Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 331

  1. Home
  2. Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta
  3. Capítulo 331 - Capítulo 331: Fuga segura
Anterior
Próximo

Capítulo 331: Fuga segura

O momento em que o isqueiro caiu no chão, a gasolina incendiou-se com um estrondo ensurdecedor. Chamas laranjas e azuis correram pelo chão, devorando tudo em seu caminho. O calor explodiu para fora, queimando a pele e cegando os olhos.

O homem cambaleou para trás, xingando enquanto o fogo se espalhava rapidamente, lambendo as paredes e se enrolando em direção ao teto.

Thomas, alarmado, empurrou seu peso para trás, balançando a cadeira sobre suas pernas traseiras em uma tentativa frenética de escapar do fogo que se aproximava. Com um alto estalo, a cadeira tombou, e Thomas caiu no duro piso de concreto. Sua cabeça bateu contra o chão, fazendo estrelas explodirem em sua visão.

“Ugh!” ele grunhiu de dor. Mas não havia tempo. Ignorando a dor latejante, ele se virou de lado e começou a se arrastar em direção à porta, esfregando seu corpo no chão.

O grito de Lydia perfurou o inferno de crepitação.

Thomas virou a cabeça e deu uma olhada, apenas para ver fogo por toda parte em Lydia. Ele congelou, olhos arregalados e boca aberta.

Por um momento, todo o resto desapareceu. Os tiros lá fora, a fumaça sufocante, sua própria necessidade desesperada de sobreviver — tudo sumiu enquanto ele assistia Lydia se contorcendo no aperto da destruição que ela mesma havia desencadeado.

Do outro lado da sala, o homem de terno preto tossia violentamente, seu rosto protegido pelo braço enquanto a fumaça espessa saía pela porta. Seus olhos, vermelhos e ardentes, apertaram-se na névoa.

Através do turbilhão cinzento, ele avistou Thomas, espalhado no chão, além do alcance das chamas famintas.

“Sr. Williams,” ele latiu, entrando em ação.

Ignorando o calor abrasador, ele avançou. Ao alcançar Thomas, ele enganchou os braços sob seus ombros e o puxou para trás com toda a força que conseguiu reunir.

Os dois homens cambalearam para fora no corredor.

Thomas tossiu violentamente, finalmente saindo de seu estado de choque. O movimento repentino enviou uma nova dor através de seu corpo, mas não importava. Ele estava vivo.

O homem ao lado dele limpou a fuligem da testa. “Foi por pouco,” ele murmurou.

Thomas não respondeu. Ele piscou através dos olhos lacrimejantes, olhando de volta para a sala agora totalmente consumida pelo fogo.

Estava acabado. Os gritos de Lydia haviam silenciado. As chamas tinham levado tudo.

Os outros membros da equipe de resgate entraram no corredor, armas em punho e adrenalina correndo por suas veias. Mas no momento em que alcançaram a soleira da sala, eles congelaram.

No meio do inferno rugindo, a figura carbonizada de Lydia desabou no chão.

O homem de terno preto, com o rosto coberto de fuligem e suor, virou-se para Thomas, que ainda estava amarrado na cadeira. “Você está bem?” o homem perguntou, aproximando-se dele. “Deixe-me desamarrá-lo primeiro.”

Puxando uma pequena faca tática do cinto, ele cortou as cordas desfiadas que prendiam os pulsos de Thomas.

Thomas piscou lentamente, olhando para sua pele avermelhada. Ele ainda estava em choque, sua mente ainda processando o que havia acontecido.

“Você consegue ficar de pé?” o homem perguntou, segurando firmemente o braço de Thomas.

Apaticamente, Thomas assentiu, permitindo-se ser levantado. Suas pernas cambalearam sob ele, mas o homem o estabilizou com uma mão firme.

“Sr. Brooks está esperando por você no carro,” ele informou. “Deixe-me levar você até lá.”

Thomas olhou para ele, mal registrando suas palavras. Ele assentiu atordoado e deixou o guarda levá-lo embora.

O agudo som das sirenes perfurou o ar, crescendo mais alto enquanto dois carros de polícia aceleravam pela rua deserta. Dylan, sentado no banco traseiro de um elegante Rolls-Royce preto estacionado discretamente ao lado da estrada, olhou pela janela escurecida. Seus olhos afiados seguiram os veículos que se aproximavam.

Ele desviou o olhar para Justin, que estava sentado no banco do passageiro, já alerta. “Vá e resolva isso.”

“Entendido.” Justin saiu do carro suavemente, ajustando o casaco enquanto caminhava em direção aos policiais que se aproximavam.

Depois de algum tempo, Thomas entrou cambaleando e desabou no assento ao lado de Dylan. Suas roupas estavam desalinhadas, sujas e cheirando a fumaça. Seu rosto estava pálido e seus olhos vazios, assombrados pelo que ele havia acabado de testemunhar. Ele não falou – não se mexeu.

Dylan olhou para ele com as sobrancelhas franzidas. Ele estava aliviado que Thomas estava bem, mas o olhar vazio dele corroía seus instintos. Ele colocou gentilmente a mão no ombro dele, tentando chamar sua atenção.

O toque assustou Thomas. Ele se afastou, levantando-se de repente com olhos arregalados e frenéticos, como se tivesse sido puxado de um pesadelo.

A mão de Dylan permaneceu firme, ancorando-o. “Calma. Você está seguro agora.”

A tensão lentamente drenou do rosto de Thomas, deixando o cansaço em seu lugar. Ele soltou um suspiro trêmulo e afundou-se novamente no assento.

“Aqui,” disse Dylan, pegando uma garrafa de água do console e pressionando-a em sua mão. “Beba.”

Thomas pegou a garrafa sem dizer uma palavra, girando a tampa com dedos trêmulos. Ele levantou-a aos lábios e tomou um longo gole, a água fria acalmando sua garganta seca.

“Lydia – ela está morta,” ele finalmente encontrou sua voz. Ele exalou profundamente. “Um fim tão terrível…” As palavras dela ainda ecoavam em seus ouvidos, e ele se perguntava se as coisas teriam sido diferentes se ele tivesse concordado em se casar com ela naquela época.

“Ela me culpou,” continuou Thomas. “Ela disse que eu era a razão de todo o seu sofrimento, que minha recusa arruinou sua vida. Ela não queria apenas vingança. Ela queria morrer comigo.”

Ele virou a cabeça e olhou para Dylan. “Diga-me,” ele disse com voz rouca. “Foi realmente minha culpa? Eu sou a razão de tudo isso? Eu estava errado o tempo todo?”

Dylan não reagiu imediatamente. Ele não sabia exatamente quais palavras distorcidas Lydia havia despejado em sua mente, mas ele não podia deixar que seu ato final deixasse uma cicatriz tão profunda.

“Aquela mulher estava insana,” Dylan disse com firmeza. “Não deixe que ela envenene sua mente com culpa. Ela estava afundada em sua própria amargura, e queria puxar você junto com ela.”

Os olhos vazios de Thomas tremularam com incerteza.

Sentindo sua hesitação, Dylan falou novamente. “Eu sei que Lydia amava você. Ela queria casar com você, construir uma vida com você. Mas você não sentia o mesmo, e isso não é um crime. Mesmo que você tivesse casado com ela, isso não a teria feito feliz. Ela teria vivido com rancor, sentindo que forçou algo que nunca foi para ser.”

Dylan conhecia muito bem o que um casamento sem amor significava—o lento sufocamento, a amargura, a maneira como duas pessoas podiam se destruir quando o amor estava ausente e os mal-entendidos criavam raízes.

Em sua vida passada, ele e Ava haviam vivido aquele pesadelo, destruindo-se um ao outro até que não houvesse nada além de arrependimento. Ele tinha a sorte de ter uma segunda chance para reescrever seu destino e construir algo real com Ava desta vez.

“Não se prenda às palavras dela,” ele sugeriu. “Ela queria que você se sentisse culpado, para se ver como o vilão, para transferir a responsabilidade de suas próprias escolhas para você. Mas no fundo, você sabe a verdade. Você escolheu a mulher que amava, e não há nada de errado com isso. O sofrimento de Lydia não foi sua culpa.”

A clareza começou a retornar a Thomas. A névoa de culpa lentamente se dissipou, afastando a culpa que nublava seu coração.

“Você está certo,” ele murmurou. “Eu não fiz a escolha errada. Eu escolhi a mulher que amava.”

Dylan exalou silenciosamente, o alívio suavizando suas feições. “Agora vamos para casa. Ava deve estar preocupada.” Ele levantou a mão e deu um leve aceno ao motorista.

O motor ganhou vida, e o carro deslizou suavemente pela estrada.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter