Meu Marido Acidental é Meu Parceiro de Vingança - Capítulo 31

31: Mantenha Alguns Brinquedos Vivos 31: Mantenha Alguns Brinquedos Vivos O homem de cabelos brancos franzia a testa enquanto perguntava, “Quem diabos é você?”

“Aquele que vai estourar seus miolos se você não soltar a garota agora mesmo!” Xavier respondeu.

Surpreendentemente, o homem não estava com medo da ameaça. Um sorriso irônico apareceu em seus lábios enquanto ele encarava Xavier.

“Vá em frente,” ele desafiou. “Filho da—”
O homem de cabelos brancos não teve a chance de completar suas palavras quando Xavier puxou o gatilho da arma, atirando na cabeça do homem de cabelos brancos.

O outro sequestrador, que também usava outra garota como escudo, entrou em pânico e apontou sua arma para eles, prestes a soltar algumas palavras ameaçadoras semelhantes às do homem que acabara de morrer. Mas infelizmente para ele, também não teve a chance de completar sua sentença. Maxwell lidou com ele e ele caiu no chão, morto.

O som de tiros cercava o esconderijo enquanto os homens de Xavier e os sequestradores lutavam.

“Um de vocês fica aqui e fica de olho para nós,” Xavier ordenou enquanto corria em direção às garotas.

Rapidamente, ele e Maxwell removeram as fitas de suas bocas e também desamarraram suas mãos.

A mais velha parecia ter uns quinze anos. Ela era a única que não estava chorando, mas seus olhos estavam vermelhos enquanto ela tentava se controlar para não derramar lágrimas. A mais nova parecia ter oito ou nove anos.

Suas roupas estavam sujas e todas pareciam magras.

‘Será que elas recebem comida?’ Ele se perguntou enquanto seus olhos se suavizavam ao olhá-las.

Assim que todas foram desamarradas, elas imediatamente se arrastaram em direção à garota de quinze anos. Ela tinha cabelos castanhos tão escuros que ele se perguntava se aquelas eram suas cores reais ou era sujeira. Seus olhos eram escuros como a noite enquanto ela olhava para Xavier com cautela.

“Você não precisa ter medo de mim, eu estou aqui para salvar vocês,” disse Xavier enquanto estendia a mão para segurar uma das garotas que abraçava a de quinze anos, mas ela se encolheu imediatamente com medo.

“Q-quem é você?” A garota de quinze anos perguntou.

“Eu sou o Xavier. Estes são meus homens,” ele apontou para Maxwell e o outro que estava de vigia. “Eu e meus outros homens que estão lá fora lutando com os sequestradores viemos resgatar vocês. Nós não somos pessoas ruins,” ele acrescentou, esperando ganhar a confiança dela, já que ela parecia estar protegendo as garotas como se fosse a mãe delas.

Ele a encarou, percebendo que suas roupas pareciam mais sujas que as das outras crianças. Também havia buracos nelas. Ele também não deixou de notar os hematomas em seu rosto e braço. Ela havia sido maltratada e ele não precisou perguntar a ela se a tocaram porque, pelos hematomas em sua pele e roupas rasgadas, além das manchas de sangue na sua camiseta, eles o fizeram.

Xavier suspirou. Ele se culpava por estar atrasado.

Havia diferentes casos de sequestro de crianças pelo mundo e ele estava fazendo o melhor que podia para resgatar o máximo que podia. Ele havia expandido sua organização para outras cidades e países, mas um homem não podia salvar todos.

“Vocês vão nos machucar?” A garota perguntou, com lágrimas se acumulando nos olhos antes de rolarem, mas ela não fez nenhum som. Seus lábios tremiam, mas ela tentava se segurar para não desabar completamente.

Xavier acenou veementemente com a cabeça enquanto sorria para ela, feliz por poder tirá-las do esconderijo.

“Eu prometo, eu salvarei você e as outras garotas.” Seus olhos pousaram nas outras garotas.

“Tudo bem, nós iremos com você,” ela acrescentou.

Sem perder um momento, Xavier as conduziu. Ele e Maxwell estavam na frente enquanto o outro ficava atrás, caso algum sequestrador aparecesse de repente.

Já estava escuro lá fora, e a luz do luar caía sobre eles. Corpos mortos estavam espalhados pelo chão. Quando Xavier não reconheceu nenhum de seus homens entre os corpos, ele suspirou aliviado internamente. Ele contou os corpos, havia sete deitados no chão.

‘Há mais sete criminosos por aí,’ pensou Xavier consigo mesmo. Ele ouviu mais tiros vindos de trás da casa.

Rapidamente, ele ordenou que Maxwell e o outro conduzissem as garotas para a van e eles imediatamente fizeram o que foram mandados.

As garotas tentaram correr o mais rápido que puderam enquanto o medo tentava prendê-las. Não era a primeira vez que viam um corpo morto, mas ainda estavam assustadas em olhar para um corpo sem vida.

Quando Xavier teve certeza de que as garotas seriam bem cuidadas, ele foi para os fundos.

Ele viu seus homens escondidos ao lado da casa enquanto tentavam não ser atingidos pelos sequestradores restantes.

Quando um sequestrador colocou a cabeça para fora para disparar alguns tiros, Xavier o matou imediatamente antes de se esconder no mesmo lugar que seus homens.

“Chefe, as garotas estão seguras?” Um de seus homens perguntou. Seu rosto estava coberto de sangue, o que fez Xavier lhe dar um olhar questionador. “Não se preocupe chefe, não é meu sangue,” ele acrescentou.

“As garotas estão seguras e estão a caminho da van,” Xavier respondeu. Ele pôde ouvir o silêncio que reinou por um segundo antes que uma enorme explosão os ensurdecesse.

O chão tremeu devido à explosão.

“Os três homens restantes estão na área onde a bomba acabou de explodir,” um dos homens armados que estavam escondidos ao lado da casa informou. “E-eles e-estão mortos,” ele gaguejou.

Xavier cerrou os dentes.

Ele pegou uma granada de seu colete à prova de balas e a lançou nos inimigos.

Ele havia instruído estritamente seus homens a não usarem a granada até que as garotas estivessem seguras e por causa disso, ele perdeu três de seus homens.

A bomba explodiu, os destroços lhes dando a oportunidade de atacar.

“Mantenham três sequestradores vivos, eu prometi à Amanda trazer alguns brinquedos para ela quando eu voltar,” disse Xavier.