Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança - Capítulo 342
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342: Dia do Substituto 342: Dia do Substituto Na fábrica,
Anastásia aguardava ansiosamente pela ligação de Julian. Dois dias haviam se passado desde que ela o viu pela última vez, os mesmos dois dias desde que Avery e Eve chegaram à fábrica. Esses dois dias pareciam uma eternidade, estendendo o silêncio que se seguiu após a promessa de Julian de contatá-la com seu plano. A cada minuto que passava sem notícias dele, aumentava ainda mais a inquietação dela.
Anastásia sentia-se tentada a ligar para ele, mas descartou a ideia e decidiu ouvir suas instruções em vez disso.
Nos últimos dois dias, Anastásia vinha tentando manter distância de Avery, mas esta última sempre rondava por perto como uma abelha atraída por uma flor doce.
Anastásia sempre mantinha o telefone descartável que Julian lhe dera por perto. Deixá-lo em seu armário era arriscado demais — alguém poderia entrar, encontrá-lo e meter ela em sérios problemas. Mantê-lo consigo era a opção mais segura, mesmo que significasse viver em constante medo de ser pega.
Nos últimos dois dias, Anastásia tentou andar pela fábrica, tentando se familiarizar com os cantos e saídas, mas essa tarefa havia sido difícil com homens armados posicionados em cada canto.
A aura intimidadora deles fazia com que ela se perguntasse como Julian conseguiria tirá-la dali sem levantar nenhum tipo de alarme.
“Ana, ouvi dizer que o casal que terá filhos seus está chegando hoje,” a barriga de aluguel informou, os lábios curvando em um sorriso radiante, como se tivesse compartilhado uma ótima notícia. “Não só eles — aparentemente, o casal para a Eve também está vindo. E talvez até alguém para…” Ela deixou a frase no ar, acenando em direção a Avery, que estava por perto, despetalando uma rosa com uma concentração macabra.
Os espinhos a picaram algumas vezes, mas ela continuou sem dar atenção.
Anastásia congelou com as palavras da barriga de aluguel, seu coração afundando. Ela não esperava que o casal de Avery chegasse no mesmo dia que o dela. O pensamento enviou uma onda de desconforto através dela, amplificando sua inquietação.
“Só quero terminar logo com isso,” respondeu Anastásia, e as sobrancelhas da barriga de aluguel que falou anteriormente se franziram em confusão.
“O que você quer dizer?” Ela perguntou.
Anastásia nunca teve a intenção de trazer à tona qualquer assunto relacionado a fugir da fábrica, com medo de ser denunciada a Samantha ou Xander.
Embora na última semana, ela havia se aproximado e se familiarizado com as barrigas de aluguel, ela não as confiava o suficiente para sugerir fugir dali.
Além disso, elas nunca tinham nada de ruim a dizer sobre a fábrica. Para elas, engravidar trazia uma vida de indulgência e conforto, livre de preocupações ou responsabilidades. Elas preferiam ficar ali em vez de imaginar como poderia ser a vida se alguma vez escapassem.
Pelos relatos delas, Anastásia soube que muitas delas estavam na fábrica há anos, dando à luz filhos para estranhos. A maioria se resignou à crença de que suas famílias as haviam esquecido há muito tempo.
“Não é nada,” respondeu Anastásia. A barriga de aluguel a encarou por alguns segundos antes de dar de ombros e seguir seu caminho.
Nadine não estava com ela hoje porque tinha dado à luz na noite anterior. Ela estava atualmente no hospital, descansando com a criança.
Eve estava tentando se entrosar com as outras barrigas de aluguel.
De repente, Anastásia sentiu o telefone descartável que Julian lhe dera vibrar contra seu corpo.
Seu coração pulou um batimento em medo, pensando que alguém pudesse ter ouvido. Ela olhou em volta nervosamente, mas todos pareciam desinteressados, seguindo suas rotinas. Mantendo a compostura, Anastásia andou casualmente em direção ao seu quarto, o telefone ainda zumbindo em seu sutiã. Enquanto caminhava, ela discretamente olhava para trás para se certificar de que Avery não estava à espreita atrás dela.
Ela entrou em seu quarto, foi ao banheiro, trancou a porta e tirou o telefone do sutiã.
Era Julian.
“Alô,” ela disse depois de atender ao telefone.
“Estou a caminho do aeroporto para buscar os clientes e depois ir para a fábrica. Samantha e Xander chegarão logo também. Esteja pronta,” ele disse.
As mãos de Anastásia tremiam ansiosamente, uma fina camada de suor cobrindo suas palmas. Seu coração batia contra o peito, cada batimento mais alto do que ela achava possível, como se tentasse escapar da caixa torácica.
“Ok, mas o que eu faço?” Ela desejou.
**
Algumas horas depois, Anastásia estava sentada numa cama em um quarto pintado de branco. À sua direita estavam Avery e Eve vestidas com roupões roxos semelhantes ao dela.
À sua esquerda estavam três casais vestidos com trajes elegantes que revelavam que eram absurdamente ricos.
Os casais as observavam intensamente como se fossem criaturas que nunca tinham visto antes. Era irritante e ao mesmo tempo divertido.
“Tem certeza de que aquela que parece louca consegue gerar nosso filho? Ela parece do tipo que poderia matar a criança em sua barriga sem nenhum tipo de remorso.” Um homem que parecia estar na casa dos quarenta anos perguntou, dúvida evidente em sua voz.
Avery o encarou, seus olhos movendo-se rapidamente para a esposa dele por um breve segundo, e o homem inconscientemente abraçou sua esposa mais perto dele como se Avery pudesse lançar um punhal nela apenas com o olhar.
“Eu garanto senhor, Avery é muito capaz de gerar seu filho. Não apenas isso, quando ela conceber, vamos manter um olho bem próximo nela. Eu admito que ela pode ser instável às vezes…” Samantha falou lentamente, seus olhos se desviando para olhar a inexpressiva Avery antes de voltar a olhar para o casal. “…Ela é muito saudável e tenho certeza de que seu bebê nascerá saudável também.”
O casal deu a Avery um olhar crítico, meio convencido pelas palavras de Samantha, mas ainda se perguntando se Avery era realmente capaz.
Avery olhou para o homem diretamente nos olhos sem piscar, o que fez um calafrio percorrer sua espinha.
“Tem certeza do que está dizendo?” Ele perguntou a Samantha.
Samantha lançou um olhar de advertência para Avery. “Tenho certeza.”
Anastásia resistiu à vontade de rir da cena. O homem e sua esposa já haviam empalidecido enquanto olhavam para Avery como se ela fosse algum tipo de fantasma. Ela desviou o olhar deles para olhar para o casal que já a observava.
“Ela não é Anastásia Wallace, a esposa de Xavier Wallace?” A mulher perguntou.