Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 80
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- Capítulo 80 - 80 Me dê uma chance. 80 Me dê uma chance. A mente de Dylan
80: Me dê uma chance. 80: Me dê uma chance. A mente de Dylan fervilhava enquanto ele vasculhava em suas memórias quem era o inimigo em comum. Sua suspeita firmou-se nos Bakers. Sua rivalidade com os Brooks era profunda desde a época do bisavô dele.
Não era segredo que os Bakers guardavam rancor dos Brooks e dos Williams, dado os laços estreitos entre as duas famílias. A Holdings William havia sido alvo repetido dos Bakers no passado, e seu pai sempre havia ficado ao lado de Thomas como um pilar, razão pela qual a empresa ainda conseguia existir no mercado.
“Então, podem ser os Bakers,” Dylan murmurou pensativo, com as mãos cerradas em punhos apertados. Ele parecia encontrar as peças que faltavam no quebra-cabeça.
Seus pensamentos se voltaram para Nicholas, que recentemente e de forma suspeita havia demonstrado interesse em Ava. A repentina atenção de Nicholas para com ela agora parecia deliberada, como se ele tivesse um motivo oculto.
“Provavelmente está tentando usá-la contra mim,” Dylan murmurou entre dentes cerrados. Ele podia praticamente ver o sorriso ardiloso de Nicholas em sua mente. “Tenho que manter Ava segura. Não vou permitir que ela seja um peão no jogo de outra pessoa.”
Com um novo senso de urgência, Dylan voltou ao quarto e encontrou Ava dormindo profundamente. Um suspiro de alívio escapou de seus lábios ao observar a respiração tranquila dela.
Com cuidado, ele se deitou ao lado dela na cama, estendendo o braço instintivamente para envolver sua cintura. Ele sentiu o calor dela através do tecido fino, trazendo-o de volta à realidade. Quando Ava se mexeu levemente, seu corpo tensionou, coração disparado enquanto ele segurava a respiração. Mas ela voltou a se acomodar no sono, para seu alívio.
Aproximando-se, ele murmurou suavemente, “Eu sempre te protegerei.”
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Na manhã seguinte…
Ava piscou conforme despertava lentamente, uma leve carranca franzindo sua testa. Conforme sua visão clareava, seu olhar pousou em Dylan, deitado bem ao seu lado. Ela ofegou, e sua expressão congelou ao se ver envolvendo o braço em torno dele.
Seu coração deu um pulo.
‘Quando ele voltou?’ perguntava a si mesma. Ela pensava que ele tinha ido passar a noite com Gianna, mas aqui estava ele, dormindo profundamente ao lado dela. Era surpreendente para ela.
Ela ficou imóvel, observando-o. No sono, suas feições amoleciam, livres da arrogância endurecida que tantas vezes usava. Era esse lado calmo e composto que tinha uma vez capturado seu coração.
Ela pensara que poderia amá-lo profundamente e passar o resto de sua vida com ele. Mas sua atitude fria, sombria e indiferente para com ela havia despedaçado essas esperanças.
Todas as memórias amargas invadiram sua mente. Ava não conseguia mais suportar ficar perto dele. Ela se moveu rapidamente, tentando escapar.
Seu movimento súbito perturbou o sono de Dylan. Ele se mexeu e abriu os olhos. Num instante, registrou sua retirada, e sua mão disparou, agarrando seu braço firmemente, segurando-a no lugar. Ela se virou, assustada, para encontrar o olhar dele.
Ele a puxou de volta para o lado dele, seus olhos sondando os dela. “Para onde você está indo?”
A respiração de Ava prendeu enquanto se encontrava ancorada pelo toque dele mais uma vez. “Eu vou me arrumar primeiro.”
“Durma um pouco mais,” ele murmurou, prendendo-a contra seu peito. “Ainda é cedo.”
O corpo de Ava estremeceu, seus olhos arregalados encontrando os dele em surpresa. Ela não esperava essa ternura dele.
Dylan piscou, erguendo as sobrancelhas. “Por que essa expressão? Você age como se estivesse me vendo pela primeira vez.”
Olhando para seu rosto neutro, Ava não conseguia dizer se ele estava brincando ou sendo sincero.
A expressão de Dylan suavizou ao contemplar seu rosto belo, seu olhar descendo até seus lábios. Um faísco brilhou em seu coração enquanto a memória da noite passada ressurgia. Ele havia resistido na noite anterior, mas agora não queria mais se conter.
“Vamos deixar o passado para trás,” ele murmurou. “Ainda temos esses três meses. Vamos tentar novamente. Eu serei paciente—cuidarei de você como você merece, e claro, te darei mais tempo. Vamos ver se podemos fazer esse casamento funcionar.”
De repente, Ava sentiu uma onda de raiva. Ele tinha a audácia de falar em reconciliação depois de tudo que ela tinha suportado! Toda a humilhação, desconfiança e tortura mental que havia passado não podiam ser esquecidas nesta vida. Ela não conseguia nem pensar em dar uma chance a esse casamento.
Com raiva pulsante em suas veias, ela empurrou contra seu peito. “Saia de cima de mim,” ela rosnou.
Mas, justo quando ela pensou que estava livre, a mão de Dylan fechou firmemente em torno de seu pulso, puxando-a de volta. Antes que pudesse reagir, ele a pressionou sob ele, seu peso a segurando.
“O que você está fazendo?” Ava protestou, tentando empurrá-lo para longe. A ação de Dylan foi rápida. Ele envolveu seus dedos em torno de seus pulsos e os prendeu em cada lado de sua cabeça.
Ava ficou deitada sob ele em estado indefeso. Seu peito subia e descia rapidamente, espelhando o tumulto de emoções que giravam dentro dela. Seus olhos se fixaram em um olhar acalorado, suas respirações se entrelaçando.
“O que você acha que estou fazendo?” Sua voz estava grossa e rouca. Seu olhar faiscou sobre o rosto dela, capturando cada detalhe, antes de descer para sua forma, o tecido macio de seu camisão de seda se moldando às curvas dela.
A garganta de Dylan secou enquanto seus olhos capturavam a visão de seus mamilos sutis pressionando contra o tecido delicado.
“Você estava me seduzindo ontem à noite,” ele disse roucamente, “lembra? Você me queria. Eu me contive então, mas não quero mais me conter. Vamos fazer isso.”
Os lábios de Dylan encontraram seu pescoço, seu toque demorando enquanto ele deslizava sua boca ao longo de sua pele.
Ela se enrijeceu, resistindo à vontade de fechar os olhos contra a sensação. “Pare, Dylan,” ela sussurrou, tentando puxar seus pulsos, mas ele apenas a segurou mais firme, seus lábios descendo pelo ombro dela.
“Pare de resistir,” ele sussurrou. “Somos marido e mulher. Vamos dar uma chance real a esse casamento. Deixe eu mostrar que posso ser diferente – um marido melhor.” Ele continuou beijando-a.
O peito de Ava se apertou com uma dolorosa torção de emoção. Depois de machucá-la e quebrá-la impiedosamente, agora ele queria uma chance para fazer as coisas certas. O pensamento era quase risível.
“Me dê uma chance para provar,” ele murmurou, deslizando a alça do camisão dela pelo ombro e roçando seus lábios gentilmente contra sua pele nua.