Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 92

92: Caos na Exposição de Arte (Parte 2). 92: Caos na Exposição de Arte (Parte 2). Ava e Lola encontraram um canto tranquilo na galeria.

“Graças a Deus você chegou no momento certo,” disse Ava, apertando as mãos de Lola, gratidão transbordando seu coração. “Mas você não disse que estava visitando seus pais? Por que mudou de planos?”

Lola deu uma risada baixa. “Eu não cancelei, sua boba! Apenas pensei em passar aqui e te dar uma mão antes de ir para lá. Ontem à noite, eu percebi algo – se Dylan te encontrasse sozinha com Nicholas, as coisas definitivamente ficariam complicadas. Então, aqui estou eu para ser a amiga protetora.”

Ava revirou os olhos, seus lábios esboçando um leve sorriso com um toque de diversão. “Sinceramente, eu não pensei que ele apareceria, mas obrigada. Você é uma salva-vidas.”

“Sempre te protegendo. Além disso,” Lola acrescentou, se inclinando com um brilho brincalhão no olhar, “eu ouvi que Nicholas é o principal artista do evento. Quem diria que ele tinha tanto talento? Vamos focar na arte dele e esquecer todo aquele outro drama.”

Ava conteve uma risada. “Vamos.” Com corações leves, começaram a explorar a galeria, admirando o trabalho de Nicholas e se perdendo no mundo da arte, momentaneamente esquecendo tudo mais.

Enquanto isso, do lado de fora da galeria, Dylan andava furioso, seu celular pressionado contra o ouvido enquanto repreendia Justin. “Por que estou sabendo disso só agora?” ele rosnou. “Se eu soubesse que Nicholas era o artista principal, eu não teria deixado ela entrar lá — e muito menos teria vindo.”

“Desculpe, senhor,” a voz apologetica de Justin chiou pelo telefone. “Isso nunca mais vai acontecer.”

Dylan apertou o maxilar, sua voz baixa e ameaçadora. “Mais um detalhe esquecido, e eu te substituirei por alguém que esteja atento. Entendido?”

“Sim, senhor. Eu serei mais vigilante,” Justin respondeu, soando completamente arrependido.

O súbito estrondo do alarme de incêndio quebrou a calma relativa da rua, ecoando no ar com uma urgência sinistra. Dylan virou-se rapidamente, seu olhar indo em direção à galeria.

Seus olhos se arregalaram ao ver fumaça espessa e negra saindo das janelas no terceiro andar – o mesmo andar onde a exposição estava acontecendo.

“Que merda?” Seu estômago revirou. “Ava!”

Dylan enfiou seu celular no bolso, sem se importar se a chamada ainda estava ativa. Seu cérebro corria, mas seu corpo se movia instintivamente, levando-o em um sprint total em direção à entrada.

Dentro do prédio…

Era um caos total. O som estridente do alarme de incêndio misturava-se com gritos desesperados enquanto a fumaça espessa invadia os corredores, envolvendo um andar após o outro. As pessoas se empurravam e tropeçavam umas nas outras, correndo freneticamente em direção às saídas.

Ava se encontrava presa dentro de um banheiro, enquanto outros fugiam. Ela puxava a maçaneta da porta, girando-a freneticamente, mas a porta se recusava a abrir. Seu coração acelerado.

“Olá! Por favor, abram a porta,” ela gritou. “Eu estou presa aqui.”

Sem resposta. O alarme e os gritos de pânico lá fora afogavam suas palavras. Ela batia na porta, sua ansiedade crescendo a cada segundo que passava.

Gianna ficou do lado de fora do banheiro com uma satisfação sombria brilhando em seus olhos. Ela tinha visto Ava entrar no banheiro momentos antes do alarme soar, com a intenção de confrontá-la. Mas agora, com o caos se desenrolando, ela viu uma oportunidade. Ela pensou que essa era a chance de se vingar de Ava.

Seus lábios se torceram em um esgar. “Adeus, Ava. Morra aqui em paz.”

Ela se afastou, misturando-se no meio das multidões correndo em busca de segurança.

O primeiro instinto de Nicholas foi encontrar Ava. Ele saiu correndo do quarto de Sasha para procurá-la. “Ava!” ele exclamou, correndo para o lugar onde a tinha visto pela última vez, mas Sasha o deteve pelo braço.

“Para onde você está indo?” Sasha perguntou desesperadamente. “Você não pode entrar lá.”

“Eu preciso encontrar Ava,” Nicholas deixou escapar, desesperado e aterrorizado.

Sasha tossiu, a fumaça ácida se adensando ao redor deles. Sua mão apertava seu braço. “Ela já deve ter saído,” ela disse, tentando razoar com ele. “Precisamos sair — agora!”

Mas Nicholas sacudiu a cabeça, seus olhos percorrendo o corredor cheio de fumaça. “Eu preciso ter certeza que ela está segura. Eu não posso ir embora sem saber.”

“Onde você vai procurar por ela? Não seja doido, Nicholas.” O aperto de Sasha não cedia. “Olhe ao seu redor! A fumaça está sufocante, e está piorando.” Ela puxou o braço dele, praticamente arrastando-o em direção à saída de incêndio enquanto ele lutava para resistir. “Por favor, Nicholas. Esta situação é prejudicial à sua saúde. Venha comigo.” Relutantemente, Nicholas deixou-se ser puxado, lançando um último olhar preocupado para trás.

Dentro do banheiro…

O coração de Ava afundou com a realização de que estava presa ali. Ninguém viria ajudá-la.

A fumaça espessa e ácida infiltrou-se pelo batente da porta, enchendo o pequeno espaço com uma névoa asfixiante que queimava seus pulmões e irritava seus olhos. Ela tossiu violentamente, sua garganta crua, mas continuou batendo na porta com qualquer força que lhe restasse.

“Abra a porta. Alguém, por favor…”

Sua visão começou a embaçar à medida que o oxigênio ao redor se tornava escasso, e ela sentiu sua força diminuindo. Seus joelhos cederam, e ela desabou no chão frio, lutando para se manter consciente. Cada respiração tornou-se mais difícil e superficial enquanto a fumaça enchia seus pulmões.

No entanto, Ava não estava pronta para desistir. Agarrando-se ao último fio de esperança, ela forçou-se a gritar novamente, “Ajuda! Por favor, alguém… Estou presa aqui!”

Ela tossiu novamente, violentamente, seu corpo tremendo enquanto a escuridão invadia sua visão. Lágrimas embaçavam seu olhar, e ela fixava os olhos na porta, querendo silenciosamente que ela se abrisse. Cada músculo de seu corpo estava gritando.

‘Será esse o meu destino!’ ela pensou.

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Dylan se abriu caminho pela multidão, determinado. O cheiro ácido da fumaça enchia suas narinas enquanto ele avançava, seu coração batendo mais alto a cada passo. Ignorando o calor e o caos ao redor, ele fez seu caminho em direção à escada, focado apenas em encontrar Ava antes que fosse tarde demais.

Ele examinou cada rosto aterrorizado, mas ela não estava em lugar nenhum. A ansiedade o roía, e ele passava os dedos pelos cabelos, murmurando sob a respiração, ‘Onde você está?’
Foi então que um alvoroço chamou sua atenção do outro lado da sala. Através do nevoeiro, ele viu Lola em uma discussão acalorada com os guardas, mas Ava não estava com ela.

O alarme disparou dentro dele enquanto ele corria até lá, agarrando Lola pelos ombros e fazendo-a virar para encará-lo. “Onde ela está? Onde está Ava?” ele gritou desesperadamente.

O rosto de Lola estava pálido de medo e preocupação. “Ela… ela foi ao banheiro. Eu pensei que ela sairia, mas ela não saiu. Eu acho que ela ainda está presa lá.” Ela soluçou. “Eu sinto tanto. Não deveria ter deixado ela.”

Dylan não perdeu nem mais um segundo. Ele virou nos calcanhares, correndo em direção às escadas que levavam ao terceiro andar.

“Ei, pare!” Um guarda bloqueou seu caminho, estendendo um braço para bloqueá-lo. “Você não pode subir lá! O fogo está se espalhando rápido. Voltar é uma sentença de morte. Temos que esperar pelos bombeiros.”

“Minha esposa está lá em cima,” Dylan rosnou com medo e frustração. “Você está me dizendo para apenas esperar? Ela não tem tempo para esperar!” Ignorando os protestos do guarda, ele o empurrou para o lado e avançou.