Meu Genro Doutor, Clarence - Capítulo 49
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49: O sofrimento faz o homem conhecer estranhos companheiros de leito 49: O sofrimento faz o homem conhecer estranhos companheiros de leito Os capangas de Chadwick avançaram em direção a Clarence, alguns até sacando seus canivetes.
Os olhos de Clarence se estreitaram.
Com seu entendimento dos pontos de acupuntura humano—embora os capangas fossem fortes e robustos, um golpe bem colocado nos seus pontos de acupuntura os deixaria impotentes.
Clarence era como um peixe nadando, tecendo seu caminho no meio da multidão.
Um golpe aqui, um golpe ali… Ele parecia um mestre de artes marciais!
Depois de terminar com seus golpes rápidos e táticos, todos os capangas de Chadwick estavam no chão, incapazes de se mover sequer um centímetro.
“Como você fez isso?”
Chadwick parecia ter visto um fantasma. “Levantem-se! Levantem, parem de fingir que estão mortos! Vocês são um lixo do caralho, pra que eu pago todos vocês?”
Chadwick acreditava que seus capangas estavam encenando. Não podia ser!
Apenas um toque leve e eles haviam caído todos no chão? Que piada.
“Chefe, queremos levantar, mas simplesmente não conseguimos…” Um dos capangas não pôde deixar de rir amargamente. Cada movimento provocava uma onda de dor aguda varrendo seu corpo.
Chadwick então soube que algo não estava certo. Rapidamente, virou-se e tentou fugir.
Clarence pegou uma cadeira e a lançou contra ele.
Crack…!
Chadwick tropeçou. Parecia que suas costas estavam prestes a quebrar ao meio. Ele caiu, rolando violentamente.
Clarence deu um passo à frente e pisou na cabeça de Chadwick. “Me dê um bom motivo pelo qual um homem como você merece viver?”
“Me solta, moleque. Não importa quem você seja, mas não ouse me desafiar! Você vai se arrepender pelo resto da sua vida!” Chadwick ameaçou ferozmente.
Clarence pisou na cabeça dele, “Acho que você não entende a situação em que está agora.”
“Ahh!”
A dor aguda fez Chadwick soltar um grito miserável.
Cecília fechou silenciosamente a porta da sala.
A suíte do bar tinha uma boa acústica, então os casais lá dentro podiam extravasar.
Agora, mesmo que Chadwick gritasse a plenos pulmões, ninguém do lado de fora seria capaz de ouvi-lo.
“Cecília, o que você está fazendo? Sua vadia, por que está fechando a porta? Você vai matar o próprio marido?”
Chadwick entrou em pânico. “Meus capangas estão olhando! Vocês vão ter que matar todos nós! Deixe-me lembrá-la de que assassinato é um crime grave. Você terá que pagar com toda a sua vida se tentar matar uma dúzia de homens!”
Cecília, ainda de salto alto, chutou Chadwick bem no nariz. Seu nariz afundou feio no impacto.
“Sua imunda! Você se atreve a me chutar?” Ele estava furioso.
Cecília respondeu com mais alguns chutes, seus olhos injetados. “Chadwick, eu me enganei sobre você. Quando estávamos na faculdade, você me perseguiu desesperadamente. Esqueceu seu juramento para mim? Apenas alguns anos se passaram, mas olhe no que você se tornou. Você tem se envolvido com outras mulheres, e agora está tentando me incriminar com drogas? O dinheiro é realmente tão importante para você?”
Ela estava muito decepcionada.
“Ooh, Cecília, eu sei que estou errado. Agora aprendi minha lição. Por favor, me perdoe.”
Chadwick imediatamente mudou o tom e implorou por perdão, “Você lembra do nosso tempo na faculdade? Ah, como eu te amava…”
Whap!
Cecília o chutou mais uma vez, “Cale a boca! Não diga mais uma palavra maldita. Você me enoja. Este casamento acabou! Você nunca vai tirar um centavo de mim… Agora saia!”
Cecília abriu a porta e apontou firmemente para fora.
Clarence não tinha intenção de tirar o pé, que ainda mantinha firmemente a cabeça de Chadwick no lugar.
Chadwick o drogou e quase o matou. De maneira alguma Clarence permitiria que ele escapasse facilmente.
“Irmão, por favor,” Cecília implorou a Clarence.
Clarence pensou por um segundo antes de finalmente tirar o pé, como um sinal de respeito a Cecília.
Chadwick fugiu como um cão maltratado. Ele correu em um rompante, sem se importar com seus capangas.
“Cecília, Clarence, só esperem… Isso ainda não acabou!”
A voz zangada de Chadwick ecoou pelo corredor.
“Maninho, e todos esses caras?” Cecília olhou para os capangas de Chadwick, que ainda estavam deitados no chão.
“Eles vão se recuperar em uma hora.” Clarence deu de ombros.
“Então vamos, eu quero ir para casa.” Cecília se sentia um pouco atordoada.
“Não fique triste, Cecília. Deixa eu te levar para casa.”
Clarence estava melancólico. Ele era quem precisava de consolo no início, e Cecília veio em seu socorro. Agora, era ele quem estava consolando ela, e ele também descobriu que ambos pareciam estar enfrentando um problema semelhante.
Saber que o casamento de Cecília também estava passando por uma crise deixou o coração de Clarence um pouco mais leve.
Como diz o ditado, a miséria faz companhia estranha.
Quando duas pessoas compartilham sua dor, a dor se divide e o fardo é compartilhado!
Eles deixaram o bar e entraram no carro verde de Cecília.
Clarence era o motorista mais uma vez, mas dessa vez, ele foi suave no acelerador.
A viagem foi um pouco constrangedora, nenhum dos dois falando.
Cecília não conseguia parar de relembrar o que havia acontecido antes na suíte. O pensamento de que seu corpo havia de fato reagido a Clarence a fazia corar.
“Cecília, me desculpe pelo que aconteceu agora há pouco.” Clarence tomou a iniciativa de falar e quebrar o constrangimento.
“Está tudo bem.”
Cecília balançou a cabeça e sussurrou com uma voz suave, “Por que você não fez isso comigo…”