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Capítulo 314: Ava está em perigo.
Ava soltou um leve suspiro, suas bochechas adquirindo um adorável tom de rosa enquanto seus dedos inclinavam seu queixo para cima. Antes que ela pudesse protestar, seus lábios capturaram os dela em um beijo fervoroso, cheio de fome e desejo.
Mas ela o parou novamente. “Controle. Não podemos fazer isso,” ela sussurrou.
Dylan suspirou, mas não insistiu. Ele nunca faria nada que pudesse prejudicar o bebê deles. Em vez disso, ele gentilmente colocou a palma sobre o estômago dela. “Como está nosso bebê hoje? Ele está te incomodando?”
Ava fez beicinho. “Um pouco. Estou nauseada o dia todo, e até vomitei duas vezes no trabalho.”
“Então não vá para o escritório amanhã,” ele insistiu. “Trabalhe de casa. Deixe-me mimar você.”
Ava sorriu, suas mãos subindo para segurar o rosto dele. “Eu adoraria, mas ainda tenho muita coisa para fazer. Não posso ficar em casa. Algumas pessoas ainda duvidam das minhas capacidades, e quero provar que estão erradas.”
“Mas e você e o bebê?”
“Não se preocupe.” Ela passou o polegar pelo rosto dele. “Eu vou cuidar de mim e proteger nosso bebê.”
Dylan soltou o ar devagar. Ele conhecia Ava bem o suficiente para entender que, uma vez que ela decidia algo, nada poderia dissuadi-la. Como ela insistia em continuar trabalhando, ele encontraria sua própria maneira de garantir a segurança e o bem-estar dela.
“Ok, eu não vou te impedir. Você faz seu trabalho, e eu farei o meu. Você não vai me impedir.”
Ava não conseguia entender o que ele queria dizer com isso. “O que você quer dizer?”
Dylan riu. “Você vai ver.”
Ela pensou em pressioná-lo por uma resposta, mas decidiu não fazê-lo. Em vez disso, ela revirou os olhos de maneira brincalhona. “Tudo bem, faça como quiser. Agora, posso me refrescar?”
“Você pode…” Ele a puxou para mais perto, prendendo-a em seu abraço. “Mas só depois que me beijar primeiro.”
Ava soltou uma risada suave, balançando a cabeça. “Você realmente sabe como me fazer ceder a você.” Inclinando-se para frente, ela pressionou um beijo suave nos lábios dele. “Mas eu gosto disso.”
“Doce,” ele murmurou, aprofundando o beijo, certificando-se de roubar só mais um pouco de tempo dela antes de deixá-la ir.
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Lydia foi informada de que tinha uma visita. Seus lábios se comprimiram em uma linha fina enquanto ela entrava na sala de visitas. Seu olhar passou pelo homem sentado do outro lado da grossa parede de vidro—Senhor Blair. Seus olhos afiados e calculistas encontraram os dela.
Ela se acomodou na cadeira, pegando o telefone com uma mão firme.
“Você conseguiu o dinheiro?” A voz do Senhor Blair soou através da linha.
O maxilar de Lydia se apertou. “Ainda estou esperando por Ethan,” ela disse sombriamente, com irritação em sua voz.
O Senhor Blair suspirou desanimado. “Não deveríamos confiar nele. Aquele homem pode te trair num piscar de olhos. Um homem que poderia enganar aqueles que o trataram como família não é alguém em quem você deveria confiar.”
A expressão de Lydia se obscureceu. Ela nunca tinha realmente confiado em Ethan, mas havia presumido que ele não ousaria cruzar seu caminho, não quando ela tinha provas incriminadoras contra ele. Mas agora, parecia que Ethan estava subestimando ela—ou pior, planejando algo pelas suas costas.
“Se ele está planejando me trair, eu vou arrastá-lo direto para o inferno. Entregar as gravações para a polícia. Tirar a Erica daquele clube imundo e deixar o país.”
“E quanto a você?” ele perguntou com preocupação. “Eu não vou deixar você aqui.”
Lydia balançou a cabeça com firmeza. “Pare de se preocupar comigo. Siga o plano. Resgate Erica e cuide dela.”
O Senhor Blair hesitou. Seus dedos tremeram antes que ele finalmente acenasse com um pequeno gesto. “Tudo bem, eu vou sair por agora. Mas eu voltarei para te buscar.”
Bateu o telefone com força, levantou-se da cadeira e saiu rapidamente.
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Dylan finalmente voltou ao trabalho após dias de recuperação em casa. Desde o momento em que entrou no escritório, sua agenda estava lotada. Reuniões consecutivas, discussões com a equipe do projeto do porto e horas de planejamento o deixaram exausto.
Quando finalmente teve um momento para respirar, Justin se aproximou dele com um pequeno copo de água e um comprimido na palma da mão.
“Aqui está seu remédio,” disse Justin.
Dylan pegou o comprimido, colocou-o na língua antes de engolir com um gole de água.
“A consulta de terapia é em uma hora,” Justin o lembrou. “Você está indo agora?”
Dylan olhou para o relógio e exalou. “Deixe-me descansar por quinze minutos primeiro.”
Justin acenou com a cabeça. “Tudo bem. Estarei lá fora se você precisar de mim.” Com isso, ele saiu da sala.
Dylan pegou o telefone, pretendendo ligar para Ava. Ele queria perguntar se ela tinha tomado seu remédio a tempo. Mas seu telefone tocou em vez disso. Ao ver o identificador de chamadas, ele se endireitou, sua expressão relaxada mudando para uma séria. Sem perder mais um segundo, ele atendeu a ligação.
“Senhor… A Senhora está com Ethan,” uma voz falou apressadamente.
“O que você disse?” Dylan exclamou. “Ava está com Ethan! Onde eles estão?”
“Eles acabaram de entrar em um café perto do orfanato,” o informante relatou.
Dylan cerrou os dentes. Ele havia assumido que Ava estava no escritório, ocupada com seu trabalho. Mas, em vez disso, ela tinha ido se encontrar com Ethan.
Sua mente estava a mil. O que ela estava pensando? Por que se encontraria com aquele homem sozinha?
“Mantenha um olho neles,” ele ordenou em um tom firme. “Certifique-se de que nada aconteça com Ava. Estou a caminho.”
Empurrando sua cadeira de rodas para frente, ele saiu rapidamente de seu escritório.
“Justin!” ele chamou.
Justin pulou em pé ao ver Dylan se aproximando de sua mesa. “O que aconteceu?”
“Não há tempo para isso,” disse Dylan urgentemente. “Ava está em perigo. Precisamos agir agora.”
No café…
Ava e Ethan sentaram-se em uma mesa de canto isolada, longe dos olhares curiosos dos outros clientes.
Ethan se inclinou ligeiramente para a frente, com um sorriso caloroso nos lábios. “Por que você veio até aqui? Você poderia ter me chamado. Eu teria vindo te ver.”
Ava o olhou intensamente, sua expressão indecifrável, embora, no fundo, um gosto amargo cobria sua língua. ‘Ele ainda está fingindo, agindo como se se importasse.’
“Eu soube que você está tentando vender suas propriedades,” ela disse friamente. “Deixe-me deixar uma coisa clara: você não pode. Essas propriedades pertencem aos Williams.”
A expressão de Ethan escureceu, a fachada descontraída escorregando. Ele estava surpreso com o quão fria Ava soou naquele momento. Era como se ela tivesse se tornado hostil a ele.
“Que absurdo,” ele zombou, recuperando a compostura. “Estou apenas vendendo o que é meu. As propriedades de que você está falando foram transferidas para mim há muito tempo. Se você não acredita em mim, posso mostrar os documentos.”
“Eu não preciso ver nada,” ela retrucou. “Eu já sei.”
Ela alcançou sua bolsa e tirou uma pasta grossa, colocando-a na mesa com um golpe firme. Seus olhos não desviaram dos de Ethan.
“Mas você, por outro lado,” ela empurrou a pasta em sua direção, “não sabe sobre o novo testamento do meu pai e as cláusulas anexadas a ele. Vá em frente. Dê uma olhada.”