Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 50
- Home
- Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta
- Capítulo 50 - 50 Este casamento não está dando certo. 50 Este casamento não
50: Este casamento não está dando certo. 50: Este casamento não está dando certo. A luz do sol inundou o quarto, despertando Ava abruptamente. Ela não sabia a que horas adormecera na noite passada. Seus olhos doíam de tanto chorar continuamente. Seu corpo doía e sua mão latejava dolorosamente. Mas ela ignorou a dor e saltou da cama, correndo até a porta.
Para sua surpresa, a porta se abriu facilmente, não estava mais trancada. Ela saiu correndo do quarto, dirigindo-se direto para a entrada principal. Finalmente, poderia escapar.
Mas quando chegou ao corredor, Martha apareceu com seu sorriso educado de sempre, bloqueando seu caminho. “Bom dia, Senhora. Espero que tenha dormido bem.”
Ava parou, momentaneamente surpresa com sua aparição repentina. Ela se recompôs rapidamente e disse, “Martha, eu preciso ir embora. Não quero ficar trancada nesta casa.”
O sorriso no rosto de Martha vacilou. “Receio que a senhora não possa partir, Senhora,” disse ela com um pedido de desculpas. “O Senhor ordenou que não pode sair. Os guardas no portão têm instruções rigorosas para não deixá-la passar.”
O temperamento de Ava se inflamou. “Onde está Dylan?” ela exigiu. “Eu preciso falar com ele. Agora.”
Martha permaneceu composta, embora seu olhar tremulasse com incerteza. “Ele saiu para o escritório bem cedo esta manhã,” ela explicou. “Por favor, não fique chateada, Senhora. O Senhor lhe ligará. Enquanto isso, por que não se arruma? Eu trarei seu café da manhã em breve.”
O peito de Ava arfava de frustração. Ela não estava interessada em sua hospitalidade. Ela queria sair dali imediatamente. Ela voltou furiosamente para o quarto, pegou o telefone e discou o número de Dylan.
O telefone tocou pelo que pareceu uma eternidade antes dele finalmente atender.
“Por quanto tempo você planeja me manter trancada?” ela cuspiu. “Me sinto sufocada aqui. Diga aos seus guardas para me deixarem sair.”
“Você pode ir a qualquer lugar que quiser.” A voz de Dylan era calma, mas provocava calafrios em sua arrogância. “Mas só se continuar sendo minha esposa leal, como antes. Você não está autorizada a mencionar divórcio novamente e não verá Ethan. Dê-me sua palavra, e os guardas não irão impedi-la.”
Cada palavra que ele falava derramava controle e direito, aumentando a tempestade que se formava dentro dela. “Você é um louco,” ela gritou, furiosamente encerrando a ligação.
“Esposa leal? Que piada.” A boca de Ava se contorceu. “O que você pensa que eu sou? Quando eu estava disposta a te dar tudo, você não se importava. Agora que estou pronta para partir, você de repente percebe que sou sua esposa leal! Isso é ridículo.”
Jogando o telefone na cama, ela marchou para o banheiro.
Ava deliberadamente demorou muito tempo tomando banho, mergulhando na banheira para acalmar sua mente agitada. O aroma do gel de banho de lavanda e o doce cheiro das velas de canela realmente ajudaram a acalmar seus nervos esgarçados, mas sua irritação ainda a roía por dentro.
Ela não ficaria aqui por muito tempo. “O acordo de divórcio está pronto. Deixe ele chegar em casa.”
~~~~~~~~~~~~
Quando Dylan voltou para casa, ficou chocado enquanto Ava lhe entregava o acordo de divórcio.
“De novo?” ele rosnou, os músculos do maxilar se tensionando. “Você está tão ansiosa para me deixar?”
Ava enfrentou sua raiva sem recuar. “Eu tentei, Dylan – fazer este casamento funcionar,” ela respondeu calmamente. Ela estava determinada a não discutir com ele naquela noite. “Eu fiz tudo que pude para ganhar seu coração, mas falhei. E agora, aceito essa falha. Esse casamento não está funcionando. Estamos constantemente estressados e sempre brigando. Esta não é a vida que eu queria. É melhor para nós dois que nos separemos.”
Dylan amassou os documentos em bolas com uma mistura de raiva e ansiedade. Seu interior se agitava como se o fogo tivesse substituído seu sangue. “Se alguém vai terminar este casamento, serei eu,” ele cuspiu. “Eu te disse antes e estou te dizendo de novo – nós não vamos nos divorciar.”
Ava suspirou, exausta demais para participar de outra discussão acalorada. Balançando a cabeça, respondeu planamente, “Eu terminei com isso, Dylan. Você não pode me forçar a ficar.”
Quando ela se virou para ir embora, a mão de Dylan disparou, agarrando seu braço com força. “Você não tem permissão para sair desta casa,” ele sibilou.
Ava olhou em seus olhos de maneira desafiadora. “Me impeça se for capaz,” ela ousou.
O fogo em seus olhos pegou Dylan desprevenido, seu aperto em torno de seu braço se soltou. Sem dizer mais nada, ela se libertou e caminhou em direção à porta. Ela podia sentir o olhar dele em suas costas, seu coração batendo forte. Mas ele não fez nenhum movimento para impedi-la. Suas pernas tremeram ligeiramente enquanto ela saía de casa.
Dylan ficou lá, sua fúria fervendo sob a superfície. Cada fibra de seu ser gritava para arrastá-la de volta, para não deixá-la partir, mas algo o reteve. Seu peito arfava com o peso de sua raiva reprimida enquanto a via ir.
“Você vai voltar rastejando,” ele murmurou em voz baixa, os olhos escurecendo. “E você vai me implorar para te receber de volta.”
Dylan entrou furioso em seu quarto, batendo a porta atrás de si.
Ava se sentiu aliviada por os guardas não a terem parado. Ela respirou fundo. Finalmente, ela obteve sua liberdade, mas a dor em seu coração ainda persistia. Ela realmente amou Dylan e esperava uma vida bela com ele, mas terminou em um tom amargo.
Ela respirou fundo novamente. “Chega de morar no passado. Tenho muitas coisas a fazer.” Ela andou pela rua, procurando um táxi. Enquanto isso, um homem correu até ela e a parou.
Ava parou, surpresa. “O que você quer?” ela exclamou, em pânico.
“Me dê dinheiro,” o homem exigiu. “Me dê o que você tiver.” Ele puxou sua bolsa, seus olhos selvagens com desespero.
Ava resistiu. Ela segurou forte, recusando-se a soltar, seus dedos doendo com o esforço. A rua estava assustadoramente quieta, sem ninguém à vista para ajudá-la.
“Socorro! Alguém, por favor!” ela gritou.
O homem puxou com mais força, e Ava cambaleou para frente, perdendo o equilíbrio. Com um último puxão, ele arrancou a bolsa das mãos dela e correu.
“Espere!” Ava gritou e correu atrás dele.
O homem era rápido, rápido demais, e ela sentiu o desespero se instalar. Suas pernas começaram a queimar, e a distância entre eles aumentava. Mas Ava forçou mais ainda, ela tinha que recuperar sua bolsa.
Justamente quando ela estava prestes a perdê-lo de vista, um carro parou abruptamente na frente do homem. O ladrão congelou em seus passos, assustado, e em seu pânico, ele deixou a bolsa cair. Ele olhou para trás para Ava, em seguida para o carro, antes de decidir fugir na direção oposta.
Ava diminuiu o passo, ofegante. Um alívio a inundou. Ela enxugou o suor da testa e deu um passo mais perto do carro.
O vidro escurecido abaixou lentamente, revelando a figura dentro. A expressão de Ava congelou quando ela viu o rosto familiar.
Era Nicholas.