301: Erica está em apuros. 301: Erica está em apuros. A postura de Dylan ficou rígida. Apenas o pensamento de Luke explorando Erica fazia seu sangue ferver. Uma parte dele queria sair correndo e impedir tudo, protegê-la. Mas ele se controlou, lembrando-se da crueldade de Erica.

Erica o havia enganado. Ela havia traído sua confiança, tramado contra Ava e, pior de tudo, ela desempenhara um papel na morte de seus pais. Cada crime que ela havia cometido a levara a este momento. O que ela enfrentava agora era a consequência de suas próprias ações.

Ao seu lado, Ava o observava atentamente, seus olhos cintilando de preocupação. Ela temia que ele vacilasse, que deixasse a culpa nublar seu julgamento e cedesse ao apelo de Lydia. Ela colocou uma mão em seu ombro.

Dylan olhou para ela e encontrou seu olhar preocupado. Ele deu um tapinha no dorso da mão dela como se a tranquilizasse. Ele endureceu o coração enquanto se virava para Lydia.

“Se você faz coisas ruins, tem que enfrentar as consequências.” Sua voz era fria e inflexível. “Erica é uma traidora. Ela vendeu informações confidenciais da empresa para nossos rivais. Agora, se ela está em apuros, isso não tem nada a ver comigo. Ela é a única responsável pelo que acontece com ela.”

Lydia soltou um soluço estrangulado, balançando a cabeça freneticamente. “Como você pode dizer isso?” ela chorou desesperada. “Ela é sua irmã.”

A paciência de Dylan se esgotou. “Ela não é,” ele respondeu bruscamente. “No momento em que ela matou meus pais, ela rompeu todos os laços com esta família. E não se esqueça—ela nunca me considerou um irmão. Se ela tivesse, não teria conspirado pelas minhas costas. Ela escolheu seu caminho. Agora, ela tem que caminhá-lo sozinha.”

O coração de Lydia apertou enquanto o desespero a engolfava. Ela não podia deixar Erica sofrer tal destino. Suas mãos trêmulas agarraram a manga de Dylan enquanto ela implorava, “Por favor, Dylan, mostre um pouco de misericórdia.”

“Por que eu mostraria misericórdia para a assassina dos meus pais?” ele sibilou, sacudindo sua mão. “Ela é a razão pelo qual eles estão mortos. Se não fosse por ela, eles nunca teriam entrado no carro de Thomas naquela noite.”

O rosto de Lydia se contorceu de raiva, sua tristeza se transformando em fúria. “Como você pode ser tão insensível? Ela é sua prima! Como você pode simplesmente ficar parado e deixá-la sofrer?”

Então, como se percebendo que sua fúria não o moveria, sua voz suavizou, transformando-se em um pedido desesperado. “Eu sei que ela cometeu erros. Ela te machucou. Ela te traiu. Mas isto… isto é demais. Luke está forçando-a à prostituição!”

Dylan soltou uma risada amarga. “E de quem é a culpa? Quem mandou ela pegar dinheiro emprestado com ele? Ela não sabia que tipo de homem ele era? Ela fez sua escolha. Ela pode assumir a responsabilidade por isso.”

Ele se virou para o oficial, sua expressão desprovida de simpatia. “Leve-a embora. Eu não quero ouvir mais nada dessa besteira.”

Lydia soltou um grito agudo, suas mãos arranhando o chão enquanto o oficial a agarrou pelos braços, arrastando-a em direção à saída. “Não, Dylan! Você tem que salvar Erica! Você não pode abandoná-la! Dylan—”
Os gritos dela ecoaram no corredor, ficando cada vez mais fracos a cada passo até que as portas pesadas se fecharam atrás dela.

Todos os outros diretores também saíram silenciosamente do salão. Apenas Ava e Dylan ficaram dentro.

“Você vai ajudar ela?” Ava perguntou. Ela não tinha nenhum desejo de ajudar Erica a princípio, não depois de tudo que ela havia feito. Mas ouvir o que Luke pretendia fazer com ela deixou um peso amargo em seu peito. Ninguém merecia isso—nem mesmo Erica.

Dylan apertou os apoios de braço. “Ela deveria ter pensado nas consequências antes de se envolver com um cafajeste como Luke. Não se preocupe. As autoridades a encontrarão mais cedo ou mais tarde.”

Ava exalou, ainda se sentindo inquieta, mas antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa, Dylan alcançou suas mãos, entrelaçando seus dedos nos dela. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.

“Esta é nossa vitória. Juntos, derrotamos nossos inimigos. Vamos comemorar.”

Ava afastou o desconforto persistente e sorriu de volta para ele. “Tudo bem. Me diga, como você quer comemorar?”

Os braços de Dylan escorregaram ao redor de sua cintura enquanto ele a puxava para seu colo. “Que tal umas férias?” ele murmurou, seus lábios roçando sua orelha.

Ava inclinou a cabeça, considerando. “Não é uma má ideia. Mas me dê um tempo. Acabei de assumir as responsabilidades da empresa. Deixe-me lidar com os assuntos urgentes primeiro, e depois iremos.”

Dylan sorriu. Suas mãos seguraram a parte de trás da cabeça dela enquanto ele se inclinava, capturando seus lábios em um beijo profundo.

As mãos de Ava pressionaram levemente contra o peito dele. “Dylan, estamos no escritório,” ela murmurou em protesto, embora sua voz não tivesse convicção. Um sorriso maroto surgiu em seus lábios.

“Ninguém vai entrar aqui.” Com isso, ele a beijou novamente.

Ava sentiu o calor do abraço dele invadir seus ossos. “Você é impossível,” ela sussurrou.

Dylan apenas sorriu contra seus lábios. “E você adora.”

Ava não contestou. Em vez disso, ela se derreteu em seus braços e o beijou de volta, igualando sua intensidade.

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O coração de Erica batia forte enquanto ela caminhava na ponta dos pés em direção à porta principal, sua respiração estava ofegante, as mãos tremendo. Ela tinha que sair. Mas assim que ela alcançou a maçaneta, uma sombra se ergueu sobre ela.

“Aonde você pensa que vai?” Luke rosnou perigosamente.

Erica congelou, o pavor correndo por suas veias. Lentamente, ela se virou, encontrando seus olhos escuros e estreitos.

“Tentando fugir?” Luke zombou, aproximando-se.

Ela cambaleou para trás, balançando a cabeça freneticamente. “Não… Eu-estava apenas—”
Antes que ela pudesse terminar, a mão de Luke apertou seu pulso como um torno. Com um puxão brusco, ele a puxou para a frente até ficar pressionada contra seu corpo sólido.

“Você não vai sair desta casa sem a minha permissão.”

Erica gemeu, tentando libertar-se, mas Luke era muito forte. Ele facilmente a arrastou de volta para o quarto mal iluminado e a empurrou para o chão.

Com um suspiro, ela caiu de joelhos e mãos. O impacto enviou uma dor aguda por suas pernas, e as lágrimas brotaram em seus olhos.

“Esta noite, vou te levar ao clube,” ele anunciou friamente. “Você vai servir aos convidados da elite. Satisfaça-os bem, e eles te recompensarão generosamente.”

A cabeça de Erica se levantou, o horror torcendo suas feições. “Luke, não! Por favor, me deixe ir! Eu-conversei com minha mãe. Ela está transferindo o dinheiro em breve! Você terá tudo que lhe é devido.”

A expressão de Luke escureceu. “Você ligou para sua mãe!” ele rosnou. “Me dê o telefone.” Ele avançou em direção a ela e procurou seu telefone.

“Não, pare—” Erica se contorceu, tentando desesperadamente segurar seu telefone. Mas a força de Luke a superou, e com um puxão vigoroso, ele arrancou o aparelho de suas mãos.

“Você não pode contatar ninguém.” Ele levantou um dedo de aviso. “Entendeu?”

O peito de Erica subia e descia enquanto ela tentava alcançar o telefone, sua voz se quebrando. “Luke, devolve!”

Luke recuou, colocando o telefone no bolso. “Se continuar me desobedecendo, te mando direto para um bordel. Então pare de lutar, faça o que eu digo. Vá para o clube, sirva drinks, entretenha os convidados e ganhe suas ‘recompensas’. Quando você ganhar dois bilhões de dólares para mim, estará livre para ir.”

Com essas palavras assustadoras, ele se virou e saiu, batendo a porta atrás de si.