Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança - Capítulo 33
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- Capítulo 33 - 33 Segunda Falha 33 Segunda Falha Não é nada Xavier respondeu
33: Segunda Falha 33: Segunda Falha “Não é nada,” Xavier respondeu, segurando seus ombros.
Anastasia levantou-se do colo dele, seus olhos fixos em sua camisa.
“Deixa eu ver,” ela pediu. Era óbvio que ele estava com dor. Ela alcançou sua camisa e a puxou para o lado, revelando seu ombro largo coberto por um curativo marrom ensanguentado. “O que aconteceu com você, Xavier?” Ela perguntou, com uma expressão preocupada.
Quando Xavier e seus homens lutaram contra os sequestradores, ele escapou de uma bala por milésimos de segundo, o que fez um pedaço de metal lhe raspar o ombro. Mas ele não podia contar isso para Anastasia. Ele precisava inventar rapidamente uma desculpa.
“Na sala de ginástica, um dos equipamentos caiu no meu ombro, causando esse corte,” ele mentiu, esperando que Anastasia acreditasse nele.
Anastasia olhou para ele, confusão estampada em seu rosto. Ela nunca tinha malhado antes, então não fazia ideia do tipo de equipamento que ele estava falando, então decidiu acreditar nele.
“Precisamos limpar isso, você está sangrando tanto,” ela disse, apressando-o a se levantar. “Onde está o kit de primeiros socorros?” Ela perguntou.
“No meu quarto,” Xavier mentiu. Havia um kit de primeiros socorros bem dentro da cozinha que ele guardava para os empregados. Mas ele queria passar mais tempo com Anastasia, mesmo que já estivesse ficando tão tarde da noite.
“Então vamos limpar isso,” disse Anastasia.
Juntos, eles seguiram para o quarto de Xavier. Anastasia o auxiliou como se ele não pudesse andar sozinho, enquanto Xavier só podia observá-la divertido.
Eles chegaram ao quarto e Xavier sentou-se na cama.
“Onde está?” Ela perguntou.
Xavier apontou para seu armário onde o kit de primeiros socorros estava. Ela o pegou e rapidamente começou a abrir, escolhendo os itens que precisava antes de também se sentar.
Quando terminou, ela olhou para Xavier, pronta para tirar o curativo ensanguentado, mas imediatamente soltou um suspiro de choque ao vê-lo seminu.
Ela rapidamente fechou os olhos e lhe virou as costas.
“Onde está sua camisa?” Ela perguntou, um tom rosado se espalhando por suas bochechas e ouvidos.
“Eu precisava tirar minha camisa para você poder aplicar os tratamentos,” Xavier simplesmente respondeu, como se Anastasia tivesse feito uma pergunta estúpida. “Se eu não tirar, você não poderá aplicar o tratamento,” ele repetiu, incapaz de conter o sorriso que se espalhou em seus lábios enquanto ele olhava para as costas dela.
“Você pode pelo menos se cobrir com algo?” Ela perguntou, se recusando a olhar para trás enquanto ele estava despido.
“Ana, você é tímida?”
O rosto de Anastasia ficou ainda mais vermelho com sua pergunta.
“Não sou,” ela mentiu. “É t-tudo s-sobre d-decência comum,” ela gaguejou.
“Hmm, entendo,” uma voz baixa ressoou em sua garganta.
Xavier pegou sua camisa e cobriu seu corpo com ela, deixando apenas seus ombros largos à mostra.
Ele podia dizer que ela estava tímida, mas não queria deixá-la mais desconfortável do que já estava. Ele ainda queria passar mais tempo com ela antes dela ir para cama. E se ele negasse o pedido dela, ela poderia mudar de ideia sobre ajudá-lo a tratar sua ferida.
“Não estou mais seminu,” ele informou.
Demorou alguns segundos para Anastasia se virar, suspirando aliviada ao ver que ele já havia se coberto.
“Vou começar tirando este,” ela voltou aos negócios, suas bochechas ainda vermelhas. Ela quase admirou seu corpo, mas rapidamente se recompôs.
Xavier não disse nada, ele simplesmente deixou ela fazer o que queria.
Mas o silêncio estava muito alto para ambos. Eles podiam quase ouvir seus corações batendo no peito. Ana queria esquecer o que havia acontecido mais cedo na mesa de jantar, mas a imagem morava de graça em sua mente.
Por outro lado, Xavier queria perguntar como tinha sido o dia dela. Ele queria iniciar uma conversa que aliviasse a tensão entre eles.
‘Como eu começo isso?’ Ele se perguntou, fazendo uma nota mental para pedir ajuda a Kace. Mas então ele se lembrou que seu irmão mais novo só iria provocá-lo, acusando-o de estar apaixonado por Anastasia.
“Como foi a gravação hoje?” Ele perguntou quando sua mente finalmente encontrou palavras que ele poderia dizer.
As mãos de Ana pausaram por um segundo antes de elas retomarem a colocação de um novo bandagem.
“Eu dei um tapa na Michelle.”
Um sorriso apareceu nos lábios de Xavier.
“O tapa não estava no roteiro do filme, mas mesmo assim eu dei. Felizmente, o diretor Jeunes achou icônico e aprovou,” ela adicionou, pressionando a bandagem levemente antes de se levantar da cama.
“Você fez um bom trabalho,” ele respondeu.
Anastasia assentiu. “Terminei,” ela disse, prestes a voltar ao armário para deixar o kit de primeiros socorros onde ela o encontrou. Mas Xavier agarrou seu braço, fazendo-a parar.
“Ana,” ele chamou.
Anastasia virou-se para ele com um sorriso nos lábios. “Eu não vou esquecer de pedir a uma empregada para preparar algo para você comer mais tarde,” ela disse. Seus olhos abaixaram para a mão dele que segurava a dela protegendo, sua grande palma cobrindo completamente as dela, esbeltas.
Ela estava começando a se sentir confortável ao redor de Xavier, mas em uma situação como essa, ela não sabia se desejava que isso acontecesse ou não.
Xavier era seu marido, o homem que a salvou quando sua família queria se livrar dela permanentemente. Ela não tinha certeza se os sentimentos que brotavam em seu coração eram porque ele a salvou ou algo mais. De qualquer forma, ela ainda estava agradecida a ele.
Xavier segurou suas bochechas, inclinando-se para beijá-la, mas foi interrompido pelo som de seu toque de celular.
Xavier quase estourou. Essa era a segunda vez no mesmo dia que ele tentava beijá-la, mas algo sempre interrompia.
Anastasia imediatamente aproveitou a chance para escapar do quarto dele, desejando-lhe uma boa noite.