Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 328
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Capítulo 328: Sua vida está em minha mão.
A mente de Ava girava, repetindo as palavras arrepiantes do sequestrador repetidamente. Ela imediatamente verificou as mensagens que acabara de receber e encontrou o endereço.
Lá estava – uma localização marcada longe da cidade, nos subúrbios.
Ava apertou os lábios em uma linha fina, seus pensamentos correndo em todas as direções. Os sequestradores tinham sido claros: nada de polícia, nada de reforços. Mas ir lá sozinha? Isso era como caminhar diretamente para uma armadilha.
Sua mão instintivamente moveu-se para sua barriga. Ela poderia realmente arriscar seu filho por nascer?
A mera ideia a arrepiava até os ossos. Em sua vida passada, ela havia perdido seu filho. Mas desta vez, ela jurara proteger seu bebê a qualquer custo.
“O que devo fazer?” Ela corria sua mente.
Chamar a polícia estava fora de questão. Qualquer movimento errado poderia levar os sequestradores a algo drástico. E ela não suportava a ideia de seu pai sofrer por causa de um erro.
Apenas um nome veio à sua mente – Dylan. Ele certamente encontraria uma maneira. Mas a ideia de envolvê-lo fazia seu estômago dar um nó de ansiedade.
“Ele não se recuperou totalmente,” ela murmurou, lágrimas embaçando sua visão.
Dylan ainda estava se recuperando, sua força ainda não tinha retornado. Se ele se machucasse por causa disso – como ela poderia perdoar-se?
Seu olhar caiu de volta para o telefone, a tela ainda brilhava com a mensagem dos sequestradores. O tempo estava passando. Ela tinha que fazer algo.
Enquanto ela lutava para descobrir o que fazer, Dylan entrou na casa. Ele tinha voltado para casa mais cedo para surpreender Ava.
“Estou em casa.” Sua voz ecoou pelo corredor, chegando aos ouvidos dela.
Ava saltou para seus pés e correu para fora do escritório. “Dylan,” ela gritou, correndo em sua direção.
Os olhos de Dylan se arregalaram em alarme. “Vá devagar,” ele chamou, se dirigindo para ela. Seu coração afundou no momento em que viu o pânico nos olhos dela.
“O que está errado? Por que você está chorando?”
Ava caiu de joelhos, apertando desesperadamente as mãos dele. “Papa…” ela engasgou, lutando para falar com o nó na garganta. “Papa está em apuros. Alguém sequestrou ele.”
“Sequestrado?” Suas sobrancelhas se franziram, sua mente lutava para entender a gravidade das palavras dela.
Ava enxugou suas lágrimas rapidamente enquanto forçava-se a falar claramente. “Recebi uma ligação do sequestrador agora. Eles mandaram fotos – Papa amarrado, vendado, amordaçado. Eles estão exigindo dez milhões. E eles… eles querem que eu vá lá sozinha.”
“Não, você não vai a lugar nenhum,” ele descartou a ideia sem hesitação.
“Mas o Papa está…” Ela interrompeu, sua voz se desmanchando em soluços. “Por favor, salve-o.”
“Nada vai acontecer com ele. Eu vou trazê-lo de volta em segurança. Confie em mim.” Dylan apertou as mãos trêmulas dela de forma tranquilizadora.
Ava sacudiu a cabeça, seu aperto ao redor das mãos dele se intensificando. “Você não pode ir lá. Você ainda está se recuperando. E se algo acontecer com você? Eu não posso deixar você correr esse risco.”
“Calma, Ava…” Ele segurou o rosto dela. “Primeiro, me conte tudo. Cada detalhe. Onde eles pediram para você ir?”
Ava piscou através das lágrimas, assentindo rapidamente enquanto procurava seu telefone. “Ele pediu para eu ir neste endereço,” ela disse, apontando para a localização marcada no chat.
Dylan pegou o telefone, suas sobrancelhas se franzindo enquanto ele estudava as mensagens cuidadosamente. Seus traços se apertaram, mas quando ele finalmente falou, seu tom era calmo e firme.
“Vá para o quarto e descanse. Seu pai estará de volta antes que você perceba.”
Descansar? Como ela poderia descansar quando a vida de seu pai estava por um fio?
“Qual é o seu plano? Eu quero estar com você. Eu não posso simplesmente ficar sentada aqui enquanto você vai lá sozinho.”
Dylan já tinha arriscado tudo por ela antes. Ele ainda estava na cadeira de rodas – ainda para se recuperar totalmente. E agora esta crise. Não havia maneira dela deixá-lo correr o risco.
“Ava, eu posso lidar com isso. Me dê algumas horas e seu pai estará em casa, são e salvo. Você pode confiar em mim?”
“Eu confio em você, mas estou preocupada,” Ava choramingou.
“Se você confia em mim, então me escute.” Seu polegar limpou as novas lágrimas que escorriam pelas bochechas dela. “Fique calma – pelo bem do nosso bebê. Estresse não é bom para você ou para o pequeno. Eu vou trazer seu pai de volta. Eu prometo.”
Ava segurou a mão dele, abaixando a cabeça e choramingando silenciosamente. “Estou com medo,” ela sussurrou.
“Eu sei,” Dylan murmurou, gentilmente levantando o queixo dela até que seus olhos se encontraram. “Eu também estou com medo. Mas eu tenho um plano. Eu tenho uma equipe confiável – pessoas em quem confio. Eles vão cuidar disso, e vão trazê-lo de volta em segurança. Confie em mim.”
As palavras reconfortantes dele lentamente aliviaram o pânico sufocante em seu peito. “Ok,” ela finalmente assentiu. “Eu vou esperar aqui. Só… me prometa que você não vai se machucar.”
“Eu prometo.” Ele se inclinou e beijou a testa dela. “Espere por mim.” Com isso, ele se virou e dirigiu-se à porta, já discando um número.
Ava afundou no sofá, preocupação e medo apertando seu coração.
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Thomas se esforçava contra as cordas ásperas que prendiam seus pulsos, sua pele estava em carne viva pelo atrito constante. Ele se torcia e puxava, músculos ardendo com o esforço, mas os nós continuavam firmes, não importava o quanto ele lutasse.
Ele gemeu de frustração.
E então ele ouviu passos pesados se aproximando. Sem aviso, a venda foi arrancada, e a mordaça foi puxada de sua boca.
Thomas arfou, piscando rapidamente enquanto a luz invadia seus olhos. Sua visão turva lentamente se esclareceu, revelando uma figura sentada casualmente em uma cadeira à sua frente.
Era Lydia.
“Você?” Seus olhos se estreitaram, fúria se acendendo em seu peito. “Você é quem me sequestrou.”
Ele tinha acabado de voltar do supermercado, carregando algumas sacolas enquanto destrancava a porta da frente. Foi quando alguém o golpeou por trás. Uma dor aguda e cegante atravessou seu crânio, e o mundo girou antes de se apagar.
Quando finalmente recobrou a consciência, estava amarrado, vendado e amordaçado. Agora a verdade se assentava como um gosto amargo em sua boca. Lydia havia orquestrado isso.
“Você ainda não acabou com sua vingança?” Thomas latiu. “Veja para onde seu amargor te trouxe! Você já está se afogando na bagunça que criou, e ainda assim não aprendeu a lição. Me sequestrar? Você realmente acha que isso vai acabar bem para você? Você só está cavando sua própria cova.”
“Cale a boca,” Lydia rugiu, silenciando-o. “Sua vida está nas minhas mãos. Se você sai daqui vivo ou deixa num saco de cadáver depende inteiramente do meu humor. Então, se você valoriza sua vida patética, sugiro que feche a boca.”