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  3. Capítulo 260 - 260 A briga 260 A briga A frustração de Erica transbordou
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260: A briga 260: A briga A frustração de Erica transbordou. Ela sabia que isso aconteceria, que Lydia não a ajudaria. Mas estava desesperada por dinheiro.

“Não seja tão insensível, mãe,” cuspiu Erica. “Se eu não pagar a eles, vão me destruir. Minha reputação ficará em frangalhos! Você quer que isso aconteça com sua filha?”

“O problema é seu.” Lydia girou e cravou um olhar severo nela. “Você que deve a eles, não eu. Por que eu te ajudaria? Avissei tantas vezes para ter cuidado, mas você nunca me escutou. Você é imprudente, igual ao seu pai. As dívidas dele arruinaram nossa família uma vez, e agora você está nos arrastando pelo mesmo caminho.”

“Desculpa, mãe,” Erica pediu desculpas. Ela se aproximou e segurou as mãos dela enquanto tentava apelar para o pequeno fragmento de compaixão que esperava ainda existir em sua mãe. “Eu sei que errei. Mas eu juro, se você me ajudar essa última vez, eu vou mudar.”

Lydia estudou o rosto de Erica coberto de lágrimas, sua própria expressão vacilando por um breve momento. Mas os anos de frustração e decepção endureceram seu coração, e ela rapidamente se blindou contra o apelo.

“Já gastei milhões em você. Não tenho mais esse tipo de dinheiro.”

Um olhar de desamparo cruzou o rosto de Lydia. Ela vinha economizando esse dinheiro por meses, pretendendo garantir um terreno valioso. Se o usasse para pagar as dívidas de Erica, todos os seus planos – seu futuro – desabariam. Ela não podia correr esse risco.

Suas palavras apenas inflamaram a ira de Erica. “Não tem dinheiro! Por que está mentindo? Eu sei que você tem um namorado rico – o Sr. Blair. Por que não pede ajuda a ele?”

Lydia não conseguia acreditar que Erica tinha dito isso. Antes que pudesse pensar, sua mão disparou, o som estalado do tapa ecoando no quarto. Erica tropeçou para trás, aterrissando na beirada da cama, a bochecha ardendo com a força da bofetada.

Erica virou a cabeça e encarou a mãe enquanto levantava a mão para a bochecha que ardia. “Você… me bateu?”

Sua mãe nunca havia levantado a mão para ela, não importava o que tivesse feito. Mas hoje, Lydia não hesitou em bater.

“Não posso acreditar nisso.” Seus olhos ardiam com lágrimas não derramadas, mas sua indignação superava sua dor.

“Devia ter feito isso há muito tempo.” Sua mão ainda formigava do tapa, mas seu coração estava mais pesado do que nunca. “Quando você cometeu seu primeiro erro, deveria ter te corrigido. Em vez disso, encobri por você, descartando como uma tolice infantil. Me convenci de que você superaria, que mudaria. Mas você nunca mudou. É igual ao seu pai – roubando da mansão dos Brooks sem um pingo de remorso.”

O sangue esvaiu do rosto de Erica, as palavras da mãe desenterrando memórias que ela havia enterrado há muito.

“Se eu tivesse te educado naquela época, você não teria se tornado assim,” Lydia continuou. “Quando minha cunhada te pegou em flagrante, fui eu quem implorou para ela ficar quieta. Implorei para que não contasse ao meu irmão, para te proteger das consequências. Esse foi meu erro. Deveria ter deixado ela lidar com você. Deveria ter deixado você enfrentar o castigo que merecia.”

“Mãe,” Erica interrompeu com desespero nervoso. Ela não queria reviver aqueles momentos. Queria que eles continuassem enterrados. “Você pode parar de trazer isso à tona agora?”

Mas Lydia não havia terminado. “Não, Erica. Você precisa ouvir isso. Precisa entender o que você fez. Se eu tivesse te colocado de castigo naquela época, nada disso teria acontecido. Em vez disso, te protegi. Te apoiei todas as vezes que estava em apuros, alimentando sua arrogância. E por causa disso, você achou que poderia se safar de qualquer coisa.”

Sua voz cresceu mais alta, tingida com uma angústia que estava contida há anos. “Por causa disso, você ousou machucá-los. Você os matou!”

O fôlego de Erica falhou, seu corpo enrijecendo. “Como você pode trazer isso à tona?” ela gritou. “Você prometeu que nunca mais falaríamos sobre isso! Por que agora?”

O rosto de Lydia se retorceu com desdém, sua usual máscara de compostura se partindo. “Para te salvar, eu menti, manipulei e sacrifiquei tudo. Estive incansavelmente encobrindo esse crime por anos, mantendo você segura da verdade, da justiça. E você ousa me chamar de insensível? Você tem alguma ideia do que o Dylan teria feito se eu não tivesse transferido a culpa para o Thomas?”

“Não, eu não matei ninguém,” Erica retrucou veementemente. “Eu era só uma criança – apenas dezesseis anos! Eu não sabia o que estava fazendo. Tudo o que eu queria era assustá-los, fazê-los pagar por me humilhar. Foram suas ações que levaram à morte deles, não as minhas!”

“Cale-se,” Lydia trovejou, sua voz sacudindo as paredes. “Não ouse jogar isso em cima de mim. Você foi quem mexeu com o cano de fumaça do carro deles. Se não fosse por você, eles teriam ido embora em segurança. Mas não – sua pequena manobra mesquinha os deixou parados. Por isso que eles acabaram no carro do Thomas!”

A mente de Erica girava com as assustadoras memórias daquele dia. Ela tinha sido cegada pela raiva da mãe do Dylan, que a tinha pegado em flagrante roubando do cofre da família e ameaçado expô-la. Num ato de fúria, ela tinha enfiado trapos no cano de fumaça do carro, sorrindo com a ideia de causar-lhes transtornos. Mas ela nunca havia imaginado a sequência de eventos que suas ações desencadeariam.

“Eu não sabia que eles morreriam!” Erica protestou. “Eu nunca quis que isso acontecesse! Só queria ensinar uma lição para eles. Mas você—” Ela apontou um dedo trêmulo para Lydia. “Você é quem mexeu com o carro do Thomas. Você queria matá-lo! E em vez disso, acabou matando seu próprio irmão!”

“Sua desagradecida!” Lydia rugiu, seu rosto corado de fúria. “Como você ousa falar assim com sua mãe?” Sua mão disparou novamente para bater. Mas antes que o tapa pudesse atingir, Erica agarrou seu pulso no ar e a empurrou para longe.

Lydia cambaleou, perdendo o equilíbrio enquanto se firmava em uma mesa próxima. “Você me empurrou!” Ela encarou Erica, um misto de choque e incredulidade no rosto.

Erica se manteve firme, sua expressão fria e inabalável. “Você está ficando velha, mãe. Não tente mais se meter comigo. Eu não sou mais a menininha assustada que você costumava controlar.”

Ela se aproximou, sua presença imponente. “Agora, me dê o dinheiro, ou eu juro que vou expor tudo. Não me importa o que o Dylan faça comigo. Mas vou garantir que você caia comigo. Se eu for para o inferno, você vem junto.”

As mãos de Lydia se fecharam em punhos, mas a desafiadora nos olhos de Erica a fez vacilar. Pela primeira vez, ela sentiu que a dinâmica de poder havia mudado. Ela não seria mais capaz de controlar Erica.

Thump…

O som abafado vindo de fora do quarto enviou um choque através de Lydia e Erica. Sua acalorada discussão chegou a uma parada abrupta enquanto suas cabeças giravam em direção à porta.

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