Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança - Capítulo 344
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344: Pior Momento 344: Pior Momento “Você pode ir para o seu quarto e descansar enquanto Xander e eu cuidamos do assunto lá fora. Quando voltarmos, enviarei um dos capangas para buscá-la. E nem pense em ter alguma ideia,” ela advertiu, com um tom casual, mas firme e com um significado implícito.
Anastasia assentiu em resposta enquanto observava Samantha e Xander saírem do quarto. Então ela seguiu o exemplo.
Já era tarde da noite quando Anastasia fingiu seguir para o seu quarto.
Ela olhava para trás, segurando firme suas roupas enquanto seu coração batia forte no peito, ameaçando saltar para fora. Ela fechou o punho sobre o peito, como se isso pudesse ajudar de alguma forma.
Hoje era o dia em que ela finalmente iria escapar.
O que Julian lhe pedira para fazer era simples, embora difícil. Tudo o que precisava fazer era localizar o portão dos fundos da mansão onde estava e esperar lá pelos homens dele encontrá-la.
Ele não poderia vir com ela porque precisava ficar para trás a fim de evitar suspeitas. Se ela escapasse e ele não estivesse por perto, Xander e Samantha imediatamente suspeitariam que foi ele quem a ajudou.
Suas pernas tremiam de medo enquanto ela as arrastava pelo chão.
Embora Julian tivesse garantido que não havia guardas posicionados perto do portão dos fundos – já que nenhuma das garotas jamais tentara escapar durante a história de barriga de aluguel ilegal da fábrica – Anastasia não conseguiu afastar o medo de ser avistada pelos homens de Xander.
Ela não tinha nenhuma arma consigo, exceto pelo telefone descartável que estava escondido entre seus sutiãs. E mesmo que fosse atacada, o telefone descartável de nada adiantaria.
Nos últimos dias, Anastasia havia tentado se familiarizar com todas as câmeras na mansão. Ela não havia entrado nas outras mansões para aprender mais sobre as câmeras CCTV de lá, já que isso soaria suspeito para as outras mulheres, mesmo que tentasse agir de forma o mais discreta possível.
Anastasia foi rapidamente para os fundos tentando fazer o mínimo de ruído possível. Como era noite, nenhuma mulher estava do lado de fora, já que já havia passado o toque de recolher.
Ela também não avistou tantos capangas quanto pensou que veria.
“Parece que eles foram com Samantha e Xander para o portão da frente investigar o veículo suspeito,” ela murmurou em voz baixa.
Por sorte, ela avistou os capangas antes de ser vista. Ela esperou que o que estava fumando jogasse fora o cigarro e sumisse antes de fugir dali.
Anastasia respirou ofegante, seu peito subindo e descendo rapidamente enquanto o portão dos fundos finalmente entrava em seu campo de visão.
Ela estivera correndo e se escondendo por vinte minutos inteiros e só podia esperar que Samantha e Xander ainda não tivessem chegado. Mas se tivessem chegado, Samantha teria pedido para Anastasia voltar para a câmara de implantação.
Felizmente, as luzes perto do portão dos fundos estavam fracamente iluminadas, então ela poderia se esconder ali por um tempo até que os homens de Julian chegassem para buscá-la. Ela rapidamente enviou uma mensagem de texto para ele informando que já havia chegado.
Ainda era cedo demais para comemorar, pois ela ainda não estava fora do território da fábrica. Se alguém a pegasse escondida ali e esperando por alguém para buscá-la, ela daria adeus à sua liberdade antes de ser eliminada.
Anastasia estremeceu, virando o pescoço para trás com tanta velocidade que poderia ter quebrado como um galho seco.
De repente, ela ouviu o som de passos vindo em sua direção. Ela temia que pudessem ser os capangas, as últimas pessoas que ela queria encontrar quando estava tão perto de sua liberdade.
Seu coração acelerou enquanto sua mente se enchia com diferentes tipos de pensamento.
Assim como na caça escarlate, Avery havia prometido ajudá-la a escapar, mas no final a havia enganado. Ela temia ter sido enganada por Julian também.
“Oi Anastasia, o que você está fazendo aqui?” De repente, ela ouviu aquela voz familiar que a assombrava em pesadelos.
Os pelos da sua nuca se eriçaram como se ela tivesse sido eletrocutada.
Anastasia olhou ao redor, mas não conseguiu ver a pessoa que acabara de falar.
Seus punhos se fecharam enquanto seus dentes rangiam em fúria e irritação.
“Onde você está, Avery?” Ela exigiu, lembrando-se de manter a voz baixa, a não ser que quisesse chamar a atenção dos capangas que ainda rondavam por algumas esquinas.
Avery riu como a maníaca que era, a cacofonia atingindo todos os nervos de Anastasia, tentando-a a arrancar Avery das sombras onde ela se escondia e dar-lhe uma lição por todos os crimes que havia cometido.
Anastasia congelou quando Avery saiu das sombras, com um sorriso afiado e zombeteiro. De braços cruzados, ela inclinou a cabeça e clicou a língua.
“O que você está tramando agora, Anastasia? Tentando fugir de novo?” Avery perguntou, seu tom leve mas imbuído de maldade. “Tsk tsk. Você nunca aprende, não é? Você não pode escapar. Você nunca irá escapar.”
O sorriso de Avery se alargou enquanto ela se aproximava, sua voz de repente suave e doce. “Esqueça Samantha. Se você tentar, eu vou te encontrar primeiro. E quando eu encontrar…” Seu sorriso escureceu. “…eu vou brincar com você.”
Anastasia cerrou os punhos, recusando-se a mostrar seu medo, mas seu coração batia forte no peito.
Ela começou a se perguntar como Avery tinha descoberto seus planos e como ela sabia que estaria indo para o portão dos fundos. Mas não havia tempo para isso.
Avery estava em seu caminho para obter sua liberdade e ela precisava se livrar dela o mais rápido possível antes que a outra abrisse a boca e gritasse, alertando os outros de que ela estava tentando escapar.
Anastasia olhou ao redor, procurando por qualquer tipo de arma que pudesse usar quando de repente ouviu o som de metal sendo arrastado.
Era claro que era Avery, e ela estava arrastando uma espécie de pé-de-cabra pelo chão.
Antes que Anastasia pudesse reagir, Avery já havia acertado seu rosto com o objeto.