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- Capítulo 267 - 267 Condição grave de Dylan (Parte - 1) 267 Condição grave de
267: Condição grave de Dylan (Parte – 1) 267: Condição grave de Dylan (Parte – 1) Gianna parou, sua mão ainda segurando a faca, seus olhos arregalados de choque. Sangue começou a se infiltrar pela camisa de Dylan, tingindo-a de um vermelho intenso.
Seus dedos relaxaram no cabo da lâmina à medida que a realidade do que ela havia feito se estabelecia. Ela pretendia machucar Ava, não ele. Ela recuou um passo, horror misturando-se com incredulidade.
“E-eu não queria te machucar,” ela gaguejou. “É culpa dela — é tudo culpa dela!”
“Dylan.” O grito de Ava cortou o ar. Lágrimas turvaram sua visão enquanto ela hesitava, sem certeza se deveria puxar a faca para fora.
Dylan apertou os dentes, forçando-se a ficar ereto apesar da dor lancinante que irradiava de suas costas. Ele virou levemente, seu olhar inflamado fixo em Gianna. “Fique atrás de mim. Eu darei um jeito nisso.”
Gianna encolheu-se sob seu olhar, sua bravata desmoronando. “Eu não queria que isso acontecesse!” ela cuspiu, dando um passo para trás. “Você tem que acreditar em mim! É ela — é sempre ela!”
Dylan deu um passo à frente, seus movimentos lentos, mas propositalmente. “Você, mulher maliciosa. Não deveria ter deixado você viva. Mas corrigirei o erro. Eu te mato aqui mesmo.”
Gianna mal teve tempo de reagir antes de sua mão se lançar, atingindo-a no rosto. A força a enviou cambaleando para o chão.
Dylan tossiu, o gosto metálico molhado enchendo sua boca enquanto a dor ameaçava sobrecarregá-lo. Ele se estabilizou. “Você já causou dor suficiente. Eu mesmo te castigarei.”
Ele saltou em direção a Gianna, suas mãos envolvendo seu pescoço. Seu aperto se apertou ainda mais, sua raiva e dor o consumindo.
Ava entrou em pânico ao ver a cena. “Dylan, por favor, pare,” ela gritou. Mas ele estava com muita raiva para ouvir. Impotente, ela puxou seu braço, tentando afastá-lo.
“Solte-a. Não faça isso,” ela implorou. “Ela não vale a pena. Não permita que ela te arraste para o nível dela. Deixe as autoridades cuidarem dela. Você não precisa sujar suas mãos. Por favor…”
O corpo inteiro de Dylan tremia com uma mistura volátil de dor e raiva, suas mãos ainda envolvidas firmemente ao redor do pescoço de Gianna. Sua visão turvou, mas seu aperto permaneceu inabalável. Ele não se importava com as consequências — ele estava pronto para acabar com ela, mesmo que ele tivesse que ir para a prisão.
Os olhos de Gianna se arregalaram à medida que seu suprimento de ar diminuía. Seu peito se elevava com tentativas desesperadas de respirar, mas cada sopro ficava mais fraco. Seus lábios se abriram para implorar, mas nenhum som escapou. Seu corpo desfaleceu enquanto a força drenava de seus membros. Ela estava à beira da morte.
Justo quando ela pensou que iria morrer, Ava finalmente conseguiu puxar Dylan para trás com toda sua força. Ele tropeçou, colapsando contra ela. A dor adormeceu seus membros. Ele mal conseguia se sustentar. Seus suspiros vinham em arfadas rasas e irregulares.
Uma nova onda de sangue se infiltrou da ferida em suas costas, manchando as mãos de Ava.
Ava o aconchegou em seus braços. “Você está sangrando demais — precisamos te levar ao hospital.”
Envolvendo um braço ao redor dele para apoio, ela o ajudou a se levantar. Dylan se apoiou pesadamente nela, sua força desaparecendo rapidamente. Juntos, eles cambalearam em direção à porta.
Atrás deles, Gianna jazia no chão, tossindo violentamente enquanto oxigênio finalmente enchia seus pulmões novamente. Ela segurava seu pescoço machucado enquanto ofegava por ar. Sua visão clareou apenas o suficiente para ver Ava e Dylan desaparecendo pela porta.
Ela quis persegui-los e completar sua missão, mas seu corpo não cooperou com ela. Uma tempestade de ódio queimava em seus olhos enquanto ela rosnava, “Ava… por que você sempre escapa? Por que a sorte favorece a você?”
Suas mãos se fecharam em punhos. “Eu não pararei… não até terminar o que comecei.”
Ignorando suas pernas trêmulas e a dor que a percorria, Gianna se arrastou para ficar em pé e cambaleou em direção à porta, desaparecendo na escuridão da noite.
~~~~~~~~~~~
Ava sentou curvada em uma cadeira fria e dura do lado de fora da sala de cirurgia. Seus ombros tremiam incontrolavelmente enquanto lágrimas silenciosas rolavam por suas bochechas enquanto ela olhava para suas mãos trêmulas manchadas de sangue no colo.
Os eventos caóticos da noite se repetiam em sua mente como um loop cruel – a investida furiosa de Gianna, o brilho da faca, e o momento em que Dylan se virou para protegê-la, recebendo a facada brutal destinada a ela.
“Ele tomou a faca por mim,” ela soluçou. “Ele arriscou sua vida novamente para me salvar. Por quê, Dylan? Não foi você que mais me odiou na vida passada? Por que você está tão determinado a me proteger agora? Você não se importava nem com sua própria segurança.”
O peito de Ava se apertou. Sua mente gritava com arrependimentos. Perguntas não respondidas que só aprofundavam sua angústia.
“Eu sinto muito,” ela murmurou. “Eu fui cega à sua sinceridade por tanto tempo. Não consegui ver seu coração, e agora… agora você está lutando por sua vida por minha causa.”
Ela continuou soluçando, sua voz tremendo. “Por favor, Dylan, você tem que sobreviver. Você prometeu… você prometeu ficar ao meu lado. Você não pode me deixar agora.”
O coração de Ava estava pesado com medo e impotência enquanto ela esperava, rezando fervorosamente para Dylan voltar para ela.
Um policial se aproximou dela. “Desculpe, senhora, sinto muito pelo que você passou.”
Ava parou de soluçar e olhou para cima, seus olhos vermelhos encontrando o olhar firme dele.
“Eu sei que é difícil,” o policial continuou suavemente, “mas preciso fazer algumas perguntas a você.”
Ava enxugou suas lágrimas, usando o dorso da mão para limpar suas bochechas. “Eu entendo. Eu vou contar tudo.”
Com um suspiro trêmulo, ela começou a relatar os eventos horríveis que se desenrolaram na casa — a emboscada de Gianna na cozinha, o momento aterrorizante em que Dylan a protegeu do ataque, e o caos que se seguiu. Sua voz tremia enquanto ela revivia os momentos.
“Ela é perigosa,” Ava adicionou, seu tom subindo ligeiramente com urgência. “Gianna tem um histórico de comportamento criminoso. Ela tem sido hostil comigo por anos, e hoje à noite… ela ultrapassou o limite. Ela perdeu todo sentido da razão.”
O policial anotava, acenando com a cabeça enquanto ela falava.
“Por favor, policial, encontre-a antes que ela faça algo pior,” ela implorou. “Ela está completamente fora de si. Ela disse que não pararia até que… até que me destruísse.”
Uma nova onda de lágrimas ameaçou derramar, mas ela cerrou os dentes, se forçando a permanecer forte.
“Não se preocupe, senhora. Nós faremos de tudo para localizá-la e garantir que ela seja levada à justiça.”
Com um aceno educado, ele se desculpou e se afastou, deixando Ava sozinha mais uma vez. Ela se recostou na cadeira, seu corpo se sentindo mais pesado do que nunca. Seu olhar desviou para as portas fechadas da sala de cirurgia enquanto uma lágrima única descia por sua bochecha.
Sua mente corria com mil perguntas sem resposta, o medo roendo sua resolução. ‘Quanto tempo vai levar?’ Seu peito se apertou a cada momento que passava.
Finalmente, as portas rangeram abertas, e Ava se levantou abruptamente, seu coração saltando à garganta. O médico surgiu, sua expressão sombria.
Ava correu até ele. “Como ele está, doutor? Como está a condição dele agora?”
O médico exalou profundamente, seu tom medido, mas sério. “Conseguimos estancar o sangramento,” ele começou, as palavras trazendo um breve lampejo de esperança aos olhos de Ava.
Mas sua próxima frase fez o coração dela despencar. “No entanto, a faca perfurou a medula espinhal. Faltam instalações aqui para fornecer o cuidado especializado de que ele precisa. Você precisará transferi-lo para um hospital melhor imediatamente.”