Meu Ex Marido Quer Voltar Comigo Após 3 Anos de Divórcio - Capítulo 40

40: SEJA MEU CONVIDADO 40: SEJA MEU CONVIDADO “Okay então, converso com você depois”, disse Erika e desligou o telefone. Ela acabara de informar a Félix tudo o que havia acontecido anteriormente e também suas suspeitas sobre alguns dos acionistas.

Erika olhou para a pilha de arquivos que estavam na mesa e suspirou, “Hora de trabalhar”. Ela se sentou e começou a trabalhar na papelada até se deparar com um arquivo do departamento de contabilidade, os cálculos não estavam corretos.

Erika não se surpreendeu nem um pouco, além disso, se o CEO estava cometendo um crime, é claro que os funcionários seguiriam seus passos. Ela pegou o telefone e ligou para Eva para chamar o gerente do departamento de contabilidade. Ela tem muitas coisas para esclarecer.

Em 15 minutos, o gerente do departamento de contabilidade abriu a porta sem bater. Erika apenas inclinou a cabeça e sorriu.

O gerente parecia estar em seus quarenta anos, vestido com um terno preto e uma gravata pendurada no pescoço.

“Você me chamou?” Sr. Hernandez disse olhando para a mulher à sua frente que ele não conhecia.

“Sr. Hernandez, eu o chamei aqui porque enquanto estava passando pelo relatório mensal que você enviou aqui, notei que o relatório monetário dos últimos dois meses reduziu em 10% e o deste mês reduziu em 25%, a empresa está ganhando dinheiro ou perdendo dinheiro?” Ela perguntou com uma expressão calma no rosto e adicionou um sorriso. Mas o homem apenas pensou que o sorriso a fazia parecer uma açougueira, que poderia cortar seu pescoço a qualquer segundo.

Sr. Hernandez engoliu sua saliva porque sua garganta de repente secou. Ele não esperava que ela notasse. Ele vinha roubando o dinheiro da empresa há um tempo e ninguém nunca notou.

O Senhor Charles nunca perguntou qual era a causa, porque ele também estava fazendo a mesma coisa, o que deu ao Sr. Hernandez a liberdade de fazer o que queria. Alguns dos outros funcionários também participaram do ato ilegal, mas ele foi o primeiro a ser pego. ‘Merda!’ ele xingou em sua mente.

“Sr. Hernandez, eu lhe fiz uma pergunta. A empresa está ganhando dinheiro ou perdendo dinheiro, ou a empresa está ganhando dinheiro para você comer?” Erika perguntou e seu tom não era mais gentil nem educado, em vez disso, soava duro e frio. O sorriso no rosto dela havia caído e sido substituído por um olhar severo.

Isso não facilitou as coisas para o Sr. Hernandez de forma alguma. Ele começou a suar profusamente.

“Sra, eu fiz todos os cálculos sozinho e nada está faltando. É só que os negócios não têm sido bons ultimamente”, disse o Sr. Hernandez, a única coisa que lhe veio à mente. A tensão no escritório não lhe deu espaço para pensar claramente e o suor escorria como se seu corpo estivesse chorando.

“Sério?” Erika perguntou com um tom divertido. O sorriso voltou ao seu rosto, mas desta vez a fez parecer mais assustadora. Ela pegou outro arquivo e perguntou: “Então, como está escrito aqui que a Corporação Walters acaba de assinar um contrato com o Grupo de Indústrias Gu?” Ela apontou para a declaração que estava escrita no arquivo.

O Grupo de Indústrias Gu era uma empresa bilionária internacional sediada na China e os lucros de ambas as partes eram uma fortuna, então o que o Sr. Hernandez quis dizer com os negócios não estavam indo bem. Mesmo esta sendo sua menor filial, ainda ganhava mais do que a maioria das empresas do país. Erika riu,
“Sabe, se você não me disser para onde vai o dinheiro que tem desaparecido todos os meses, eu posso simplesmente chamar a polícia e eles irão tirar a verdade de você. Tenho certeza que isso não seria um problema, certo?”

O Sr. Hernandez não sabia o que dizer. Polícia? Cadeia? Ele não pode ir para a cadeia. Ele viu quando a polícia arrastou o Senhor Charles mais cedo e ele não queria que isso acontecesse com ele, então imediatamente se ajoelhou e começou a implorar por perdão,
“Sra. Erika, por favor, me perdoe, foi um ato de ganância. Por favor, eu não posso ir para a cadeia, vou perder meu emprego”.

Erika zombou em sua mente. Ele já tinha perdido o emprego, mas ainda tinha esperança de que ela não o demitiria.

“Sr. Hernandez, perguntei o que fez com o dinheiro que está faltando. O que fez?” Ela perguntou.

O Sr. Hernandez não sabia se deveria dizer a verdade ou não, mas pensou que se não dissesse, seria cadeia direta. Ele decidiu dizer a verdade,
“B…bem, a v…verdade é… que e…eu estava u…usando o dinheiro p…para montar m…meu negócio”.

Erika encarou o homem severamente e sentiu vontade de estrangulá-lo pelo que acabou de dizer. Ele estava roubando o dinheiro da empresa para tocar o seu próprio negócio? Isso não era ganância e egoísmo?

“Você estava usando o dinheiro da empresa para tocar seu próprio negócio? Por que não pegou um empréstimo de um banco ou pediu um adiantamento em vez disso?” Ela perguntou.

“Foi um ato de ganância. Eu não tinha nenhuma garantia valiosa para dar ao banco e pedi um adiantamento, mas me recusaram o pagamento”, ele respondeu com a cabeça baixa no chão enquanto as lágrimas caíam de seus olhos. Ele estava acabado, pensou consigo mesmo.

“Isso ainda não é motivo suficiente para você roubar o dinheiro da empresa”, disse Erika. “Você tem que pagar por seus crimes. E quanto ao seu negócio, vai afundar”, ela declarou e, sem perder mais tempo, imediatamente chamou a polícia.

O homem viu que ela estava chamando a polícia e tentou fugir, mas Erika já havia lido sua mente e apertou um controle remoto em sua mesa e a porta se fechou.

A respiração do Sr. Hernandez ficou pesada como se ele fosse desmaiar a qualquer momento. Ele precisava sair, mas agora não havia como.

“A porta já está trancada, mas se quiser pular daqui, fique à vontade”.