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- Capítulo 264 - 264 Passeio tranquilo 264 Passeio tranquilo Nina sorriu
264: Passeio tranquilo 264: Passeio tranquilo Nina sorriu fracamente, piscando para afastar as lágrimas. “Eu vou fazer o que você mandar,” ela disse animadamente. “Ela não vai descobrir nada.”
Ava ficou satisfeita com a resposta dela, mas não deixou de adverti-la, “Bom. Se você tentar nos trair, enfrentará as piores consequências que possa imaginar.”
“Eu não vou trair vocês, eu prometo.”
“Leve-a embora,” disse Dylan displicentemente. Justin deu um passo à frente, agarrando Nina pelo braço e puxando-a para se levantar. O movimento brusco a fez tropeçar, mas ela não resistiu. Suas mãos ainda estavam amarradas, e sua postura estava descaída em derrota.
Justin puxou o braço de Nina e levantou-a. Ele desamarrou suas mãos antes de arrastá-la para fora da casa.
Gianna rastejou silenciosamente pela borda sombreada da propriedade, seus passos leves enquanto se aproximava mais da casa principal. Seu pulso acelerou quando ela avistou movimento na varanda. Pressionando-se contra a alta sebe que ladeava a área, ela espreitou cautelosamente através da folhagem.
Seus olhos afiados avistaram Justin saindo da casa, segurando o braço de uma mulher. A luz fraca dificultava distinguir o rosto da mulher.
‘O que ele está fazendo aqui?’ Os pensamentos de Gianna aceleraram. ‘E quem é aquela mulher?’
Ela se agachou mais, garantindo que a folhagem densa ocultasse sua presença. O barulho de passos apressados chegou aos seus ouvidos. Momentos depois, ela ouviu o motor rugir e o carro acelerar para longe.
Gianna segurou a respiração, esperando até o veículo desaparecer além dos portões. Ela esticou o pescoço para assistir as luzes traseiras desaparecerem na distância. ‘O que está acontecendo aqui? E por que Justin viria aqui?’
Dentro da casa…
Ava virou-se para Dylan, sua expressão pensativa. “Você acha que ela vai cumprir a palavra dela?”
“Se ela valoriza a vida do marido dela e a dela própria, ela não terá escolha.” Ele finalmente desviou o olhar da porta fechada e olhou para ela. “Você está bem?”
Ava fez um pequeno aceno com a cabeça, embora sua testa franzisse levemente. “Erica é tão astuta. Ela se aproveitou da vulnerabilidade de Nina.”
O olhar de Dylan permaneceu nela enquanto ele parecia perdido em seus pensamentos. Ava se sentiu desconfortável sob o peso de sua atenção inabalável. Sentindo suas bochechas corarem, ela desviou o olhar.
“No que você está olhando?” Seus dedos instintivamente tocaram o rosto. “Tem alguma coisa em mim?”
Ele riu baixinho. “Eu estava só pensando em como você foi generosa. Sinceramente, eu esperava que você fosse mais dura com ela. Mas, em vez disso, você prometeu ajudar o marido dela.”
Os ombros dela se tensionaram enquanto uma onda de emoção surgia dentro dela, uma sombra de tristeza piscando em sua expressão. Ela baixou a cabeça, sua mão tocando levemente seu ventre. Memórias surgiram sem serem convidadas, a dor de perder seu filho não nascido persistindo em sua mente.
“Porque eu conheço a dor de perder aqueles que você ama,” ela murmurou. “Eu só queria ajudá-la.”
Ela não tinha certeza se o tratamento do marido de Nina traria os resultados desejados. Mas pelo menos, ela queria garantir que Nina não carregasse o peso insuportável do arrependimento e da culpa de não poder fornecer a ele o tratamento que merecia.
Ava se sentia culpada por não ter salvado seu pai em uma vida passada e ter acabado matando seu filho não nascido. Ela não conseguia permitir que Nina suportasse a mesma dor, mesmo embora aquela mulher a tivesse ferido, caluniado e conspirado contra ela.
Dylan, observando-a atentamente, pegou o tremor em sua voz e o olhar distante em seus olhos. Ele não precisava perguntar para saber o que assombrava seus pensamentos. A densidade de seu passado estava gravada nele.
Dylan também havia perdido tudo em sua vida anterior—tudo por causa das tramas implacáveis de Erica e Lydia. Mas desta vez, ele não deixaria que elas tivessem sucesso.
Ele conseguiu um sorriso gentil. “Ainda não está escuro,” ele disse, quebrando o sombrio silêncio. “Que tal darmos uma caminhada? Um pouco de ar fresco pode nos fazer bem.”
Ele tentou aliviar o humor dela. Talvez isso apagasse a distância entre eles.
“Certo,” Ava concordou prontamente. “Eu quero respirar um pouco de ar puro e clarear minha mente.”
Juntos, eles se levantaram e saíram da casa. Gianna agachou-se atrás da sebe, seus olhos se estreitando enquanto ela os observava desaparecer na distância. As chamas do ressentimento lamperam em sua resolução.
“Como você pode se divertir com Dylan?” Ódio fervilhou em seu peito. “Você acha que pode ter Dylan? Ele não pertence a você—nunca pertenceu. Ele é meu. E se eu não posso ter ele, então ninguém pode.”
Seu aperto se apertou em torno da faca escondida embaixo de sua capa. Uma vez certa de que eles estavam fora de vista, ela rastejou em direção à casa. Seus olhos percorreram o espaço, considerando o layout. Vários cômodos se estendiam diante dela. Ela poderia facilmente se esconder em qualquer um dos quartos, e ninguém perceberia sua presença. Então ela encontraria o momento certo para atacar Ava e terminar com ela.
“Isto será perfeito,” ela murmurou enquanto deslizava para um quarto próximo. Ela segurou a faca, seu reflexo encarando de volta do aço polido. “Ava, seu tempo acabou. Hoje à noite, você paga por tomar o que deveria ter sido meu.”
Ava e Dylan caminhavam ao longo do estreito caminho ladeado por árvores, o sol poente lançando longos raios dourados pela tranquila rua suburbana. O ar estava fresco, carregando um leve aroma de terra das folhas caídas misturado com o delicado aroma de flores silvestres.
Enquanto caminhavam lado a lado, seus passos remexiam as folhas secas espalhadas debaixo de seus pés. Eles passaram por fileiras de casas aconchegantes e bem cuidadas com gramados espaçosos e cercas de madeira.
O olhar de Ava vagou, absorvendo a beleza tranquila ao redor dela. “Este lugar parece um mundo à parte de tudo. É tão pacífico. Eu adoraria passar mais tempo aqui.”
“Então voltaremos com frequência,” ele prometeu, com as mãos enterradas nos bolsos da jaqueta. “Imagine finais de semana passados aqui, caminhadas noturnas como esta… uma vida que podemos construir juntos.” Um sorriso sutil brincava em seus lábios.
Ava virou a cabeça e olhou para ele. Ele também olhou para ela e então sorriu.
Ela retribuiu o sorriso.
Eles viraram a esquina, e um pequeno parque surgiu, aninhado como uma joia escondida entre duas ruas tranquilas. Ava caminhou até um banco de madeira gasto e sentou-se sob um carvalho antigo. Limpando uma leve camada de folhas, ela se sentou.
Dylan também se juntou a ela.
Por um tempo, eles ficaram em um silêncio agradável. Ava sentiu uma calma se estabelecer sobre ela, o tipo de paz que ela tanto desejava—uma chance de recomeçar. Embora o homem ao lado dela fosse o mesmo que ela já conhecera, ele agora parecia diferente: mais caloroso, mais presente e inegavelmente dela.
Ao virar a cabeça para roubar outro olhar dele, um leve sorriso curvou seus lábios sutilmente. Ela esperava que essa segunda chance na vida não fosse nada como sua vida passada. A mão de Dylan roçou a dela, demorando-se apenas ligeiramente, e ela deixou estar, encontrando consolo em sua presença.
“Você já pensou no que poderia ter sido? Se as coisas tivessem sido diferentes?” Ele quebrou o silêncio primeiro.
“Talvez seja hora de pararmos de pensar no que poderia ter sido,” ela disse suavemente. “E começarmos a descobrir o que ainda pode ser.”