266: O ataque 266: O ataque Dylan hesitou, com as mãos estendidas. Seu peito se apertou ao ver a cena, e uma raiva queimava em suas veias como lava derretida. Mas ele sabia que tinha de lidar com isso calmamente. “Não faça nada estúpido, Gianna. Deixe-a ir. Podemos resolver isso conversando.”

“Resolver isso conversando?” A risada amarga de Gianna ecoou. “Não há nada para conversar, Dylan. Ela arruinou tudo! Minha vida, minha carreira — tudo pelo que me importava se foi por causa dela!”

A voz dela se quebrou com a raiva e o desespero acumulado. “Ela roubou o homem que eu mais amava e me levou para a cadeia. Tenho vivido uma vida infernal, me escondendo e fugindo da polícia – tudo por causa dela. Ela deve pagar por toda a dor que me causou.”

Ela pressionou a faca um pouco mais forte na garganta da Ava, cortando levemente a pele.

Ava soltou um gemido suave, com os lábios tremendo enquanto os pressionava com força, tentando suportar a dor.

“Não, não faça isso,” Dylan gritou, em pânico. “Você não quer fazer isso, Gianna. Pense no que está fazendo. Você não é uma assassina. Isso não é você.”

“O que você sabe sobre mim?” cuspiu Gianna. “Você não sabe pelo que passei. Você não sabe quanto sofri enquanto ela ganhava tudo!”

Dylan manteve o tom calmo. “Você não precisa deixar sua dor definir você. Coloque a faca no chão. Eu vou retirar as acusações contra você, Gianna. Eu lhe darei dinheiro, o suficiente para começar uma nova vida em qualquer lugar que desejar. Só… deixe-a ir.”

Os lábios de Gianna se curvaram em um sorriso de escárnio. “Dinheiro? Uma vida nova? Você acha que é isso que eu quero?” Ela zombou amargamente.

“Então o que você quer? Me diga, e eu farei acontecer. Só não a machuque.”

Ava balançou a cabeça, seus olhos cheios de lágrimas implorando para ele. “Não o ouça,” ela falou roucamente.

“Ah, agora você está disposto a cumprir minhas exigências? Tem certeza, Dylan?” Gianna perguntou sarcasticamente com um brilho malicioso em seus olhos. “Está pronto para fazer o que eu pedir?”

Dylan respirou fundo. Não havia como ele ceder às exigências dela. Mas ele precisava tirar Ava das garras dela e garantir sua segurança primeiro.

“Se você a deixar ir, farei o que você pedir.”

Gianna riu. “Você me acha uma tola? Se eu a soltar agora, você vai me prender em segundos e me arrastar para a cadeia. Não, não. Ela é minha vantagem. Enquanto ela estiver comigo, você não se atreverá a me tocar.”

Ava encontrou sua voz novamente, seu desespero transbordando. “Dylan, não! Você não pode ceder a ela. Por favor, não —”
“Cale-se, sua vadia!” Gianna rosnou, pressionando a faca com mais força contra a garganta da Ava.

Ava se contorceu enquanto a lâmina penetrava mais profundamente em sua pele, sangue fresco escorrendo da ferida.

“Se você continuar falando, eu vou te matar agora mesmo,” Gianna ameaçou.

“Gianna,” Dylan sibilou, sua raiva colidindo com seu sentimento de impotência. “Você não pode sair daqui ilesa. Seja inteligente e a deixe ir. Eu prometo que vou te ajudar.”

Os lábios de Gianna se torceram em um sorriso cruel. “Me ajudar? Ah, eu sei como você pode me ajudar.” Ela se inclinou mais para perto da Ava. “Eu vou a deixar ir. Mas primeiro, você tem que me implorar.” Seu sorriso se aprofundou. “Fique de joelhos e me implore pela vida dela.”

Dylan cerrava e afrouxava a mandíbula. Seus olhos cintilavam para Ava, seu rosto pálido e suas lágrimas brilhando na pouca luz. Ele sabia que não tinha escolha. Por ela, ele faria qualquer coisa. Lentamente, ele se ajoelhou, seu olhar fixo em Gianna.

Ava se agitou. “Não,” ela gritou desesperadamente. Ela se debatia na tentativa de escapar, mas a faca pressionando sua garganta a deteve. Um soluço de impotência escapou de sua boca.

“Por favor, Gianna. Deixe-a ir.”

A expressão de Gianna escureceu. “Implorando por ela,” ela cuspiu. “Por essa vadia inútil. Você me dá nojo, Dylan. Quanto mais você implora por ela, mais eu a odeio.” Seu olhar se endureceu, seu aperto na faca inabalável. “Por que eu não deveria simplesmente matá-la agora?”

“Não!” O grito de Dylan ecoou pela sala. “Pare com isso! Só me diga o que você quer. Qualquer coisa — você pode tê-la. Só não a machuque.”

Gianna inclinou a cabeça, um olhar calculista cruzando seu rosto. Ela parecia se deliciar com o poder que detinha, sua expressão alegremente cruel. “Qualquer coisa?” Ela fez uma pausa, fingindo contemplação, antes que seus lábios se curvassem em um sorriso perverso.

“Certo,” ela disse por fim. “Você vai ao vivo nas redes sociais. Agora mesmo. Você vai dizer a todos que você me ama — só a mim — e que Ava não significa nada para você. Você vai limpar meu nome de toda acusação, e vai prometer ao mundo que vai se casar comigo. Se fizer isso, eu a deixarei ir.”

“Não, Dylan,” Ava disse sufocada. “Não a escute. Não faça —”
“Cale-se!” Gianna estalou, pressionando a faca mais forte contra a garganta da Ava, desenhando outra linha fina de sangue.

O peito de Dylan estava ofegante enquanto ele lutava para conter sua raiva. Suas mãos coçavam para agir, mas ele sabia que um movimento errado poderia ser fatal. Sua mente trabalhava rápido enquanto mantinha o foco em Gianna, forçando sua voz a permanecer calma apesar da raiva fervilhando por baixo da superfície.

“Certo, eu farei o que você quer. Vou ao vivo e direi o que você quer que eu diga.”

“Não!” A voz de Ava se quebrou. “Você não vai ceder às exigências dela.”

Com uma súbita explosão de coragem, ela enfiou o cotovelo com força nas costelas de Gianna. Gianna ofegou, momentaneamente atordoada, seu aperto na faca vacilante. Ava aproveitou o momento, se retorcendo para longe do alcance da lâmina. Ela empurrou a mão de Gianna para o lado e cambaleou para a frente, se libertando do aperto dela. Sem olhar para trás, ela correu para Dylan.

Quando Dylan a viu fora do alcance de Gianna, ele saltou para os pés, pegando-a em seus braços enquanto ela se atirava contra ele.

“Ava,” ele respirou, apertando-a protetoramente em seus braços. Ele se afastou apenas o suficiente para segurar seu rosto, seus polegares enxugando as lágrimas que corriam em suas bochechas. Seus olhos percorriam seu rosto, verificando freneticamente por feridas. “Você está bem?”

Ava balançou a cabeça.

“Meu Deus. Você me assustou muito.” Ele a puxou para perto novamente, envolvendo-a completamente em seus braços. Ela enterrou o rosto em seu peito, agarrando-se a ele.

Ele descansou o queixo em sua cabeça, acariciando seu cabelo gentilmente enquanto sussurrava, “Você está a salvo agora. Eu te protejo. Ninguém vai te machucar de novo.”

Gianna cambaleou, pega de surpresa. Ela não esperava por isso. A raiva e o desespero a consumiam, recusando-se a deixá-la aceitar a derrota.

“Vocês nunca ficarão juntos enquanto eu estiver viva!” Com um grito selvagem, Gianna atacou-os, a lâmina mirando com intenção fatal.

Dylan viu o movimento. Seus instintos afloraram, e ele girou, protegendo Ava com seu corpo. A faca penetrou em suas costas com uma força nauseante. Seu corpo se contorceu enquanto a dor explodia dentro dele. Sua respiração ficou ofegante, e seus músculos se travaram.