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  3. Capítulo 808 - 808 Capítulo 807 808 Capítulo 807 Amy imediatamente apontou
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808: Capítulo 807 808: Capítulo 807 Amy imediatamente apontou para a TV e disse: “Papai!”

Todos se voltaram para a tela, mas a transmissão já havia mudado. Não havia mais nenhum vestígio de Monbatten.

Amy vasculhou a TV ansiosamente, trocando de canal com o controle remoto. Após alguns instantes, ela se jogou no chão, decepcionada.

Keira caminhou até ela e a pegou no colo. “Sentindo falta do papai?”

“Papai!” Amy respondeu com um aceno firme.

Com apenas três anos, Amy já havia passado por tanta coisa. Howard e sua mãe a trataram terrivelmente mal, deixando-a tímida e retraída. Só recentemente, depois de morar em um lar amoroso com Keira e Lewis, ela começou a florescer.

Mesmo assim, ela muitas vezes tinha dificuldades para se expressar.

Agora, segurando o controle remoto firmemente, ela apontava com dedo em direção à TV frustrada. “Papai!”

A tela mudou para um âncora de notícias, e Keira não pôde deixar de rir.

“Você acha ele bonito? É por isso que você está chamando ele de papai?”

“Não!” Amy protestou, com o rostinho franzido de frustração.

“Não ele! O papai está na TV!”

Keira passou a mão no cabelo de Amy. “Certo, querida. Da próxima vez que você o vir, me aponte, okay?”

Amy suspirou, derrotada. “Okay.”

Então ela se virou para Keira, com uma voz calma, mas certa. “Mamãe, você me disse que o papai está na TV.”

Keira congelou.

Erin se aproximou, erguendo uma sobrancelha. “Foi algo que sua irmã disse a ela? Pode ser que ela esteja idolatrando algum ator? Sabe como é, como aquelas mulheres que chamam os celebridades de maridos e fazem os filhos participarem?”

Jenkins revirou os olhos. “Nem tudo é um reality show, Erin.”

Erin cruzou os braços. “Então o que você acha que é?”

Jenkins fez uma pausa, refletindo. “Talvez o marido dela era tão cruel que sua irmã inventou uma história melhor—disse que seu pai era outra pessoa.”

Keira acenou pensativamente. “Isso faz sentido.”

Os três permaneceram em silêncio em volta de Amy até ela dar um pequeno bocejo. Keira a levou para o quarto e a acomodou na cama.

“Certo.”

Enquanto os olhos de Amy pesavam, Keira cantarolava uma suave canção de ninar. Observando a pequenina relaxar, Keira não pôde deixar de sentir o coração doer.

Amy a lembrava muito de si mesma naquela idade.

Com três anos, a vida de Keira havia sido ainda mais dura.

Seu pai não tinha nenhum afeto por ela, e Poppy a desprezava. Trancada no porão, Keira olhava para fora de uma pequena janela, sonhando com o mundo lá fora.

A fome a havia levado a procurar em caçambas de lixo. Uma vez ela encontrou uma caixa de biscoitos vencidos, e parecia ter encontrado ouro. Ela os escondeu em seu quarto, saboreando cada pedaço como se fossem um tesouro.

Naquela época, seu único sonho era crescer e nunca mais passar fome.

Por anos, mesmo depois de conseguir uma renda estável, Keira acumulava compulsivamente comida—sacos de arroz, caixas de macarrão—qualquer coisa para se sentir segura.

Sua memória mais querida daqueles dias sombrios era de sua mãe, Jodie South, brincando com Isla.

Diferente de Poppy, Jodie havia sido uma fonte de luz, uma mulher cheia de calor e sabedoria.

Jodie pintava, escrevia poesia, e até se inscreveu para lições de voo por impulso.

Isla perguntou por que ela se envolvia em tantas coisas, e Jodie simplesmente respondeu: “Porque eu quero.”

Isla perguntou se Jodie estava decepcionada com suas notas.

Jodie disse: “Não. Eu não tinha boas notas quando era jovem.”

As palavras e ações de Jodie moldaram Keira. Sempre que Poppy se irritava, Keira imaginava a calma de Jodie.

Com o tempo, Keira parou de chorar quando levava tapas.

Chorar não resolvia problemas; Jodie tinha ensinado isso a ela.

Para Keira de três anos, Jodie era o único calor em sua vida. Ela era a única pessoa que oferecia a Keira doces e sorria para ela.

E então havia o sorriso de Jodie. “Você é linda quando sorri,” ela tinha dito uma vez para Keira.

Então, Keira aprendeu a sorrir, mesmo nos piores momentos.

Aquele sorriso desconcertava Poppy, o que dava a Keira um pequeno senso de poder.

Quando as surras pararam?

O ponto de virada veio quando Keira completou sete anos. Jodie lhe deu um caderno de desenhos e advertiu Poppy para parar o abuso—ou ela denunciaria às autoridades.

Keira olhou para Amy, com o coração doendo.

Com a mãe de Amy desaparecida, era responsabilidade dela garantir que esta pequena nunca percorresse o mesmo caminho que ela havia trilhado.

Ela gentilmente acariciou o cabelo de Amy antes de sair silenciosamente do quarto.

Lá fora, Lewis estava esperando pela porta.

“Por que você ainda está aqui?” Keira perguntou.

“Esperando por você.” Sua voz era suave. “Ela já dormiu?”

“Sim,” Keira respondeu com um suspiro. “Mas até em seus sonhos, ela está chamando pelo pai. Acho que é hora de descobrirmos quem realmente é o pai dela.”

Keira continuou, “Fizemos o nosso melhor para dar a ela amor, mas ela precisa de algo mais—o amor de um pai.”

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