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- Capítulo 302 - 302 Encontro de velhos amigos 302 Encontro de velhos amigos
302: Encontro de velhos amigos 302: Encontro de velhos amigos “Luke, não…” Erica correu para a porta, suas mãos batendo contra a madeira. “Você não pode fazer isso comigo. Me deixe ir.”
Ela socava a porta repetidamente. Seus gritos ecoavam pela casa, mas ninguém vinha em seu auxílio. Sua força vacilou, e suas mãos deslizaram pela porta. “Por favor… alguém me ajude…”
Silêncio.
Um soluço escapou de sua garganta enquanto ela se virava e desabava contra a porta fechada, seu corpo tremendo violentamente. Ela abraçou os joelhos, enterrando o rosto neles.
Dois bilhões de dólares.
Trabalhando em um clube noturno, servindo bebidas, entretendo estranhos—levaria uma vida inteira para ela ganhar esse tipo de dinheiro.
Ela se arrependeu de ter pegado dinheiro dele. Luke não estava apenas pedindo para ela servir bebidas. Ele estava vendendo-a, pedaço por pedaço.
Uma nova onda de lágrimas escorreu por suas bochechas enquanto ela sussurrava, quebrada, “Mamãe… Por favor, ajude.”
~~~~~~~~~
Nicholas pisou nos terrenos familiares do orfanato, seu coração se enchendo de nostalgia. O lugar não tinha mudado muito—os mesmos muros de tijolos desgastados, as risadas das crianças ecoando à distância, e o leve cheiro de pão fresco vindo da cozinha.
Quando ele entrou no escritório do diretor, um homem idoso com olhos gentis e um sorriso caloroso levantou-se para cumprimentá-lo.
“Nicholas, você finalmente conseguiu tempo para vir aqui.” A voz do Sr. Simpson continha tanto alegria quanto reprovação. “Senti sua falta.”
O velho homem o puxou para um abraço apertado, batendo em suas costas afetuosamente.
Nicholas sorriu apologeticamente. “Desculpe, Sr. Simpson. Eu não consegui vir aqui.”
Sua saúde tinha sido frágil no último ano, arrastando-o para o hospital repetidamente. “Mas prometo que vou visitar mais vezes.”
O Sr. Simpson riu, seus olhos brilhando. “Vou cobrar essa promessa.” Ele gesticulou em direção à cadeira em frente à sua mesa. “Sente-se, sente-se.”
Nicholas se acomodou enquanto o diretor pegava o telefone. “Traga café e lanches. Nicholas finalmente voltou depois de um ano. E diga às crianças para se reunirem no salão. E também…” ele pausou, um sorriso conhecedor em seus lábios. “Chame o Ethan. Diga a ele que seu velho amigo está aqui.”
“Ethan? Ele está aqui?” Nicholas fingiu surpresa, embora ele já soubesse que Ethan estava no orfanato.
“Sim.” O Sr. Simpson assentiu. “Ele chegou há alguns dias. Deixou seu trabalho e decidiu se dedicar a este lugar. É uma decisão nobre—realmente admiro sua dedicação.”
Os lábios de Nicholas se curvaram em um sorriso significativo. “Isso é bom. Ele é jovem e talentoso. Tenho certeza de que ele trará ideias novas para melhorar as coisas aqui… Talvez até atrair mais financiamento.”
“Ele tem uma mente afiada. Vamos esperar pelo melhor.”
Enquanto isso, o café deles chegou.
Nicholas pegou sua xícara, envolvendo os dedos em seu calor. O Sr. Simpson subitamente ficou sério ao falar novamente, a preocupação nublando seu rosto.
“Como está sua saúde agora?”
“Está a mesma. Mas a coisa boa é—eu consegui um doador. A cirurgia está marcada para a próxima semana.” Nicholas deu um gole em seu café, saboreando o aroma.
O alívio lavou o rosto do Sr. Simpson. “Oh, isso é uma notícia maravilhosa. Espero sinceramente que você se recupere logo.”
Por um momento, o silêncio se instalou entre eles. Então, como se estivesse pesando um outro pensamento, o Sr. Simpson se inclinou para frente. “Você ainda tem rancor contra o Ethan?”
Os dedos de Nicholas pararam ao redor de sua xícara.
Anos atrás, ele tinha confidenciado ao diretor sobre como Ethan o tinha empurrado na água, quase o afogando. Mas Ethan tinha distorcido a história, alegando que Nicholas tinha escorregado e caído no lago por acidente, fazendo parecer um simples mal-entendido.
O Sr. Simpson continuou cuidadosamente, “Ethan já explicou tudo para mim. Naquela época, ele não te abandonou—ele estava procurando ajuda.”
Nicholas manteve sua compostura, mascarando o lampejo de ressentimento profundamente dentro de si. Após uma pausa, ele curvou seus lábios em um sorriso tênue, quase imperceptível. “Entendo. Não guardo mais nenhuma inimizade com ele.”
O Sr. Simpson sorriu, visivelmente aliviado. “Isso é ótimo de ouvir. Vocês dois costumavam ser tão bons amigos quando eram jovens.”
Nicholas não ofereceu resposta. Ele apenas deu outro gole em seu café. Ele tinha tudo planejado para destruir completamente Ethan. ‘Em breve, ele estará na cadeia,’ ele pensou.
Uma batida firme na porta interrompeu a conversa.
“Entre,” chamou o Sr. Simpson.
Ethan entrou. “Você queria me ver—” Suas palavras se perderam no momento em que seus olhos pousaram em Nicholas.
“Seu amigo está aqui. Queria que vocês dois se encontrassem.”
Nicholas colocou a xícara na mesa e olhou para Ethan, um sorriso sagaz dançando em seus lábios. “Ouvi dizer que você renunciou ao seu trabalho e veio para cá servir ao orfanato.”
Ethan cerrou a mandíbula. Ele podia ouvir o sarcasmo nas palavras de Nicholas. “Sim. Alguém tem que assumir a responsabilidade por este lugar. O Sr. Simpson está envelhecendo, e achei que deveria ajudar.”
“Hmm,” Nicholas murmurou suavemente. “Que consideração da sua parte. Não posso deixar de admirar seu altruísmo.”
O Sr. Simpson, percebendo a tensão no ar, soltou uma risada constrangida. “Ethan, Nicholas tem apoiado o orfanato por anos. Todo ano, ele doa generosamente. Sem suas contribuições, este lugar teria sido fechado há muito tempo.”
Ethan ficou tenso, pego de surpresa. Ele nunca soubera que Nicholas estava financiando o orfanato todo esse tempo.
Os olhos de Nicholas brilharam com satisfação silenciosa ao observar a surpresa de Ethan. Então, voltando seu olhar para o diretor, ele disse suavemente, “Você me lisonjeia, Sr. Simpson. Não faço isso por reconhecimento. Este é meu lar, e você e as crianças são minha família. Onde mais eu gastaria meu dinheiro senão na minha família?”
Os nós dos dedos de Ethan ficaram brancos enquanto seus dedos se fechavam em punhos apertados. A surpresa que ele sentia momentos antes se transformou em algo mais sombrio—ressentimento.
Não importa o que ele fizesse, Nicholas sempre tomava o centro do palco. Tinha sido assim desde que eram crianças. Quer fosse nas academias, nos eventos extracurriculares ou até mesmo na generosidade, Nicholas sempre estava um passo à frente, reivindicando elogios que deveriam ser seus. Enquanto isso, Ethan permanecia nas sombras, despercebido, não apreciado.
Seu ódio por Nicholas só se intensificava.
“Falando de família…” Nicholas levantou o olhar para o homem que estava rigidamente ao seu lado. “Ethan, por que não me mostra o lugar? Faz um ano desde a última vez que estive aqui. Tenho certeza que muitas coisas mudaram. Deixe-me ver como as coisas estão.”
A mandíbula de Ethan estremeceu, mas ele forçou um sorriso contido. “Claro. Siga-me.” Ele saiu rigidamente.
Nicholas sorriu ardilosamente. Com um alongamento preguiçoso, Nicholas se levantou e seguiu, seu andar lento e relaxado.
Eles chegaram ao quintal e se sentaram sob os galhos espalhados de uma velha árvore. As folhas farfalhavam suavemente na brisa, mas nenhum dos dois homens falou, ambos relutando em quebrar a tensão primeiro.
Nicholas recostou-se no banco, seu olhar afiado percorrendo o quintal. Sua testa franziu ao observar o estado desleixado do terreno. “As ervas daninhas cresceram. Você deveria arranjar alguém para limpá-las. As crianças não podem brincar direito com toda essa bagunça.”
Ethan exalou bruscamente, irritação cintilando em seus olhos. “Você está aqui para me ridicularizar?”
Mas Nicholas permaneceu imperturbável. “Estou aqui para me divertir. Se você se sente ridicularizado, isso é com você, não comigo.”
Os traços de Ethan se fecharam. Cada palavra de Nicholas parecia uma provocação velada, uma maneira deliberada de provocá-lo. “Por que você está aqui?” ele grunhiu.
A expressão de Nicholas mudou. O brilho de brincadeira em seus olhos desapareceu, substituído por algo frio, algo letal. Seu sorriso fácil desapareceu. “Para te avisar.”