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- Capítulo 300 - 300 O crime de Lydia foi exposto 300 O crime de Lydia foi
300: O crime de Lydia foi exposto 300: O crime de Lydia foi exposto Todas as cabeças se voltaram para a entrada, onde ela estava de pé, confiante, irradiando confiança a cada passo. Sua presença sozinha enviou ondas de antecipação pela sala. Ao seu lado, um homem de meia-idade em um jaleco branco impecável a seguia.
O olhar de Dylan encontrou o de Ava, um lampejo de calor passando entre eles. Seus lábios se curvaram levemente em um pequeno sorriso de entendimento, e ela o retribuiu com um aceno tranquilizador antes de desviar o foco para os diretores.
“Isto,” Ava gesticulou em direção ao médico, “é o médico que está tratando Dylan. Ele lhes dirá exatamente como está sua condição.”
Todos os olhos estavam fixos no médico, ansiosos para ouvir o que ele diria.
O médico avançou e começou, “A lesão do Sr. Brooks foi grave, mas sua condição não é tão desesperadora quanto foi apresentada. Devido à lesão nas costas, ele tem essa fraqueza nas pernas, mas ele não está paralisado. Esta condição é temporária. Com a reabilitação e tratamento corretos, há uma alta chance de recuperação. O Sr. Brooks não está incapacitado, nem está inapto para liderar esta empresa.”
“Se ainda têm dúvidas, podem verificar os relatórios,” Ava interveio, segurando uma pasta. Ela então passou a pasta para Justin, que rapidamente passou os relatórios pela mesa.
Um silêncio se instalou enquanto os diretores examinavam as páginas, suas expressões mudando de ceticismo para alívio. Mas Lydia permanecia entorpecida em seu lugar, com os olhos vazios.
O olhar afiado de Ava varreu a sala. “Ainda têm dúvidas?”
Cabeças balançaram em uníssono.
O diretor mais antigo, que tinha sido um dos mais céticos, colocou o relatório com um aceno de satisfação.
“Os relatórios claramente mostram que ele está melhorando,” ele admitiu. Seu olhar se deslocou para Dylan. “O Sr. Brooks é o CEO mais capaz que já tivemos. Sob sua liderança, esta empresa prosperou. E com o grande projeto que recentemente garantimos, precisamos de sua expertise mais do que nunca.”
Um coro de concordância seguiu.
“Sim, não nos restam dúvidas.”
“Estamos com o Sr. Brooks.”
“Ele é o legítimo líder desta empresa.”
“Mas eu tenho objeções,” Dylan interrompeu, um silêncio arrepiante tomando conta da sala. “Eu sei exatamente quem se voltou contra mim. E não permitirei que traidores permaneçam nesta empresa. Vocês se alinharam a uma assassina, o que os torna igualmente culpados.”
Um tremor coletivo percorreu os diretores que haviam recebido dinheiro de Lydia.
Pânico brilhou em seus olhos antes que um deles — um homem mais velho com suor escorrendo pela testa — caísse de joelhos. “Por favor, Sr. Brooks, imploramos pelo seu perdão,” ele suplicou.
“Não tínhamos escolha!” uma mulher adicionou desesperadamente, seguindo o exemplo. “Lydia nos enganou. Ela nos mostrou relatórios falsos e nos fez acreditar que você estava permanentemente paralisado. Ela nos enganou a todos.”
“Ela nos subornou!” outro diretor exclamou. “Ela nos ameaçou para entregarmos nossas ações.”
A expressão de Dylan permaneceu impassível, não afetada por seus apelos. “Todas as suas ações agora são minhas,” ele declarou. “Suas contas foram apreendidas. Tudo o que a família Brooks já lhe deu foi tirado. Ela não tem mais nada.”
Ele olhou para Lydia, que permanecia entorpecida em seu lugar. Os olhos penetrantes de Dylan se fixaram nela. “Esta empresa foi construída sobre lealdade e integridade. Se você pensou que poderia tomá-la de mim através de engano, então você estava muito enganada. A polícia chegará em breve. E todos vocês enfrentarão as consequências.”
Uma onda de desespero varreu os diretores tremendo. Alguns baixaram a cabeça envergonhados, enquanto outros lançavam olhares frenéticos uns aos outros, buscando uma saída.
O telefone de Lydia tocou, cortando o ar tenso. Seus olhos caíram no telefone e viram o nome de Erica. Com dedos trêmulos, ela deslizou para atender, pressionando o telefone ao ouvido sem dizer uma palavra.
“Mãe, por favor, me ajude,” uma voz desesperada e quebrada crepitou do outro lado. “Luke enlouqueceu. Ele está me vendendo para seus amigos.”
Lydia se enrijeceu, um pânico crescente a suffocando. Mas ela permaneceu em silêncio, demasiadamente paralisada para responder.
“Eu devo a ele dois bilhões de dólares,” Erica engasgou entre soluços. “Ele quer de volta imediatamente. Se eu não conseguir pagar, ele vai me mandar para o clube. Mãe, por favor! Me ajude!”
A mão de Lydia que segurava o telefone amoleceu. O dispositivo escorregou de seu aperto, caindo no chão.
“Alô? Mãe? Você está ouvindo?” a voz de Erica soou, preenchida de terror.
Todo o corpo de Lydia tremia. Ela pressionou a mão trêmula sobre a boca, tentando abafar seus soluços. Lágrimas quentes escorriam pelo seu rosto.
Ela tinha perdido. Ela tinha arruinado tudo.
Sua natureza vingativa a levou por um caminho de destruição, e agora, enquanto ela sentava lá, esmagada pelo peso de suas ações, ela percebeu que estava impotente.
Ela tinha se destruído. Pior, ela tinha destruído sua filha.
Um desespero profundo, suffocante, a envolveu, afogando-a em arrependimento. Pela primeira vez em anos, Lydia se sentiu verdadeiramente sem esperanças. Ela não tinha poder, influência, nem riqueza para oferecer. Ela não podia nem mesmo salvar a única pessoa pela qual ela afirmava estar lutando.
Ava pegou o telefone e disse, “Alô?”
“Ava? Cadê minha mãe? Por que você atendeu o telefone dela?” Erica gritou.
“Não grite,” Ava retrucou com desdém. “Sua mãe não está em condições de falar. Ela foi exposta. Temos todas as evidências de seus crimes, e a polícia está aqui para levá-la. Logo, virão atrás de você também.”
“O que você disse?”
Beep
Ava desligou a chamada sem responder a ela. Ela se virou para Lydia, que estava congelada em choque, seu rosto coberto de lágrimas isento de qualquer desafio.
“Você queria destruir minha família,” Ava disse com fúria contida. “Mas olhe para você. Você não apenas falhou – você se arruinou. A família Brooks lhe deu tudo – riqueza, poder, luxo, segurança. Mas o que você fez em troca? Você nem mesmo poupou a família de seu próprio irmão.”
Ela olhou com desprezo. “Isso é chamado de karma.”
Ava girou para enfrentar os outros diretores que haviam traído Dylan, agora ajoelhados perante ele. “E vocês—” ela apontou para eles. “Vocês deveriam ser leais a Dylan. No entanto, vocês viraram as costas para ele no momento que viram uma opportunity. Você se aliou a uma criminosa, esperando se beneficiar de suas mentiras. Mas onde isso os levou?”
Ninguém ousou levantar os olhos, seus rostos pálidos com vergonha e arrependimento.
O lábio de Ava se curvou em desgosto. “Pessoas como vocês não merecem trabalhar aqui.”
As portas rangeram ao abrir, e um grupo de policiais uniformizados entrou.
“Oficial, leve-os,” Dylan disse, gestando aos diretores ajoelhados.
Os policiais se moveram rapidamente, agarrando os diretores ajoelhados pelos braços e erguendo-os. Seus apelos por misericórida desvanceram enquanto eles eram arrastados para fora da sala.
Quando o oficial líder abordou Lydia, o olhar de Dylan escureceu. “Ela é a principal culpada – a assassina de meus pais. Leve-a.”
O oficial estendeu a mão, segurando o braço de Lydia para levantá-la. Mas, de repente, ela empurrou sua mão e desabou sobre os joelhos mais uma vez.
O desespero contorceu seu rosto enquanto ela segurava as mãos de Dylan. “Dylan, por favor, salve a Erica. Ela está em perigo. Aquele bastardo Luke está a forçando a se vender para pagar o dinheiro dele.
Ela soluçou. “Eu sei que erramos com você. Mas ela é sua prima, Dylan. Não importa o quê, ela ainda é família. Aquele homem vai arruiná-la. Por favor… estou implorando.”