Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 62
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- Capítulo 62 - 62 O resgate 62 O resgate Vamos brincar de um jogo Gianna
62: O resgate 62: O resgate “Vamos brincar de um jogo,” Gianna propôs. “Você conta para o Dylan tudo o que ouviu, e eu conto para ele a minha versão da história. Vamos ver quem ele acredita.”
Ava não tinha dúvidas de que Dylan jamais acreditaria nela. Qual era o ponto de contar a ele? Mas ela não desistiria. Pelo menos, eles não poderiam machucá-la se ela dissesse que estava com eles.
“Tudo bem, vá em frente,” ela disse de forma desafiadora. “Ligue para ele. Vamos ver até onde suas mentiras te levam.”
Os olhos de Gianna brilhavam de divertimento, aproveitando o pequeno espetáculo que estava orquestrando. Ela tocou seu telefone, fingindo fazer uma chamada. “Claro. Vamos falar com ele aqui mesmo.” Ela estava enrolando, esperando que seus cúmplices chegassem.
“Alô, Dylan,” ela disse em um tom de pânico. “Por favor, venha rápido! Eu acabei de ver aqueles bandidos levando a Ava, e estou aterrorizada que eles possam machucá-la!”
Ava estava chocada. “Que absurdo é esse que você está falando? Me dê o telefone!” ela exclamou, arrancando o dispositivo da mão de Gianna. Foi só naquele momento que a realidade a atingiu — Gianna tinha estava fingindo ligar para Dylan o tempo todo. Ela na verdade não tinha discado o número dele.
Antes que ela pudesse processar isso, Gianna arrancou o telefone de volta, um sorriso triunfante dançando em seus lábios. “Não se preocupe. Isso não é mentira. Aqueles bandidos logo estarão aqui, e eles vão te levar.”
O mundo de Ava virou de cabeça para baixo. Ela tinha a sensação de que o chão havia se aberto sob seus pés. Ela estava terrivelmente presa. Se não conseguisse fugir, seria sequestrada.
Cada instinto gritava para ela que precisava escapar. A adrenalina subiu dentro dela, e ela empurrou Gianna para o lado, virando-se para correr beco abaixo.
Desta vez, Brian e Gianna não a perseguiram; em vez disso, ficaram para trás, sorrindo enquanto assistiam à van familiar encostar no outro extremo do beco.
Ava parou abruptamente ao ver a van bloqueando o caminho à frente. A porta rangeu ao abrir, e dois homens robustos saltaram para fora. Seus olhos frios e calculistas se travaram nela, e o pânico inundou suas veias. Ela recuou e, em seguida, girou para fugir, mas ficou chocada ao descobrir que Gianna e Brian tinham sumido.
Ela percebeu que eles tinham se esgueirado, deixando-a sozinha para ser sequestrada, ou pior, estuprada.
Instintos de sobrevivência surgiram, e ela decolou o mais rápido que pôde. Mas não era rápido o suficiente. Os homens eram mais rápidos. Antes que pudesse escapar, uma mão forte agarrou seu braço, puxando-a para trás com uma força que a fez tropeçar.
“Me solte,” Ava gritou enquanto se debatia contra a pegada firme dos homens. Ela se debatia, chutando e socando, mas seus esforços eram inúteis. Os homens a arrastaram em direção à van, ignorando seus gritos desesperados.
Enquanto isso, o som cortante da sirene da polícia soou. Os homens congelaram a meio passo, apertando suas pegadas enquanto trocavam olhares de pânico. A van que os esperava acelerou e fugiu.
“Merda!” um dos homens sussurrou entre dentes, seu rosto se contorcendo em frustração.
“O que fazemos agora?” o outro murmurou, ainda segurando firmemente o braço de Ava enquanto ela continuava a lutar.
“Ele não vai nos deixar. Ele deve estar nos esperando na esquina. Não podemos ficar por aqui,” o primeiro homem rosnou. “Vamos levá-la e sair pelo outro lado!”
Eles viraram, arrastando Ava na direção oposta. Em pânico, Ava gritou por ajuda, desesperada para se libertar. Mas os homens não afrouxaram suas pegadas.
“Parem aí.” Uma voz atrás deles os parou.
Ava virou a cabeça para olhar para trás e viu Nicholas, uma onda de alívio a invadindo.
“Soltem ela!” Nicholas gritou, segurando seu telefone alto. “Eu já chamei a polícia. Eles estarão aqui em breve.”
Os bandidos olharam um para o outro, seus rostos empalidecendo de medo. Eles não podiam se dar ao luxo de serem pegos. A pegada deles em Ava afrouxou, e no momento seguinte, eles dispararam.
Ava ofegou, seus joelhos cedendo sob ela. Ela desabou no chão, seu corpo tremendo pela adrenalina ainda correndo por suas veias.
Nicholas correu para o lado dela, ajoelhando ao seu lado, seus olhos seguindo a direção para a qual os homens haviam fugido. Cada célula de seu corpo coçava para persegui-los e espancá-los até a morte, mas ele não foi atrás deles.
Nicholas correu até ela, seguindo os capangas com o olhar. Seu coração não aguentava a tensão. O pulso acelerado ou a alta pressão arterial só colocariam sua vida em perigo. Ele deixou a raiva fervilhar, optando por focar na mulher que precisava dele.
“Ava!” ele chamou suavemente, envolvendo um braço protetor em torno dos ombros dela e puxando-a para mais perto. “Não se preocupe. Você está segura agora. Eles se foram.”
A respiração dela começou a desacelerar, e ela olhou para ele com olhos agradecidos. “Nicholas… Como você soube que eu estava em apuros?” ela perguntou, surpresa e curiosa ao vê-lo vindo em seu auxílio.
Nicholas ficou em silêncio. Ele não tinha confiado em uma palavra do que Brian tinha dito. Ele propositalmente o tinha liberado e mandou alguém o seguir para rastrear suas atividades. Enquanto estava saindo do bureau de assuntos civis, ele recebeu a informação de seu homem, dizendo que Brain tinha sido visto naquele beco escuro com Gianna.
Nicholas correu para lá, esperando pegá-los em flagrante, mas ficou chocado e preocupado ao encontrar Ava lá. No entanto, ele não lhe diria tudo isso.
Em vez disso, ele começou um falso relato, “Eu estava preocupado que o Dylan pudesse te machucar, então segui você. Quando vi seu carro estacionado à beira da estrada, decidi procurar por você. Foi aí que ouvi você gritar e vim ajudar.”
“Obrigada,” ela murmurou. “Obrigada por chamar a polícia.”
Nicholas coçou a testa, meio constrangido. Ele não teve tempo de chamar a polícia. Foi seu homem que organizou a falsa sirene para assustar os bandidos.
“Eu não chamei a polícia,” ele disse, com a voz baixa. “O carro da polícia apenas passou por coincidência. Foi pura sorte que os assustou.”
“Entendi. Foi uma coincidência sortuda, devo dizer.” Ava esboçou um sorriso, tentando aliviar seu humor.
No entanto, Nicholas não retribuiu o sorriso, sua expressão séria. “Mas por que você veio para cá? Você não sabe que este beco é perigoso? Houve vários relatos de crimes nesta área ao longo dos anos. O que te fez parar aqui?”
Ava demorou um pouco para recuperar o fôlego. “Eu vi a Gianna,” ela murmurou, “com o Brian.”
Seu rosto escureceu ainda mais. Ele permaneceu em silêncio, pois queria saber o que ela tinha descoberto.
“Brian mentiu para você,” Ava revelou. “Eles estavam juntos naquele dia no hotel. Agora eles estão com medo. Eles estão planejando fugir hoje à noite, indo para Bangcoc em algum navio de carga.” Ela gesticulou em direção aos pedaços quebrados de seu telefone espalhados pelo chão. “Eu gravei toda conversa deles, mas eles me encontraram e destruíram meu telefone.”
Nicholas não respondeu. Em vez disso, ele se levantou e se moveu em direção aos restos despedaçados de seu telefone. Ele se agachou e começou a coletar os pedaços, surpreendendo Ava.
“O que você está fazendo?” Ava perguntou, levantando-se e caminhando até ele. Ela não conseguia entender por que ele estava coletando o lixo. “O telefone já está quebrado.”
“Ainda podemos ser capazes de recuperar a memória,” Nicholas respondeu calmamente.