Meu Marido Acidental é um Bilionário! - Capítulo 45

45: Família 45: Família Keira estreitou os olhos. “Fale.”

Finley deu um passo à frente, abaixando a voz. “Essa verdade minha, mesmo que eu te venda por cem mil dólares, ainda é uma pechincha. A família Olsen é tão rica…”

“A verdade tem algo a ver com a família Olsen?”

Keira cerrava a mandíbula.

“Sim.”

Finley deu um sorriso furtivo, “Na verdade, você é…”

Antes que ele pudesse terminar a frase, uma voz irritada saiu, “Finley Hill, Keira Olsen, o que vocês dois estão fazendo?!”

Keira girou a cabeça, vendo Isla desarrumada e ainda com seu vestido de festa, correndo em direção a eles.

Finley riu, “Só estou fazendo negócios com minha sobrinha!”

Isla apertou os punhos. “Eu já te dei o dinheiro!”

Finley deu de ombros: “Mas agora preciso de mais dinheiro.”

“Quanto mais?”

Isla respirou fundo. “Vou te dar!”

Finley riu. “Agora mesmo, minha sobrinha me prometeu cem mil dólares!”

Isla apertou ainda mais os punhos.

Finley suspirou. “Acho que vou fazer negócio com minha sobrinha.”

“Eu tenho o dinheiro!”

Isla rangeu os dentes. “Você vai primeiro, te dou o dinheiro amanhã.”

“Ok.”

Finley virou-se e saiu correndo, falando com Keira enquanto o fazia. “Minha querida sobrinha, considere aqueles trinta mil um empréstimo…”

Ele saiu correndo rapidamente, com medo de que Keira exigisse o dinheiro de volta.

Que caloteiro!

Keira permaneceu inabalável.

Se ela quisesse recuperar seu dinheiro, tinha muitos jeitos de fazer isso.

Ela se virou e caminhou em direção ao prédio do hospital.

Atrás dela, Isla atendeu seu telefone tocando. “Alô, Jake.”

Jake perguntou, “Isla, eu lembro que a Senhora Olsen é de Clance. Pergunte a ela se conhece alguém da família Allen.”

“A família Allen?”

“Sim, o chefe da família chama-se Frankie Allen. Acabei de receber notícias que meu tio quer assinar um contrato com a família Allen, mas ele ainda não tem conexões.”

Isla de repente viu uma luz.

Jake queria usar a família Allen para reforçar sua posição no Grupo Horton.

Respondeu, “Vou perguntar para minha mãe em um instante.”

Depois de desligar, Isla se acalmou.

Se ela pudesse se casar com alguém da família Horton, cem mil dólares não seriam nada!

Ela precisava pensar em uma maneira de se conectar com a família Allen!

A Senhora Olsen estava hospedada numa ala VIP do segundo andar, e a velha Senhora Horton estava no terceiro. Keira e Isla subiram as escadas juntas.

Ao chegarem no segundo andar, viram uma mãe conversando com seu filho.

A mãe disse feliz, “Sua tia ligou agora há pouco, disse que te apresentou a uma garota rica. Você tem que ir no encontro às cegas!”

O filho reclamou, “Mãe, minha esposa só precisa de uma cirurgia e ela vai sarar. Por que eu deveria sair com outra pessoa?”

A mãe disse ansiosamente, “Você não ouviu o que a enfermeira disse? A operação vai custar setenta mil dólares, sem falar nos cuidados pós-operatórios, que vão custar mais. De onde tiraremos esse dinheiro?”

O filho ponderou por um momento. “Vamos vender a casa. Ela a comprou com seu dote.”

A mãe balançou a cabeça em desaprovação. “Não podemos vender a casa. Se ela morrer, você ainda vai poder encontrar alguém melhor se tiver uma casa. Se perder a casa, perde tudo! Depois de terem vivido juntos por dois anos, considere a casa como compensação por sua juventude perdida!”

O filho ficou surpreso. “Isso não me parece certo. Ela rompeu com a família dela por minha causa.”

A mãe zombou. “Exatamente porque ela rompeu com eles que ela não está em contato com a família dela há esses dois anos. Ela não pode esperar apoio da família, e ninguém se importa se ela vive ou morre.”

Ela baixou a voz. “Vamos apenas dizer que não temos dinheiro e levá-la para casa. Uma vez que ela esteja morta, o que acontecerá muito em breve, você pode se casar com a garota do encontro às cegas… Esta tem um quadril largo, o que é um bom sinal para ter filhos! Ela não será como sua esposa, que vem de uma boa família mas não tem sorte suficiente para aproveitá-la!”

O filho entrecerrou os olhos, de repente interessado. “Então não vamos tratá-la!”

Embora os dois tivessem baixado a voz, o corredor estava muito silencioso e tinha ecos, assim Keira ouviu tudo claramente.

Ela parou.

Considerou a sogra muito malvada, e o filho igualmente desagradável.

Imaginou qual garota azarada tinha encontrado tão horrenda dupla.

Assim que pensou nisso, ela sentiu algo e olhou na direção do corredor. Uma frágil garota com uma pele muito pálida, vestida com uma roupa de paciente, estava de pé junto à porta.

A mãe e o filho também a viram, e suas expressões mudaram dramaticamente.

O filho falou, “Rebeca…”

A garota chamada Rebeca disse, “Chame meu pai. Ele vai me dar o dinheiro para as despesas médicas…”

A mãe desdenhou. “Já tentamos, mas assim que viram que era o número do meu filho, desligaram. Você cortou laços com eles. Por que procura por eles agora?”

Encostada na parede e mal conseguindo ficar de pé, Rebeca tremia toda. Ela estava tão fraca que quase não conseguia falar. Disse ao filho, “Então me dê seu telefone. Vou ligar para o meu irmão…”

O filho piscou. “Não faça uma cena. Você está gravemente doente. O médico não permite que você use o telefone.”

Sem hesitar, ele disse, “Mãe, vá cuidar do procedimento de alta. Vou levá-la para casa.”

Rebeca tentou correr, mas estava fraca demais. Ela caiu no chão e usou o último de sua força para se agarrar à perna de Isla. Ela sussurrou, “Ajude-me a ligar para o meu irmão, por favor…”

Como Isla estava prestes a ir para o segundo andar, ela estava mais perto do corredor. Quando ela foi pega, em vez de sentir simpatia, imediatamente retirou a perna!

Ela revirou os olhos em desgosto. “O que você quer? Por um cara, cortou laços com sua família. Alguém obcecado por romance nunca termina bem. Tudo isso é culpa sua!”

Ao ver que ela não interferiu, a mãe e o filho suspiraram aliviados.

O filho pegou Rebeca. “Rebeca Allen, seus pais não querem mais você. Agora sou seu único responsável. Você é obrigada a me ouvir!”

Rebeca estava à beira do desespero…

Ela sabia que ir para casa com esta mãe e filho significava morte…

Mas ela não queria morrer. Ela sabia que errou. Ela queria ver seu irmão; ela sentia falta de seus pais…

Lágrimas de arrependimento rolaram por suas bochechas, e Rebeca fechou os olhos.

Bem quando ela pensou que sua vida congelaria naquele momento, uma voz indiferente soou, “Espere.”

Rebeca abriu os olhos, vendo apenas a elegante figura saindo das sombras do corredor.

O rosto bonito da mulher não mostrava emoção, enquanto ela se aproximava e simplesmente dizia, “Número de telefone.”

Lágrimas desciam pelo rosto de Rebeca.

A mãe gritou, “O que você está fazendo? Eu te aviso. Não se intrometa em assuntos alheios!”

O filho também disse, “Mesmo que você ligue, será inútil! Ninguém vai atender.”

Contudo, Keira apenas olhou para Rebeca, “O número de telefone.”

Rebeca recitou fracamente uma sequência de números.

Keira tirou seu telefone e discou o número.

A chamada foi rapidamente atendida, e uma voz masculina jovem surgiu do outro lado. “Alô, aqui é Frankie Allen.”

Keira disse imediatamente, “Rebeca Allen está gravemente doente e precisa de uma cirurgia imediata.”

A pessoa do outro lado se tornou ansiosa imediatamente, e ela pôde dizer que ele estava correndo. Ele perguntou, “Onde ela está?”

Keira deu-lhe o nome do hospital.

O homem disse, “Estou em Oceanion a trabalho. Vou levar meia hora para chegar lá!”

“Certo.”

Depois de desligar, Keira se virou para a mãe e o filho. “Até que o irmão dela chegue, ninguém tem permissão para levá-la.”

Ao ouvir isso, Isla riu, “Você é tão intrometida. Tome cuidado quando a família dela chegar. Eles podem te culpar por isso!”