Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 330
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Capítulo 330: Loucura de Lydia (Parte – 2)
Thomas engasgou, os olhos se arregalaram enquanto a pressão cortava seu ar. Ele se debatia contra as cordas que o prendiam, seus pés raspando inutilmente contra o chão frio.
O aperto de Lydia se intensificou, seu rosto a meros centímetros do dele, os olhos ardendo de satisfação vingativa. “É isso que você merece,” ela sibilou, suas unhas cravando-se na pele dele. “Sinta a dor e a impotência.”
A visão de Thomas ficou turva. Seu peito arfava, lutando por ar. Seu corpo enfraqueceu, a luta era sugada para fora dele. A escuridão rastejava para os cantos de sua visão. Naquele momento, ele pensou que iria morrer.
“Você vai sofrer, Thomas,” ela murmurou sombriamente. “E quando Ava chegar, ela também vai sofrer.”
BANG!
O estrondo ensurdecedor dos tiros rompeu o ar tenso, reverberando nas paredes de concreto.
Lydia estremeceu, seus olhos se arregalando de choque. Instintivamente, ela soltou Thomas, virando bruscamente a cabeça. “O que está acontecendo?” ela latiu.
Thomas tossiu violentamente enquanto seus pulmões lutavam para trazer o ar. Cada respiração ardia em seu peito, mas um lampejo de esperança brilhou em seus olhos. A equipe de resgate havia chegado. Lydia seria derrotada.
Ele levantou a cabeça, fixando os olhos em Lydia. Embora seu corpo estivesse machucado e fraco, seu olhar ardia com um triunfo silencioso.
“Eu avisei você,” ele arfou. “Você não vai se safar disso. Seu jogo acabou, Lydia. Qualquer plano distorcido que você tinha—já falhou. Faça um favor a si mesma. Se entregue. Talvez o tribunal mostre alguma misericórdia.”
“Cale-se,” ela rugiu. “Mesmo que eu perca tudo, não deixarei você sair daqui vivo! Eu vou arrastar você para o inferno comigo.”
BANG! BANG!
Outra rodada de tiros ecoou pelo armazém, mais alta e mais próxima desta vez. Os olhos de Lydia se voltaram para a entrada, sua respiração paralisou ao ouvir passos pesados batendo contra o chão de concreto.
Um homem irrompeu na sala, seu rosto pálido e brilhando de suor. “Está ruim!” ele arfou, mal conseguindo respirar. “Estamos sob ataque! Precisamos sair daqui agora, ou todos nós estaremos mortos!”
Ele estendeu a mão e agarrou o braço de Lydia, puxando-a em direção à saída. Mas Lydia não estava pronta para sair—não desse jeito.
“Não,” ela gritou, torcendo a mão livre com um movimento selvagem. “Eu não vou embora! Não vou sair com a minha vingança inacabada!”
Seu olhar furioso se voltou para Thomas, os olhos ardendo como um inferno. O ódio bruto irradiando dela era palpável, sufocante.
Thomas estremeceu, o temor rastejando pela sua espinha. Ele se contorcia mais forte, tentando escapar.
Os olhos de Lydia queimavam com uma fúria descontrolada enquanto ela se aproximava de Thomas. O caos lá fora não passava de um ruído de fundo para ela agora. “Eu disse que te arrastaria para o inferno comigo. E hoje, você não sairá daqui vivo.”
“Lydia, pare com essa loucura!” Thomas implorou. “Ouça-me—se você fizer isso, não haverá volta. Você só estará se complicando ainda mais!”
“Não podemos mais ficar aqui,” o homem gritou. “Eles estão chegando perto.”
Mas Lydia estava além da razão. Sua mente estava enevoada, seu coração oco por anos de ódio e raiva. Ela não queria nada além de matar Thomas e acabar com esse jogo. Ela pegou o tambor de gasolina e o inclinou, derramando o líquido em um arco largo ao redor dele.
“O que você está fazendo?” Thomas gritou. “Pare com essa loucura, Lydia. Não faça isso! Você não está apenas me matando—você está se destruindo.”
“Me destruir?” ela zombou, jogando o tambor vazio de lado com um estrondo alto. “Eu já estou destruída. Você acha que eu tenho algo a perder?”
Ela deu um passo à frente, seus olhos selvagens se fixando nos dele. “Eu já sofri mais do que você pode imaginar. Todos os sonhos que eu tinha foram esmagados. Eu não vou sobreviver de qualquer jeito. A polícia vai me encontrar e me colocar na cadeia. Mesmo que não me encontrem, Dylan não vai me poupar. Ele vai fazer da minha vida um inferno.”
Seus lábios se curvaram em um sorriso amargo. “Não,” ela murmurou sombriamente. “Eu não vou dar essa satisfação a Dylan ou à polícia. Vou acabar com isso aqui—nos meus termos.”
O homem parado ali perto observava a cena se desenrolar com crescente inquietação. O suor brotava em sua testa enquanto ele olhava para a porta, o som das botas se aproximando ficando mais alto a cada segundo.
Enquanto ela continuava a falar, o homem ficou inquieto. “Essa mulher perdeu a cabeça,” ele murmurou entre dentes, os nervos à flor da pele. “Ela vai nos matar. Eu preciso sair daqui antes que seja tarde demais.”
Sem se importar com ela, ele virou e fugiu.
“Lydia, não faça isso.” A voz de Thomas subiu em puro pânico enquanto ele via ela tirar um isqueiro. “Eu te garanto que vou falar com Dylan. Vou fazer ele entender. Ele vai te perdoar! Você não precisa fazer isso.” Ele se contorceu contra as cordas.
Lydia soltou uma risada oca e amarga, mas seus olhos brilhavam com lágrimas não derramadas. “É tarde demais, Thomas. Eu realmente te amei. Eu sonhei com uma vida ao seu lado—tendo seus filhos, envelhecendo ao seu lado. Mas o destino nunca esteve do meu lado. Ele arrancou tudo de mim.
Lydia deu um passo à frente, seus sapatos espirrando na poça de gasolina. “Está tudo bem. Eu ainda posso ter uma chance de morrer com você.”
Ela abriu o isqueiro. A pequena chama dançou para a vida.
“Se houver uma próxima vida, eu quero que você se apaixone por mim primeiro. Eu quero que você me conquiste, que me faça te amar de volta,” ela murmurou, olhando nos olhos dele com dor, saudade e arrependimento.
“Não.” Thomas balançou a cabeça, aterrorizado enquanto olhava para a chama. Uma gota. Um deslize. Isso seria o suficiente.
Ele se debatia mais contra as cordas, tentando puxar as mãos para fora delas. Seu coração batia forte em seus ouvidos.
“Pare aí.” O comando cortou a tensão como uma lâmina.
Ambos, Lydia e Thomas, viraram suas cabeças em direção à porta, onde um homem de terno preto estava, apontando sua arma para ela. Seu olhar saltava do isqueiro para a poça de gasolina, e o horror surgiu em seu rosto.
“Não faça!” ele latiu, dando um passo à frente, o dedo apertando o gatilho.
Mas Lydia apenas sorriu. “Tarde demais,” ela sussurrou, deixando o isqueiro escorregar de seus dedos.