Meu Ex Marido Quer Voltar Comigo Após 3 Anos de Divórcio - Capítulo 355
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- Capítulo 355 - 355 ELEIÇÃO 355 ELEIÇÃO Roberto chegou à casa e carregou Emma
355: ELEIÇÃO 355: ELEIÇÃO Roberto chegou à casa e carregou Emma até chegarem ao quarto.
“Sei que você está brava comigo, mas isso não vai resolver nenhum dos nossos problemas”, ele tentou fazer ela entender, mas ela só lutou mais até que ele a colocou na cama. “Você provavelmente pensa que eu te vejo como uma mulher suja, mas eu realmente não vejo. Eu te amo tanto, Emma.”
“Saia de perto de mim!” Ela gritou. Sem querer alertar todo mundo na casa desnecessariamente, Roberto alcançou a porta e a fechou atrás dele, mas não antes de dar uma última olhada em Emma, que estava soluçando dolorosamente no travesseiro que ela abraçava perto do peito.
“Ela está muito triste”, João murmurou ao lado de Roberto. Ele tinha ficado ao lado da porta, não querendo interromper a conversa, embora na verdade não fosse muito uma conversa, mas sim uma discussão.
“Não a culpo de forma alguma”, disse Roberto. Virando-se para João, ele perguntou: “O que aconteceu com Francisco? Vocês já o encontraram?”
“Ainda não conseguimos encontrar o Francisco, mas não se preocupe, ele não saiu da cidade ainda”, ele respondeu. Roberto apenas acenou com a cabeça e não fez nenhuma pergunta sobre como ele sabia disso. João não era um militar de patente alta, mas tinha conexões. “Ele é um nobre senador aos olhos dos cidadãos. Há uma eleição próxima e ele vai participar. Estou disposto a deixar você obter sua vingança matando-o naquele dia”, João acrescentou.
Um brilho maligno passou pelos olhos de Roberto quando ouviu João. Ele estava extremamente sanguinário e não podia esperar para sujar as próprias mãos com o sangue do homem que destruiu sua família.
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Mais alguns dias se passaram, e Roberto foi visitar Beatriz e a informou de tudo que tinha acontecido. Ela ficou chocada no começo, pois não conseguia acreditar. Ela visitou Emma, que tinha começado a se comportar de forma anormal.
Emma ficaria olhando para a parede por várias horas sem piscar, mas sua boca se movia, como se estivesse sussurrando palavras para algo, mas não havia ninguém além da parede que ela encarava. Quando Roberto notou esse comportamento de Emma, ele rapidamente a levou a um psiquiatra, mas os dias se passaram sem nenhum progresso.
O ferimento de Roberto cicatrizou em uma semana e finalmente chegou o dia em que Francisco deveria aparecer em público e fazer suas promessas para ganhar votos das pessoas.
Apesar de relutante em deixar Emma sozinha no quarto, João conseguiu convencer Roberto de que alguns de seus homens ficariam por perto para vigiá-la.
Observando-o no palco, expressando suas promessas às pessoas que votariam nele, Roberto rosnou baixinho.
“Como alguém tão mal pode agir tão inocente em público?” Ele murmurou baixinho. Ele estava na grande multidão de pessoas, se misturando perfeitamente com suas roupas casuais e uma peruca longa com um boné para segurá-la.
Sacando sua arma que tinha um silenciador acoplado para silenciar o tiro, Roberto mirou em Francisco.
Todo mundo de repente começou a aplaudir depois que Francisco declarou algo que ele não estava prestando atenção, então ninguém o notou com a arma.
Apertando o gatilho, ainda mirando em Francisco, Roberto amaldiçoou quando Francisco se abaixou para pegar uma criança que queria abraçá-lo e errou a bala.
Ninguém ouviu o som do tiro por causa do silenciador e agora Roberto não conseguia apontar novamente para Francisco por causa da criança que estava nos braços deste. Ele já havia perdido todos os seus filhos, ele não estava tão sedento de vingança a ponto de matar o filho de outro pai.
Irritado com a situação, Roberto começou a caminhar lentamente em direção ao palco.
Quando ele fez contato visual com Francisco, o homem entrou em pânico, quase deixando a criança cair no chão. Ele não conseguia se mover. O microfone estava em suas mãos, mas a mão estava tremendo de medo.
Serafina, vestida com as roupas mais finas para representar seu noivo que a havia pedido em casamento alguns dias atrás, agiu como a futura esposa perfeita, sorrindo para ele para acalmá-lo, mas seus olhares não se desviaram de Roberto.
Curiosa, Serafina olhou para a multidão e encontrou Roberto, parado lá com as outras pessoas. Imediatamente, ela soltou Francisco enquanto o medo a dominava.
“E é isso por hoje. Por favor, votem em mim e eu continuarei a tornar nossa cidade um lugar seguro para todos.” Francisco encerrou seu discurso e, mais uma vez, todos aplaudiram por ele, descartando seu comportamento anterior de pausar no meio do discurso.
Francisco entregou a criança de volta à mãe e rapidamente começou a se afastar.
Seus homens, que estavam vestidos com uniformes de segurança, sacaram suas armas e esperaram por Roberto atacá-los no estacionamento, pois era lá que eles presumiam que ele apareceria.
De repente, a luz do estacionamento se apagou e tiros ecoaram pela área, seguidos pelos gritos de pânico de Serafina. Quando as luzes foram acesas novamente, Francisco procurou pelos seus homens, mas todos estavam no chão, mortos.
“Precisamos ir embora agora”, disse Serafina, puxando as mãos de Francisco para tirá-lo do sangue dos seus homens mortos.
“Se você ousar entrar naquele carro, eu vou estourar seus miolos!”
Os dois pararam ao ouvir o som familiar. A ameaça era pesada e a temperatura do estacionamento parecia ter caído drasticamente.
Devagar, Francisco virou a cabeça e encarou Roberto, que já estava apontando uma arma para ele.
“O que houve Francisco? Você parece assustado, está assustado?” Roberto perguntou.
Francisco engoliu sua saliva, já que as palavras eram impossíveis de serem ditas.
“Roberto, você não deve fazer o que acha que quer fazer. Essa não é a maneira certa de resolver esse problema. Vamos usar nossas palavras.” Disse Serafina, tentando acalmar a situação, mas um olhar de Roberto fez ela fechar a boca imediatamente.