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- Capítulo 292 - 292 Confissão da Gianna 292 Confissão da Gianna Gianna
292: Confissão da Gianna 292: Confissão da Gianna Gianna, trancada dentro do quarto, estava inquieta, seus dedos torciam os lençóis ansiosamente. Desde que ela acordara do coma, havia apenas um pensamento consumindo sua mente—ela precisava ver Dylan.
Ela tinha tanto para lhe dizer. Esta era sua chance—não apenas de revelar o que sabia, mas de implorar por seu perdão. Afinal, Dylan a havia resgatado. Ele poderia retirar o caso contra ela e permitir que ela recomeçasse.
Esperança agitava-se em seu peito, crescendo a cada segundo que passava. Ao som da porta rangendo ao abrir, seu coração saltou. ‘Ele está aqui.’
Mas quando ela se virou ansiosa para a entrada, sua empolgação se esvaiu.
Não era Dylan.
Em vez disso, um homem alto, de terno preto, entrou, sua expressão ilegível. Seus sapatos polidos mal faziam barulho ao se aproximar de sua cama, colocando um copo de água na mesa lateral.
“Tome seu remédio,” ele disse, estendendo um pequeno comprimido branco em direção a ela.
Gianna franziu a testa, mal dando uma olhada no comprimido. “Onde está Dylan?” ela exigiu. “Por que ele ainda não está aqui?”
O tom do homem permaneceu uniforme, não perturbado por sua impaciência. “Ele está a caminho. Agora tome seu remédio.”
Gianna olhou de volta para ele. O pensamento de ver Dylan novamente reacendeu a centelha de esperança dentro dela. Se Dylan estava vindo, ela precisava ser forte. Ela precisava estar acordada e alerta.
“Ok, vou tomar o remédio.” Ela pegou o comprimido, jogando-o na boca antes de engolir a água.
O som nítido de passos ecoava pelo corredor, tornando-se mais alto a cada segundo que passava. O coração de Gianna batia forte em seu peito enquanto ela se virava em direção à porta, os dedos apertando instintivamente o copo em sua mão.
Dylan entrou, sua expressão fria e ilegível. Justin estava atrás dele, empurrando a cadeira de rodas.
Por um momento, a respiração de Gianna ficou suspensa. Seus olhos se arregalaram em descrença ao vê-lo na cadeira de rodas, a visão a atingindo como um soco no estômago.
‘Isso não pode ser.’
O copo escorregou de seus dedos trêmulos, caindo no chão de azulejos e estilhaçando em inúmeros pedaços irregulares.
“Você?” ela ofegou. “Por que você está em uma cadeira de rodas?”
Os lábios de Dylan formaram um sorriso irônico. “É o seu presente, Gianna. Você me deixou assim.”
Gianna se arrastou para fora da cama e desabou no chão diante dele. “Eu—Eu sinto muito,” ela soluçava, alcançando suas mãos. “Eu nunca quis te machucar. Por favor, Dylan, me perdoe!”
O olhar de Dylan escureceu enquanto ele puxava as mãos para longe de seu agarro desesperado. Nojo brilhou em seus olhos. “Corte essa bobagem,” ele disparou. “Agora que você está acordada, vou garantir que você vá direto para a cadeia.”
O rosto de Gianna perdeu a cor. Pânico percorreu suas veias. “Não, não, por favor, não me mande para cadeia,” Gianna gritava. “Por favor, Dylan. Tenha misericórdia.”
Dylan soltou uma risada áspera e amarga. “Misericórdia? Por que diabos eu mostraria misericórdia?” Sua voz gotejava veneno. “Você machucou Ava. Você tentou matá-la. Você me feriu. E ainda espera perdão?”
Os olhos de Gianna se moviam de um lado para o outro enquanto sua mente procurava uma saída. Ela não podia deixar isso acontecer—ela tinha que encontrar algo, qualquer coisa, para negociar.
“Eu—Eu posso te contar segredos,” ela exclamou. “Segredos sobre Lydia e Erica!”
O olhar de Dylan se estreitou, intriga reluzindo em seu rosto.
Gianna engoliu em seco, seu pulso martelando. Esta era sua única chance. “Eu vou te contar tudo o que sei, mas você precisa me prometer algo primeiro.”
Os olhos de Dylan se tornaram frios novamente. “Você não está em posição de negociar.”
Mas Gianna sacudiu a cabeça furiosamente. “Eu juro, Dylan, eu posso te dar algo valioso! Apenas prometa que você vai me ajudar a me estabelecer no exterior. Me dê um novo começo. Eu desaparecerei para sempre—nunca mais voltarei, nunca mais perturbarei você ou Ava novamente.”
Dylan se inclinou para frente e apertou seu queixo. “Você não merece perdão,” ele sibilou e a empurrou. “Guardas.”
Dois homens vestidos de preto entraram. Sua presença imponente fez Gianna recuar.
“Levem-na,” Dylan ordenou friamente. “E deem a ela o castigo que ela merece.”
Seu rosto ficou pálido.
Os guardas avançaram rapidamente, agarrando seus braços de ambos os lados.
“Não… Por favor,” ela gritou, lutando contra o agarro deles. “Dylan, ouça-me! Eu vou te contar tudo—não deixe que eles me levem!”
Dylan sorriu maliciosamente. Era exatamente isso que ele estava esperando. Ele levantou a mão, sinalizando para os guardas pararem.
Os guardas pararam imediatamente e soltaram seu agarro.
Gianna cambaleou para frente, ofegante. Ela se moveu apressadamente em direção a ele e agarrou sua perna. “Lydia e Erica estão planejando tomar tudo de você. Elas vão tomar conta da empresa, da herança familiar—tudo que pertence a você!”
O olhar penetrante de Dylan cortou-a. “Então, você também fazia parte da conspiração delas?” ele zombou. “Você dizia que me amava. Queria se casar comigo. Mas na realidade, você era apenas mais uma traidora.”
Gianna balançou a cabeça freneticamente. “Não. Isso não é verdade. Eu nunca fiz parte do plano delas para enganá-lo! Eu—eu implorei para que te poupassem, para que não te machucassem!”
“Que absurdo,” ele zombou, empurrando-a. “Você era a sombra da Erica. E agora você espera que eu acredite que você não estava envolvida?”
Os ombros de Gianna caíram. Um arrependimento profundo e dilacerante se instalou em seu peito. Ela tinha sido uma tola por confiar em Erica. Lágrimas brotaram em seus olhos. “Eu sei que cometi erros. Eu te machuquei. Eu quebrei a sua confiança. E eu sei que você nunca vai me perdoar. Mas o que eu disse é a verdade.”
Ela levantou seu rosto banhado em lágrimas para encontrar seu olhar. “Elas vêm tramando contra você há anos—desde o dia em que seus pais morreram.”
O corpo inteiro de Dylan se tensionou.
“Erica fez algo com o carro do seu pai,” Gianna disse, lembrando o passado. “Foi por isso que ele não pegou. Foi por isso que eles tiveram que pegar o carro do Thomas.”
“O que você disse?” Dylan exclamou, sua voz subindo. “Erica mexeu no carro do meu pai! Por quê?”
Um turbilhão de perguntas inundou sua mente.
“Eu não sei exatamente o que ela fez,” Gianna disse, “mas eu ouvi Lydia repreendendo-a. Eu não consegui ouvir tudo claramente, mas estava claro que Erica fez algo com o carro dele.”