Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 344
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Capítulo 344: O parto (Parte – 1)
Na manhã seguinte, Ava soube do ataque a Dylan. No momento em que ouviu que ele estava ferido e tinha sido levado às pressas para o hospital, seu coração afundou. O pânico a atingiu como uma onda gigante, e ela correu para o hospital sem pensar em mais nada.
Seu coração disparou enquanto ela corria pelos corredores do hospital. Ela mal notou as pessoas ao redor olhando para ela de maneira estranha. Sua mente estava consumida por um pensamento: Dylan.
Ela empurrou a porta do quarto dele, prendendo a respiração ao ver a cena diante dela. Dylan estava sentado na cama do hospital, com o braço descansando no travesseiro, sua mão envolta em uma grossa gaze. Seu rosto estava calmo, mas seus olhos refletiam preocupação no momento em que a viu.
“Ava!” Dylan se endireitou. “O que você está fazendo aqui?”
Ava não conseguiu conter suas lágrimas. Ela correu até ele, seu olhar caindo sobre a mão dele. “Sua mão,” ela engasgou. Queria fazer tantas perguntas, mas sua garganta apertou e ela não conseguiu falar.
“Relaxa,” ele disse, oferecendo um pequeno sorriso. “É apenas um arranhão – realmente, nada sério.”
Mas ela não conseguia parar as lágrimas que queimavam seus olhos. A visão dele naquela cama de hospital mais uma vez abalou sua compostura.
“Um arranhão?” Sua voz falhou. “Eu ouvi falar de como você estava ferido. Não tente disfarçar.”
Ele levantou a mão, gentilmente enxugando a lágrima que escorria pelo rosto dela. “Não é tão profundo. O doutor já verificou – são apenas alguns pontos. Eu vou ficar completamente bem em alguns dias.”
Mas ela balançou a cabeça, seu corpo tenso de preocupação. “Você não entende. Quando eu ouvi que você estava machucado, eu—” Ela respirou fundo, incapaz de terminar a frase.
Os dedos de Dylan se entrelaçaram com os dela, dando um aperto reconfortante. “Eu estou bem aqui, Ava. Eu estou bem. Você não precisa chorar.”
Mas ela não conseguia parar. O medo, o estresse, o imenso alívio de vê-lo acordado e falando – tudo se derramou em soluços silenciosos enquanto ela descansava a testa contra a dele.
“Você me assustou,” ela sussurrou.
“E eu nunca quero fazer isso de novo,” Dylan murmurou, pressionando um beijo em sua bochecha úmida.
Ava fungou, sua respiração ainda desigual enquanto Dylan segurava seu rosto, seu polegar enxugando as novas lágrimas que continuavam caindo. Seus olhos quentes suavizaram com preocupação.
“Ava, você precisa se acalmar,” ele murmurou. Seu olhar caiu sobre o ventre inchado dela. Uma nova onda de preocupação passou pelo rosto dele enquanto ele estendia a mão, colocando a palma protetora sobre seu estômago.
“Você sabe que o estresse não é bom para o bebê,” ele lembrou. “Eu estou bem. Precisamos garantir que você e nosso pequeno também estejam bem.”
Ava engoliu em seco, colocando sua própria mão sobre a dele. “Quando eu ouvi que Erica te atacou, eu não consegui pensar direito. Fiquei tão assustada que algo tinha acontecido com você, e eu—”
“Shhh,” Dylan acalmou ela, pressionando um dedo sobre seus lábios trêmulos. “Eu sei. Mas eu estou bem. E eu preciso que você também esteja bem.”
Seu braço deslizou para suas costas, gentilmente a guiando para sentar ao seu lado na cama do hospital. Ela se recostou nele, sua cabeça encostando em seu ombro enquanto ele envolvia o braço bom ao redor dela, segurando-a perto.
“Respira fundo,” ele sussurrou, seus lábios roçando em sua têmpora. “Assim como praticamos para o bebê. Inspire… e expire.”
Ava fez como ele disse, inspirando devagar, sentindo o peito dele subir e descer junto com o dela. Por um momento, o medo foi embora, substituído pela presença reconfortante do homem que ela amava.
“Eu te amo tanto,” ela sussurrou.
Dylan beijou o topo da cabeça dela, apertando mais o abraço. “E eu te amo mais. Agora, vamos levar você para casa.”
Dylan deslizou da cama, estendendo a mão para ela. Pegando a mão dele, Ava se levantou.
Um suspiro agudo saiu de seus lábios quando uma dor intensa e repentina atravessou seu abdômen. Seus dedos se apertaram ao redor do braço de Dylan, sua respiração travou enquanto outra onda de desconforto passava por seu corpo.
“Dylan…” ela exclamou, sua voz trêmula. Mas antes que pudesse dizer outra palavra, um fluxo quente de líquido espalhou-se sob ela. Ela congelou, seus olhos se arregalando em choque.
Dylan seguiu seu olhar, seu coração quase parando ao ver a cena.
O rosto dela se contorceu de dor, seus dedos se cravando no braço dele. “Minha bolsa… estourou,” ela conseguiu dizer, seu corpo tenso à medida que outra contração surgiu, mais forte dessa vez. O pânico passou por seus olhos enquanto ela olhava para ele. “Está acontecendo – oh Deus! Está mais cedo do que esperávamos.”
O estômago de Dylan se revirou. Em um instante, ele esqueceu de seu próprio ferimento, da dor na mão enfaixada.
“Doutor!” ele gritou, sua voz ecoando pelo corredor. “Alguém, ajude!”
Uma enfermeira correu para dentro, rapidamente avaliando a condição de Ava antes de chamar uma cadeira de rodas. Dylan segurou suas mãos trêmulas, seu coração batendo forte enquanto ela gritava de dor.
“Eu estou bem aqui,” ele acalmou, afastando mechas úmidas de cabelo do rosto dela. “Respire, assim como praticamos, ok?”
A respiração de Ava estava irregular, e lágrimas escorriam por suas bochechas. “Dylan, estou com medo.”
Seu coração torceu dolorosamente. Ele nunca se sentiu tão impotente em sua vida. “Eu sei, eu também estou com medo. Mas você é forte, e nosso bebê é forte. Tudo vai ficar bem.”
As enfermeiras a ajudaram a sentar na cadeira de rodas, e enquanto começavam a levá-la embora, o aperto de Ava ao redor dos dedos dele se intensificou. “Não me deixe!” ela chorou.
“Eu não vou – eu prometo!” Dylan começou a segui-la, mas uma enfermeira gentilmente o parou na porta da sala de parto.
“Você precisa esperar aqui,” ela disse firmemente.
O estômago de Dylan caiu. “Não, eu—”
Mas antes que ele pudesse argumentar, as portas se fecharam, separando-o de Ava. A última coisa que ele viu foram os olhos cheios de lágrimas dela, suplicando-lhe.
Ele exalou tremulamente, seus dedos fechados em punhos enquanto caminhava nervosamente fora da sala. Seu coração batia descontroladamente, sua mente correndo. E se algo desse errado? E se Ava ou o bebê—?
‘Não.’ Ele balançou a cabeça, forçando-se a afastar aqueles pensamentos perturbadores.
Os minutos se estenderam em uma eternidade. Cada som abafado vindo de dentro da sala fazia sua respiração travar, seus nervos desfiando a cada segundo.
Dylan nunca soube que o tempo poderia se estender de maneira tão dolorosamente lenta. Ele ficou congelado fora da sala de parto, seus dedos tremendo ao lado do corpo, seu corpo inteiro tenso com uma tensão insuportável.
Então, finalmente, a porta se abriu.
Dylan prendeu a respiração enquanto a doutora saía, ainda vestindo suas roupas de cirurgia, sua expressão calma mas calorosa. Seus olhos a procuraram desesperadamente, sua garganta apertada.
“Senhor Brooks,” ela disse gentilmente, um pequeno sorriso se espalhando pelo rosto. “Parabéns. Sua esposa deu à luz uma menina saudável.”