Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 22
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22: Divórcio? Nunca! 22: Divórcio? Nunca! Dylan olhou para os documentos, atônito. Seu peito se elevava enquanto ele tentava processar as palavras dela, mas tudo o que ele conseguia sentir era um avassalador senso de inquietação.
Enquanto Dylan olhava para a palavra ‘Divórcio’ nos documentos, uma imagem inquietante de seu pesadelo recorrente passou diante de seus olhos. Parecia que o mesmo acontecimento havia ocorrido no passado.
A acusação de Ava, ‘Você me matou’, preenchia seus pensamentos.
Seu peito se comprimia com pânico, uma urgência que ele não conseguia explicar. O medo de perdê-la o dominava. Com um senso de urgência, ele rasgou os papéis em pedaços, seu rosto se contorcendo com raiva e desespero.
Ava engasgou, atônita.
“Divórcio? Nunca! Não nesta vida.” Num relâmpago, ele a prendeu contra a parede com uma força que lhe tirou o fôlego. Seus lábios colidiram nos dela com uma brutal intensidade.
Ava tentou empurrá-lo, mas ele só pressionou mais forte, suas mãos firmes em seus pulsos enquanto os prendia acima de sua cabeça. Seu beijo era duro, punitivo.
O estômago de Ava despencou em pânico. Ela sentia como se ele fosse rasgar sua boca. “Dylan, pare”, ela conseguiu implorar entre ofegos.
“Eu sou seu marido,” ele sibilou. “É errado se eu beijo você?” Ele devorou seus lábios novamente, mordendo, sugando, punindo-a por trazer à tona o divórcio vezes e vezes seguidas.
Ava sentiu seu estômago torcer-se com terror. O beijo violento e possessivo parecia uma guerra, como se ele estivesse lutando contra a sua vontade, recusando-se a deixá-la ir. A cada tentativa dela de se afastar, ele esmagava seus esforços com mais força, suas lutas enfraquecendo sob o aperto implacável dele. A feroz dominação em suas ações drenava sua força, deixando-a desamparada e encurralada.
Enquanto isso, a porta se abriu com um clique, seguida pela voz nasal de Gianna. “Dylan, eu estava…”
Os olhos de Gianna se arregalaram, paralisada no lugar enquanto absorvia a cena à sua frente.
Dylan imediatamente recuou, sua expressão escurecendo de irritação. Ava aproveitou a oportunidade para empurrá-lo. “Você é nojento,” ela murmurou, passando por Gianna e saindo da cabana.
“Você!” Dylan moveu-se para segui-la, sua frustração palpável, mas Gianna puxou seu braço, parando-o em seu caminho. “Uh, Dylan, espere um minuto,” disse ela com pressa.
Ele puxou sua mão livre com um movimento brusco, encarando-a com raiva. “O que te traz aqui? E eu disse para você bater antes de entrar,” ele repreendeu, seu humor mudando para uma irritação fria enquanto caminhava de volta para sua mesa.
Gianna engoliu sua frustração, mantendo seu rosto composto apesar da ciúmes ardentes que roíam seu interior. Ela colou um sorriso, se aproximando da mesa com um entusiasmo forçado.
“Eu preparei o café da manhã para você,” ela disse, colocando a marmita em sua mesa. “Eu fui à sua vila, mas você não estava lá, então vim aqui. Eu fiz muffins de chocolate hoje—seus preferidos. Pensei que você gostaria de alguns.”
Ela abriu a caixa, o doce aroma de chocolate enchendo a sala enquanto ela a empurrava em sua direção. “Experimente,” ela insistiu, esperando recuperar sua atenção.
Dylan mal olhou para a caixa. “Gianna, eu aprecio seus esforços, mas estou ocupado agora. Tenho uma reunião em poucos minutos.” Seu tom era dispensador, uma clara indicação de sua raiva. “Deixe-os de lado. Eu comerei mais tarde. Você deveria ir agora.”
A frieza de sua resposta doeu, suas entranhas queimando com indignação. Dylan disse que estava ocupado, mas ele tinha tempo para ser íntimo com Ava. Ele não afirmava sempre que não gostava dela? Por que ele a estava beijando?
‘Ava, sua cadela,’ ela fumegou em silêncio, seus dedos se curvando em punhos ao lado do corpo. Mas por fora, ela manteve seu semblante agradável.
“Certo, eu não vou te perturbar.” Fechando a marmita, ela a empurrou para o lado. “Coma-os depois da reunião,” ela adicionou, forçando um sorriso final antes de recuar, seu rosto endurecendo.
Ava invadiu seu escritório, fervendo de raiva, murmurando sob sua respiração. “Por que ele me beijaria?” A memória do beijo súbito e forçado de Dylan queimava em sua mente. Ela não conseguia entender. Ele sempre deixou claro que a achava nojenta.
Dylan raramente havia dormido com ela durante o casamento de um ano. Eles faziam sexo apenas quando ele estava bêbado e emocionalmente distante. Era além de sua compreensão o porquê dele a beijar agora.
“Ele nem mesmo me tocaria antes, que dirá me beijar,” ela ferveu em descrença. “O que mudou agora?”
Sua mudança súbita agora parecia não ser mais do que uma demonstração de poder—uma maneira de afirmar sua dominação e lembrá-la da sua insignificância aos seus olhos.
“Não importa o quanto você finja mudar, eu não vou mais confiar em você. Você me machucou demais, e não há como voltarmos a ficar juntos.”
Ela desabou em sua cadeira, seu corpo ainda tremendo de frustração. Ela havia terminado com ele definitivamente, mas por que suas ações ainda a afetavam tanto?
Assim que ela começou a se recompor, Justin apareceu no escritório dela, um largo sorriso no rosto. Ava imediatamente estreitou os olhos para ele, confundindo sua expressão alegre com escárnio.
“O quê?” ela estalou. “Por que você está sorrindo para mim? Eu pareço engraçada para você?”
O sorriso desapareceu do rosto de Justin. “Não, senhora, eu não estava zombando de você. Eu vim para informá-la que seu período de experiência para a posição de COO já começou. Estou aqui para acompanhá-la ao seu novo escritório.”
“Hã?” A mandíbula de Ava ficou entreaberta. Ela não esperava que Dylan fosse tão rápido. “Agora!”
“Sim, senhora,” Justin confirmou. “Por favor, me siga.”
Ava, curiosa e confusa, seguiu-o, vários pensamentos correndo em sua mente. ‘Dylan está agindo de forma estranha esses dias,’ ela admitiu interiormente. ‘O que ele está tentando fazer?’
Seria isso apenas mais um dos seus jogos torcidos para mantê-la por perto, para atormentá-la mais ainda? Ela se tornou cética.
“Justin, você é próximo do seu chefe,” ela começou cautelosamente. “Certamente, você sabe que ele não gosta de mim. Então me diga, por que ele está sendo tão generoso comigo de repente? Qual é o plano dele?”
Justin parou em seu caminho e se virou para ela. “Como eu lhe disse antes, ele se importa com você. Eu vi ele em pânico quando soube que você estava em apuros no restaurante. Ele correu para lá imediatamente para ajudá-la.”
“Como ele soube que eu estava em apuros?” Ava perguntou, erguendo as sobrancelhas com suspeita. “Eu não chamei por ajuda? Alguém o contatou?”
Ela sabia que foi Gianna, mas ela queria ouvir a verdade dele.
Justin hesitou, lembrando-se das instruções do seu chefe para não deixar Ava saber sobre o envolvimento de Gianna.
“Nós obtivemos a informação de uma fonte desconhecida,” Justin respondeu vagamente. “Não importa quem chamou. O que importa é que o Sr. Brooks genuinamente se importa com a sua segurança, mesmo que ele não admita abertamente.”
Ava revirou os olhos. “Se importa?” ela murmurou sob sua respiração. Ela não estava comprando, mas antes que ela pudesse pressioná-lo mais, Justin indicou o escritório à frente deles.
“Este é seu novo escritório. Sinta-se livre para conferir e me avise se precisar de algo.”
Gianna, que estava a caminho de deixar o prédio, havia visto Justin conduzindo Ava pelo corredor. Intrigada, ela os seguiu, esperando ouvir a conversa deles. Mas quando ela ouviu as palavras “novo escritório”, foi como se o chão tivesse sido arrancado de sob seus pés.
“Como ela pode ser a nova COO?” ela murmurou com descrença.