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Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança - Capítulo 428

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Capítulo 428: Encontrei-o

“Que tipo de bobagem você está dizendo?” a voz do Sr. Wallace trovejou, sua expressão torcida com uma raiva mal contida.

Xander permaneceu imóvel, impassível diante do surto. Ele tinha antecipado essa reação.

Samantha, que estivera silenciosamente observando ao lado dele, olhou para Bruce, esperando que ele interviesse. Mas o pai dela permaneceu impassível, com os braços cruzados, o rosto ilegível. E ele também lhe lançou alguns olhares significativos que ela entendeu completamente. Primeiro, ele estava silenciosamente ameaçando-a para não dizer nada e ela entendeu isso. Segundo, ele estava se perguntando por que ela havia vindo com Xander para Radiantia. Ela nunca havia viajado com ele antes.

Xander sabia que sua pergunta tinha sido direta demais—cortante, até—mas ele não se importava. Sua relação com o Sr. Wallace sempre havia sido tensa, se é que podia ser chamada de relação. Se o homem era realmente inocente ou não, não importava para ele naquele momento. Ele só queria a verdade.

“Você me ouviu,” Xander disse, seu tom intransigente.

Sr. Wallace respirou fundo, seus punhos se cerrando ao lado do corpo enquanto ele rangia os dentes.

“Você consegue se ouvir? Você está me acusando de assassinato! Assassinar alguém que eu nem mesmo conheço?” Sua voz estava carregada de incredulidade, mas o olhar afiado de Xander pegou o lampejo de inquietação em seus olhos. “Você perdeu completamente o juízo ou o quê?! Como você chegou a tal acusação? Quem colocou essa ideia na sua cabeça?” a voz do Sr. Wallace se elevou. “Eu sou seu pai, Xander! Pelo amor de Deus, você pensa tão pouco de mim que acredita que eu poderia ser um assassino?” Seu tom foi carregado de magoa desta vez.

Nisso, Xander lhe lançou um olhar—um olhar frio, que sabia das coisas.

“E desde quando você agiu como um pai para mim?” Sua voz era baixa, mas havia uma borda inegável nela.

A mandíbula do Sr. Wallace se apertou.

“Sim, eu cometi erros,” ele admitiu. “Eu nunca te reconheci como eu deveria ter feito. Mas isso não me faz um assassino.” Ele exalou bruscamente, balançando a cabeça. “Qualquer rancor que você tenha contra mim, isso não justifica lançar acusações tão infundadas. Afinal de contas, ainda sou seu pai e me importo com você.”

Bruce bufou em sua mente, resistindo à vontade de escarnecer em voz alta.

Xander permaneceu em silêncio.

O homem tinha um ponto. Seu pai poderia ser muitas coisas—indiferente, desprezível, negligente—mas ele seria mesmo capaz de assassinato?

Por anos, Xander tinha certeza—absoluta certeza—de que Xavier tinha sido quem matou Arabella. O relatório policial, as impressões digitais, tudo apontava nessa direção.

Mas agora… as coisas não estavam somando. Por que ele estava de repente aqui em Radiantia, acusando seu pai de algo que ele não fez. Xander quase acreditava que tinha sido colocado em transe.

No entanto, havia esse pressentimento de que algo não estava certo. E se… e se Xavier estivesse certo? E se o pai deles tivesse sido quem matou Arabella e jogou a culpa nele?

Xander não achava que seria capaz de se perdoar se algo assim acontecesse. Ele havia tirado o amor de Xavier por causa do seu ódio pelo irmão. Se tudo que lhe tinham dito era uma mentira e ele estava prejudicando Xavier por absolutamente nenhum motivo, Xander não achava que seria capaz de lidar com esse arrependimento.

Ele estava com medo.

Ele suspirou, sentindo uma onda de exaustão o invadir.

“Esqueça.”

O Sr. Wallace piscou, pego de surpresa.

Xander exalou lentamente, sua expressão ilegível. Por que eu estou aqui mesmo?

Ele olhou para o pai pela última vez, procurando por… algo. Alguma confirmação. Algum sinal.

Mas tudo o que ele viu foi uma máscara cuidadosamente construída.

“Falei sem pensar,” Xander disse, as palavras o surpreendendo até ele mesmo.

A cabeça de Samantha virou em sua direção. Até Bruce pareceu um pouco chocado.

O Sr. Wallace, por outro lado, apenas estreitou os olhos, seu olhar passando entre o filho e Bruce como se tentasse decifrar se isso era algum tipo de truque.

“Você não sai por aí acusando alguém de assassinato,” o Sr. Wallace disse depois de uma longa pausa, sua voz tensa. “Cuidado com suas palavras, Xander.”

“Eu sei,” Xander murmurou, olhando para baixo.

E por um momento, ele quase acreditou.

**

Xavier sentava-se em sua escrivaninha, os dedos se movendo rapidamente pelo teclado.

Sua tela estava cheia de dados—plantas baixas, cronogramas, relatórios confidenciais—todos relacionados ao anel de tráfico sexual de Regalith.

Fazia dias desde que Izara os levara para ver a horrível realidade do que estava acontecendo sob a superfície imaculada da cidade.

Xavier tinha visto muita escuridão em sua vida, mas o que ele viu em Regalith o enojou.

Ele passou os últimos dias cavando mais fundo, descobrindo a extensão dos crimes do casal real. Quanto mais ele descobria, mais ele percebia—Regalith não era apenas corrupto. Estava podre até o núcleo.

Uma voz interrompeu seus pensamentos.

“O que você está fazendo?”

A voz de Kace era casual, mas quando ele se inclinou para dar uma olhada na tela de Xavier, seus olhos se arregalaram.

“Espera. Isso é Regalith?”

Sua reação ganhou um olhar cortante de Maxwell, que estava sentado do outro lado deles.

“É,” Xavier respondeu, sua voz firme.

Kace franziu a testa, absorvendo as imagens perturbadoras e arquivos espalhados pela tela. “Você está investigando eles?”

“Consegui confirmar algo,” disse Xavier. “O casal real de Regalith não está apenas envolvido no tráfico sexual. Eles é que o estão comandando.”

Kace se enrijeceu. “O quê?”

“E eles não estão traficando mulheres,” Xavier continuou, sua voz agora mais fria. “Estão traficando homens.”

Um silêncio pesado se estabeleceu sobre a sala.

Kace parecia atônito. A expressão de Maxwell permaneceu neutra, mas Xavier não perdeu o leve tremor em seus dedos.

“Esses desgraçados,” Kace murmurou, balançando a cabeça. “E você está dizendo que ninguém sabe disso?”

“Ninguém se atreve a falar porque temem por suas vidas,” respondeu Xavier. “Mas isso está prestes a mudar.”

As mãos de Kace se cerraram em punhos. “Precisamos expô-los,” ele instigou.

“Nós vamos,” disse Xavier. “Mas há algo mais.”

Tanto Kace quanto Maxwell voltaram sua atenção totalmente para ele agora, esperando.

Xavier recostou-se na cadeira, seus dedos tamborilando ociosamente sobre a escrivaninha.

“Vocês se lembram de Fiona?” ele perguntou, seu tom enganosamente casual.

Kace franziu a testa, tentando se lembrar do nome. Maxwell, por outro lado, se endureceu levemente.

“Sim,” disse Kace. “É a garota do ensino médio, certo? A que talvez tenha visto o que aconteceu com Arabella na noite em que foi morta?”

Xavier assentiu.

“Ela finalmente decidiu falar.”

Silêncio.

Kace e Maxwell trocaram um olhar.

“O que você quer dizer?” Maxwell perguntou com cautela.

O olhar de Xavier não vacilou.

“Quero dizer, ela presenciou o assassinato de Arabella,” ele disse, observando-os atentamente. “E ela sabe quem realmente fez isso.”

A mandíbula de Maxwell se tensionou e a expressão de Kace se torceu em choque. No entanto, Xavier não parecia animado com a verdade, o que só poderia significar que era algo que eles percebiam como boas notícias.

Os lábios de Xavier se curvaram em algo que não era bem um sorriso.

“Eu nunca matei Arabella,” ele disse. “Foi nosso pai.”

O silêncio tomou a sala.

Kace parecia que tinha levado um soco no estômago. Maxwell, no entanto, estava mais do que surpreso.

“Isso é impossível,” Kace murmurou. “O pai não faria—ele não faria algo assim…”

Mas sua voz faltava convicção.

Xavier se inclinou para frente, apoiando os cotovelos na escrivaninha. “Pense nisso, Kace. O Pai tem se encontrado com Bruce às nossas costas. Ele tem escondido coisas de nós por anos. Fiona não tem motivo para mentir, e as peças estão finalmente se encaixando.”

Kace engoliu em seco, seus ombros caindo. “Isso é insano.”

Xavier mal lhe lançou um olhar antes de voltar sua atenção para Maxwell.

“E o que você acha?” ele perguntou, observando-o como um falcão.

Maxwell respirou fundo, seu rosto inexpressivo. Então, finalmente, ele disse, “Se isso for verdade… então o Sr. Wallace precisa enfrentar a justiça.” Seu tom estava prestes a gaguejar, mas ele conseguiu dizer suas palavras de forma impecável.”

Os olhos de Xavier se estreitaram um pouco.

Isso era genuíno? Ou ele estava encobrindo seus rastros?

Ele não podia ter certeza. Ainda não.

“Depois de lidarmos com Regalith,” Xavier disse, “nos ocupamos disso.”

Kace assentiu, seu maxilar tenso. “Ele precisa pagar pelo que fez.”

“Concordo,” disse Maxwell.

Por um tempo, eles discutiram a missão iminente em Regalith, fazendo planos para expor o casal real de uma forma que o mundo não poderia ignorar apesar do status deles e garantir que recebessem o devido castigo.

Eventualmente, Kace se desculpou para ligar para Alice que costumava ser a maquiadora de Anastasia de volta quando ela ainda era atriz.

Maxwell também se levantou, dizendo que precisava usar o banheiro.

No momento em que ele saiu, Xavier abriu seu laptop e trocou para a transmissão ao vivo de segurança que ele tinha instalado mais cedo.

Uma câmera mostrava Kace ao telefone com Alice.

A outra mostrava Maxwell no banheiro.

Mandando mensagem para alguém.

A mandíbula de Xavier se tensionou.

Naquele mesmo momento, o telefone de Xander vibrou, onde ele estava com Bruce, Sr. Wallace e Samantha.

Ele puxou-o para fora, sua expressão ilegível, mas no momento em que seus olhos pousaram no nome familiar, Fiona, algo em seu peito se apertou.

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