Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 338
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Capítulo 338: A tensão no jantar
“É hora de jantar,” anunciou Dylan. “Martha, sirva a comida.” Ele guiou cuidadosamente Ava até a mesa de jantar e puxou uma cadeira para ela.
Os olhos de Ava brilharam com calor enquanto ela dava um sorriso brilhante e agradecido antes de se acomodar. Dylan sentou-se ao lado dela. Quando viu que Myra estava prestes a se sentar ao lado de Ava, ele a impediu.
“Myra, querida, você deveria servir seu novo chefe,” ele disse em tom de comando.
Myra parou a ação no meio, piscando surpresa.
“Não dê a ele a chance de reclamar,” Dylan acrescentou. “No futuro, você pode conseguir mais projetos.”
Seus lábios se esticaram em um grande sorriso. Com um pulo no passo, ela caminhou até o lado de Nicholas e pegou a colher de servir.
Ela encheu os pratos dele com uma porção generosa de macarrão. “Essas almôndegas – fui eu que preparei,” ela disse docemente. Ela colocou algumas almôndegas no prato dele. “Por favor, experimente e me diga se gosta.”
Nicholas arqueou uma sobrancelha, olhando entre ela e a comida. Seu olhar então se dirigiu a Dylan, que observava a cena se desenrolar com um olhar de quem sabia o que estava acontecendo. Ele sabia o que Dylan estava fazendo.
‘Empurrando Myra na minha direção de propósito. O que você está planejando?’
“Myra também é ótima na cozinha,” Dylan disse casualmente. “Experimente. Você vai adorar.”
Nicholas suspirou internamente, mas com todos os olhos nele, ele pegou o garfo e espetou uma almôndega. Levando-a à boca, ele deu uma mordida.
O sabor estava perfeito. Macio, saboroso, o equilíbrio certo de temperos.
“Está bom,” ele murmurou, dando a Myra um gentil aceno de aprovação.
O rosto dela se iluminou.
“Não fique aí parada,” Dylan interveio novamente, acenando com a mão para Myra. “Sente-se e coma. E certifique-se de servir bem o convidado.”
Nicholas suspirou novamente. ‘Dylan não vai parar tão cedo.’
Do outro lado da mesa, Ava reprimiu uma risadinha, percebendo o pequeno esquema do marido.
Enquanto isso, Myra sentou-se feliz ao lado de Nicholas, o coração batendo forte contra as costelas. Ela não tinha certeza se era de excitação ou nervosismo – talvez ambos.
Sentar-se tão perto dele, ouvir sua voz profunda, observar as sutis mudanças em sua expressão – tudo fazia seu estômago revirar de uma maneira que ela não esperava.
Por outro lado, Nicholas estava menos focado em Myra e mais em Dylan. Ele lançou-lhe um olhar afiado e perguntou, “Como está sua perna? Vi você andando.”
“Boa o suficiente para suportar meu peso,” Dylan respondeu casualmente.
“Isso é bom. Você se recuperou.”
“Hmm, eu tive que,” Dylan respondeu suavemente, sua expressão suavizando ao se virar para Ava. “Minha esposa desempenhou um papel vital na minha recuperação. Não teria sido possível sem o amor e o apoio dela.”
Ava corou, cutucando-o de brincadeira.
Nicholas observou a troca em silêncio, uma onda de nostalgia tomando conta dele. O entendimento silencioso em seus olhares, o calor despretensioso entre eles – esse era o tipo de amor que ele uma vez desejou.
Apesar de todo o sucesso que havia construído, apesar da riqueza e poder que havia acumulado, ainda faltava algo. Ele ansiava por alguém que esperasse por ele, que se agarrasse a ele e o amasse sem condições. Ele queria alguém em sua vida que preenchesse os espaços vazios em seu coração com risos e alegria.
“Mais um pouco,” uma voz suave o tirou de seu devaneio.
Nicholas virou a cabeça e encontrou Myra sorrindo para ele, adicionando mais almôndegas ao seu prato. Seu coração acelerou.
Por um momento, ele apenas a encarou, pego de surpresa pelo calor em seus olhos. E pela primeira vez em muito tempo, Nicholas se perguntou se poderia começar sua vida com alguém como Myra.
O jantar terminou em uma nota pacífica, apesar de ter sido marcado pela sutil guerra fria entre Dylan e Nicholas, cheia de palavras afiadas escondidas sob conversas casuais e olhares de aviso trocados como desafios silenciosos.
Com a noite se instalando, Ava se encontrou de volta no quarto, o cansaço pesando em seus membros. Ela tomou seu remédio e afundou na cama, pronta para dormir.
Alguns momentos depois, ela sentiu um calor familiar envolvê-la. Dylan havia entrado no quarto silenciosamente, envolvendo seus braços ao redor dela por trás, suas mãos descansando gentilmente em sua barriga.
Ela sorriu, suas mãos instintivamente cobrindo as dele, seus dedos traçando o calor de sua pele.
“Obrigado por ficar aqui esta noite,” ele murmurou.
Ava fez um beicinho, fingindo desagrado. “Foi você quem me mandou embora. Está arrependido agora?”
Dylan soltou um pequeno suspiro derrotado. Ele a havia mandado para a casa de seu pai para garantir sua segurança.
Além disso, desde que o projeto do porto começou, o trabalho havia se acumulado. Noites tardias no escritório tinham se tornado rotina, e a última coisa que ele queria era que Ava ficasse acordada esperando por ele, sentindo-se negligenciada.
Mandá-la para a casa de seu pai parecia a melhor decisão na época. Ela estaria cercada pela família. Ela não teria que se preocupar com sua ausência. E para garantir que ela fosse bem cuidada, ele até trouxe Myra para a cidade.
Mas agora… ele se arrependia. Ele sentia a falta dela – todas as noites.
“Realmente – eu me arrependo agora.” Dylan a virou gentilmente, inclinando seu queixo para que ela pudesse encontrar seu olhar. “A cama está fria e vazia sem você. Meu coração dói. Eu fico olhando sua foto para conseguir dormir.”
A expressão de Ava se nublou com impotência e saudade. “Eu também sinto sua falta,” ela murmurou. “Então por que você está me mantendo longe? Não é tortura?”
Dylan queria dizer a verdade – que ele estava se preparando para algo perigoso e que mantê-la longe não era só por causa do trabalho – era para protegê-la do perigo iminente.
Mas ele não podia.
Ele não a deixaria se preocupar, não a deixaria se estressar com algo que ela não tinha controle.
Então ele mentiu.
“É para o seu bem,” ele murmurou, pressionando um beijo em sua testa. “Eu não quero que você se sinta negligenciada ou sem amor. Na casa do seu pai, você terá alguém para lhe fazer companhia. Aqui, você estará sozinha.”
“E se eu pedir ao Papai para se mudar para cá?” Os olhos de Ava brilharam com esperança.
Dylan ficou tenso. Ele não podia fazer isso agora. Ele planejava atrair Erica e forçá-la a sair de seus esconderijos. Ele precisava de Ava longe dele, em algum lugar seguro até que tudo terminasse.
“Fique lá até que você dê à luz o bebê,” ele murmurou. Então, seus lábios se curvaram maliciosamente. “Se você ficar comigo, eu não vou conseguir me controlar. Você sabe como você é atraente. É difícil resistir.”
Ava levantou uma sobrancelha. “Então por que você está me impedindo essa noite? Você não tem medo de perder o controle?”
“Não me provoque,” ele a alertou.
Mas Ava não recuou.
Ela se aproximou, travando seus olhos com os dele. Seus dedos delicados deslizaram lentamente pelo maxilar dele, o toque era leve, provocador. “Você ainda quer se segurar?”
“Você sabe o quão difícil é.” Com um rosnado baixo, ele agarrou a nuca dela e colou seus lábios nos dela.