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- Capítulo 284 - 284 A vitória 284 A vitória Ava gesticulou em direção ao
284: A vitória 284: A vitória Ava gesticulou em direção ao assento ao seu lado. “Por favor, sente-se.”
Assim que a Senhorita Bell tomou seu assento, Ava também se sentou e olhou para as pessoas ao redor da mesa, apenas para encontrá-las a encarando. A dúvida delas, a desafiância — tudo havia sido aniquilado em um instante.
Um sorriso lento e compreensivo surgiu em seus lábios.
Finalmente, ela quebrou o silêncio. “É uma honra ter vocês aqui na minha primeira reunião como presidente”, disse Ava com autoridade recém-descoberta. “Confio que nossa parceria continuará prosperando.”
“Claro que sim”, a Senhorita Bell se juntou.
Ava se inclinou para trás levemente, deliciando-se com a mudança de poder que acabara de ocorrer.
Todos arfaram confusos, murmurando entre si. Ethan, por outro lado, lutava para esconder seu pânico crescente. Seus planos cuidadosamente elaborados estavam desmoronando diante dele.
Ava sorriu. “Parece que alguns rumores têm circulado.” Sua voz cortou os murmúrios. “Há alegações de que a Starlite pretende romper laços com nossa empresa se eu assumir a presidência.”
“Que absurdo”, a Senhorita Bell estalou. “Por que eu faria isso?”
Ela dobrou as mãos sobre a mesa e continuou, “Thomas e eu somos amigos há anos. Quando ele fundou esta empresa, meu pai pessoalmente assinou um acordo de parceria com ele. Desde então, nossas empresas trabalharam juntas, se fortalecendo.”
Seus lábios se curvaram em um sorriso irônico. “Não tenho intenção de romper esse vínculo — não agora, nem nunca.”
“Obrigada, Senhorita Bell. Estou comprometida a manter o legado do meu pai e a levar esta empresa a patamares mais elevados.”
“Não duvido disso,” disse a Senhorita Bell. “Eu vejo em você a mesma determinação que eu tinha quando assumi a empresa do meu pai. Naquela época, as pessoas também duvidavam de mim. Mas olhe para a Starlite agora — é uma das empresas Fortune 500.”
Ela se inclinou ligeiramente para frente, fixando o olhar em Ava. “Se você tem a vontade e a visão, nada pode te impedir. E eu acredito que você tem.”
Ava encontrou o olhar dela com determinação silenciosa. “Não vou te decepcionar.”
Os diretores sentaram-se em silêncio atordoado. A dúvida que preenchia a sala momentos atrás havia sido extinta, substituída pela realização — Ava não era alguém que eles podiam descartar facilmente.
Uma vez que a reunião terminou, a Senhorita Bell foi embora. Ava voltou para seu escritório, o coração transbordando de gratidão. Acomodando-se em sua cadeira, ela não conseguia apagar o sorriso do rosto.
Tudo havia se encaixado tão perfeitamente — tudo por causa de Dylan. Apenas uma ligação dele havia virado a situação de cabeça para baixo em um instante.
Ansiosa para compartilhar sua alegria com ele, ela pegou o telefone e discou o número dele. A chamada mal tocou duas vezes antes que sua voz profunda e familiar soasse.
“Como foi a reunião?” ele perguntou curiosamente.
Ava se recostou, sua voz leve e brincalhona. “Foi divertida.” Ela não podia esconder a diversão em sua voz. “No momento em que a Senhorita Bell entrou, todos ficaram em silêncio. Você deveria ter visto os rostos deles. Muito obrigada por me ajudar.”
“Você é minha esposa. Por que eu não ajudaria? Mas se você quer expressar sua gratidão a mim, eu vou te dizer como pode fazer isso.”
Ela arqueou uma sobrancelha, já sentindo o sorriso travesso por trás das palavras dele. “Ah é? E como exatamente devo fazer isso?”
Seguiu-se um momento de silêncio antes dele responder suavemente, “Eu vou te dizer quando você voltar para casa.”
Ava riu baixinho, balançando a cabeça. “É isso mesmo?”
“Isso mesmo”, Dylan murmurou. “Agora, termine seu trabalho e volte logo.”
Toc-Toc…
Um toque firme ecoou pelo escritório.
Dylan levantou o olhar para a porta. “Certo. Estou desligando agora. Vamos conversar quando você voltar para casa.”
Encerrando a ligação, ele colocou o telefone para baixo. “Entre.”
A porta se abriu e Justin entrou. “Bom dia, senhor,” ele cumprimentou, antes de colocar uma pilha de pastas na mesa. “Estes documentos requerem sua assinatura.”
Dylan pegou a pasta superior, folheando seu conteúdo. “Eu te enviei uma lista de diretores que têm causado problemas para Ava. Cuide deles. Garanta que eles não interfiram com ela novamente.”
“Entendido, senhor.” Justin hesitou brevemente, então continuou, “Eu interroguei o doutor. Ele admitiu que Luke vem planejando contra Nicholas — pretendendo matá-lo. Ele foi oferecido uma boa soma para ajudar no plano.”
Ele tirou um pequeno pen drive do bolso e colocou-o na mesa. “Eu gravei a confissão dele aqui.”
Dylan levantou os olhos para ele, franzindo a testa. Em seguida, seu olhar caiu sobre o pen drive.
“Devemos informar Nicholas sobre esta conspiração?” Justin perguntou cautelosamente.
Dylan pesou suas opções. Após um momento, ele perguntou, “Quando está agendada a cirurgia?”
“Ainda não está agendada,” Justin respondeu. “A família do doador ainda está indecisa sobre desligar o suporte de vida.”
“Hmm…” Dylan murmurou pensativo. “Certifique-se de que o médico permaneça calado. Luke não deve saber que seu plano foi exposto.”
“Entendo, senhor. Vou garantir que ele permaneça em silêncio.”
“Deixe ser um segredo por enquanto,” Dylan disse, segurando o pen drive em sua palma. “Eu vou contar para Nicholas quando chegar a hora.”
Justin estava um pouco confuso pois não conseguia entender o que Dylan estava pensando. Nicholas não deveria ser avisado imediatamente? Embora dúvidas o incomodassem, ele não poderia fazer nada além de concordar.
“E quanto a Gianna?” a voz de Dylan cortou os pensamentos de Justin, trazendo-o de volta à realidade. “Como está a condição dela?”
“Ela ainda está inconsciente,” Justin informou. “O médico disse que é devido à concussão, mas não há nada grave. Ela deve acordar em breve.”
Dylan deu um hm pensativo. “Certo. Pode sair agora,” ele disse com um aceno dispensável. “Me ligue se surgir alguma coisa.”
Justin fez um pequeno aceno antes de sair silenciosamente do escritório.
Sozinho, Dylan pegou o pen drive, rodando-o entre seus dedos. Com um brilho astuto nos olhos, ele o inseriu em seu laptop e clicou na gravação.
Ao tocar a confissão, sua expressão mudou. Seus lábios se curvaram em um sorriso triunfante.
“Os Bakers estarão acabados se esta gravação vazar,” ele murmurou. Nosso arqui-inimigo finalmente será reduzido a cinzas.” Ele se recostou em sua cadeira de rodas. “Elijah… vai ser divertido ver você cair.”
Uma profunda satisfação se instalou no peito de Dylan. A inimizade de décadas entre suas famílias estava prestes a terminar. Os Bakers se desfariam em pó.
Pegando seu telefone, Dylan ligou para Henry. Após um longo toque, a chamada finalmente foi atendida.
“Olá. Preciso de mais tempo para descobrir esse veneno,” Henry disparou imediatamente, assumindo que Dylan estava ligando para uma atualização. “Há uma conferência médica anual acontecendo em breve na cidade. Médicos de todo o país estarão presentes e vários especialistas estrangeiros também. Estou confiante que encontrarei algo útil lá.”
“Sem pressa, tire seu tempo,” Dylan respondeu calmamente. “Na verdade, liguei por outro motivo — preciso da sua ajuda.”
“Sim, qualquer coisa para você. Só me diga.”
Dylan não perdeu tempo e informou Henry sobre a condição de Nicholas. “Eu já reuni todos os seus registros médicos do hospital. Vou enviá-los para você em breve.”