Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 83
- Home
- Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta
- Capítulo 83 - 83 Esta é a última chance. 83 Esta é a última chance. O
83: Esta é a última chance. 83: Esta é a última chance. O coração de Dylan afundou enquanto ele a observava se afastar, sua rejeição como um tapa frio. O desespero o dominou, e num movimento ágil, ele fechou a distância, envolvendo firmemente os braços ao redor de sua cintura. Ele não estava pronto para deixá-la ir. Ele tinha medo de que um inimigo oculto a machucasse, e os pesadelos se tornassem realidade.
“Eu sei que errei com você,” ele disse desesperadamente. “Eu nunca deveria ter confiado cegamente na Gianna. Eu vejo isso agora. Só… me dê uma chance.”
Ava lutou contra o seu aperto, torcendo seu corpo na tentativa de se libertar. “Me solta, Dylan,” ela exigiu rispidamente.
Mas ele se manteve firme, recusando-se a deixá-la escapar tão facilmente. “Não, eu não vou. Não até você me dizer que me dará uma chance.”
Ava suspirou derrotada. “Uma chance? Você acha que sou uma tola? Por que eu iria querer me torturar dando a você uma chance? Olhe para mim – sou a mulher que você acusou, aquela que você pensou ser capaz de coisas terríveis. Você ainda quer ficar comigo?”
Dylan endureceu, caindo em silêncio. Ele havia entregue a ela todas as provas que havia coletado contra Gianna, esperando que Ava tomasse uma atitude imediata. Mas ela ainda não havia feito nada. Ele não sabia o que ela estava planejando.
“Eu não me importo com nada disso,” ele sussurrou. Ele a virou em sua direção, seu olhar implorando. “Tudo o que eu quero é uma chance para fazer isso funcionar. Para consertar o que eu quebrei.”
Mas a expressão de Ava não se suavizou. “Não,” ela respondeu firmemente.
Os ombros de Dylan caíram enquanto ele procurava nos olhos dela, sua confiança habitual arrancada. Ele nunca havia persuadido alguém tão desesperadamente antes por qualquer coisa. Ele sentia que perderia tudo se a deixasse ir.
“Não seja cruel, Ava.” Havia um tom de desamparo em sua voz. “Você obviamente pode me dar uma chance. Não finja que não sente nada. Eu sei que você ainda me ama. Eu posso ver isso.”
“Amor?” Ava deu uma risada amarga. “Que amor é esse que você está falando? O amor que você destruiu por conta própria! O que eu sentia por você—se foi. Eu não sinto mais nada por você.”
A paciência de Dylan estava se esgotando. Sua raiva inflamou-se, selvagem e indomável, enquanto seu instinto gritava para tomar controle, fazer o que fosse necessário para mantê-la ao seu lado. A ideia de perdê-la, de vê-la sair de sua vida, torcia seu coração com uma dor aguda, insuportável. Se pudesse, ele a trancaria e nunca a deixaria sair de casa. Mas ele sabia que isso não funcionaria. Isso só a afastaria mais.
Tomando um fôlego firme, ele reprimiu sua frustração, lutando para manter suas emoções sob controle. “Certo,” ele disse, engolindo seco. “Eu aceito que fui um idiota. Eu sei que te machuquei e quebrei sua confiança. Mas – ainda temos tempo para trabalhar neste casamento. Me dê três meses. É tudo o que eu peço. Três meses para provar a você que posso ser melhor, que posso acertar as coisas. Se eu falhar, eu juro que não vou te prender. Você será livre para ir.”
Ava ficou sem palavras. Sua boca se abriu, e ela não estava ciente disso. Essa foi a primeira vez que ela notou ele implorando a ela, e ele parecia bastante sério. Por um breve momento, ela hesitou, um lampejo de incerteza cintilando em seu olhar. Mas ela rapidamente se recompôs.
Dylan a havia machucado tanto que Ava tinha medo de confiar nele novamente.
E se fosse o plano dele para machucá-la?
Ava nunca lhe daria a chance, mas ela também estava curiosa para saber o que ele estava tramando. Ficar perto dele poderia permitir que ela descobrisse seus motivos ocultos.
“Certo,” ela disse, erguendo o queixo orgulhosamente. “Esta é a última chance.”
Um alívio o inundou, suavizando seus traços tensos, e um sorriso tênue começou a se formar em seus lábios. Por um breve momento, ele ousou esperar que pudesse consertar o que havia quebrado. Durante esses três meses, ele descobriria o que Nicholas e os Bakers estavam planejando. Mas as próximas palavras de Ava afastaram sua empolgação.
“Eu tenho algumas condições,” ela anunciou, seu olhar inabalável enquanto o encarava diretamente.
“Que condições?” O sorriso de Dylan vacilou, um lampejo de apreensão o substituindo.
“Você não vai tentar me controlar. Irei aonde quiser, encontrarei quem eu escolher, e você não vai interferir. E, por último mas não menos importante, você não vai se forçar a mim. Sem sexo.”
“O quê?” O pedido acionou um alarme instantâneo dentro dele, e sua expressão escureceu enquanto a frustração voltava a invadir sua voz. “Então, você planeja continuar vendo o Nicholas, não é?” ele rosnou, cerrando o maxilar. “Se esse for o caso, deixe-me deixar claro—eu não vou permitir.”
“Você não está em posição de permitir ou proibir qualquer coisa,” ela retrucou, cruzando os braços sobre o peito. “Esses são os meus termos. Aceite-os, ou seguimos adiante com o divórcio.”
Ela se afastou.
Dylan cerrou os punhos, dividido entre seu ciúme e seu desespero. Ele sabia que não podia se dar ao luxo de afastá-la agora, não depois de ter chegado tão longe. Ele se forçou a engolir sua raiva.
“Espere.” Dylan a parou pelo braço. “Certo,” ele conseguiu dizer com uma frustração mal contida. “Eu aceito. Só me prometa que será leal a mim.”
Ava revirou os olhos, um lampejo de amargura cruzando seu rosto. “Se você não pode confiar em mim, não finja que confia,” ela retrucou, tentando escapar de seu grasp.
Dylan não soltou o braço dela. Ignorando a picada de suas palavras, ele a puxou de volta para seu peito. “Não vamos brigar. Eu vou fazer o meu melhor para não te chatear.”
“Me deixe,” ela exigiu.
“Não, eu não vou.”
Ava suspirou com resignação. “Você não deveria estar indo para o escritório?”
Foi só neste ponto que ele a deixou ir. Ava sacudiu a cabeça em desgosto enquanto seguia para o banheiro, sem dar a ele um segundo olhar.
Dylan ficou ali com sentimentos mistos em seu coração. Ele podia claramente dizer que Ava não estava falando sério sobre ele. A distância entre eles parecia intransponível. Mas ele estava aliviado por ela ter concordado em pelo menos lhe dar uma chance. Embora soubesse que seria muito difícil, ele faria o seu melhor para reconquistar o amor dela.
Ele pegou seu telefone e fez uma ligação para Justin. Quando a ligação foi conectada, ele rapidamente saiu do quarto. “Eu preciso que você reinvestigue o acidente,” ele disse gravemente.
Houve uma pausa, e então a voz surpresa de Justin rachou através da linha. “Reinvestigar? O que está acontecendo? Por que agora? Aconteceu alguma coisa recentemente?”