxe Amy para conhecer os convidados antes, e agora de repente ela está aqui. Admita—você planejou isso!”
Keira ficou sem palavras. Ela queria protestar, mas seus olhos se voltaram para Monbatten.
Em menos de uma hora, Amy o fez rir mais de dez vezes—um feito raro para um homem notório por seu comportamento austero.
Perto dali, Erin rachava um pistache e encostava na parede, observando a cena se desenrolar. “Sabe, Amy realmente tem uma aura de princesa. Você não percebeu? Ela até está imitando Monbatten.”
Keira suspirou longamente. Ela tinha notado. Cada gesto sutil, cada maneira como Monbatten se comportava na conversa—Amy espelhava tudo sem esforço, como se tivesse estudado diplomacia a vida inteira.
Até então, a menininha estava interagindo com os convidados com a confiança de quem poderia ser a própria filha de Monbatten. E ela parecia adorar ouvir discussões políticas, acenando com a cabeça intensamente sem mostrar nenhum sinal de tédio.
Keira olhou novamente para Lewis, e seus olhares se encontraram, ambos maravilhados em silêncio com o talento notável de sua filha para esse mundo.
Tio Olsen se juntou a eles, com os braços cruzados de forma pensativa. “Sabe, Amy pode ter o dom para a diplomacia. Se for o caso, Ryan poderia ajudar a mentorá-la.”
Keira lhe deu um aceno de concordância, ainda absorta em seus pensamentos.
Enquanto isso, Amy terminava sua conversa com Monbatten, saltando de sua cadeira com um largo sorriso. Ela caminhou até ele, estendendo sua mãozinha.
Monbatten olhou para ela, momentaneamente surpreso, e então soltou mais uma gargalhada calorosa. Apertando sua mão com seriedade exagerada, ele disse, “Bem, minha querida pequena princesa, foi um prazer.”
Amy sorriu. “Querido papai, obrigada por visitar Crera. Espero que você venha à minha casa em breve—estarei esperando!”
Monbatten acenou calorosamente. “Seria uma honra, minha querida pequena princesa.”
Ela voltou pulando pela sala, sua energia agora transbordando em cada passo. Erin e Jenkins imediatamente a cercaram com perguntas.
“Amy, sobre o que você estava falando com Monbatten?” Jenkins perguntou, com os olhos arregalados.
“Você realmente o entendeu?” Erin adicionou.
Amy deu um aceno inocente. “Ele disse que Jenkins queria voltar ao País A a trabalho, e ele concordou em deixá-la voltar.”
Jenkins congelou. “Espera… o quê? Ele concordou?”
Amy acenou novamente, sorrindo. “Você estava preocupada com isso, então eu mencionei para o papai, e ele disse sim.”
Jenkins ficou boquiaberta, lutando para processar o que acabara de ouvir. Após inúmeros e-mails, solicitações de reunião e pedidos explícitos, Monbatten tinha se recusado a ceder. No entanto, Amy havia conseguido o impossível em uma única conversa.
“Você… você tem certeza de que não é filha dele?” Jenkins murmurou, examinando Amy como se ela pudesse de repente ostentar o brasão real de Monbatten.