Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 159
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159: O que ele está escondendo? 159: O que ele está escondendo? Ava voltou para casa, sua expressão carregada de preocupação e seus pensamentos uma bagunça caótica. Perguntas sobre a misteriosa viagem de Dylan atormentavam sua mente, deixando-a distraída e inquieta.
“O que ele está escondendo?” Ela entrou em casa distraídamante.
O som de seu pai tossindo chamou sua atenção. Sobressaltada, ela olhou em direção à sala de estar e viu seu pai desmoronado no sofá, sua mão segurando o peito enquanto seu corpo tremia a cada tosse. Suas sobrancelhas franzidas de preocupação, ela imediatamente largou sua bolsa e correu para o lado dele.
“Você não está se sentindo bem?” ela perguntou, sentando-se ao lado dele e esfregando suas costas.
“Não é nada.” Thomas acenou com a mão de forma displicente, embora seu ataque de tosse deixasse claro que ele não estava tão bem quanto afirmava. “Apenas um resfriado. Eu vou ficar bem. Não se incomode.”
Ava suspirou, seus ombros caíram. “Você deveria descansar mais, Papa. Deixe Ethan assumir o trabalho por enquanto, e eu logo me juntarei à empresa para ajudar.” Ela havia planejado conversar com Dylan assim que as questões atuais estivessem resolvidas.
Thomas conseguiu um sorriso fraco. “Meu único desejo é entregar tudo a você apropriadamente. Então eu posso relaxar.” Ele acariciou seu cabelo em um gesto paterno. “Mas chega de se preocupar comigo. Vá se arrumar, e vamos jantar juntos.”
“Vou sim. Mas primeiro: deixe-me ligar para o médico.” Ava alcançou sua bolsa para pegar seu telefone, mas Thomas segurou sua mão e a impediu.
“Não precisa, Ava,” ele disse, seu tom tranquilizador apesar da respiração difícil. “É só um resfriado. Se eu não me sentir melhor até amanhã, irei ver o médico por conta própria.”
“Promete?”
“Sim, eu prometo. Agora vá e se troque. Já estou morrendo de fome.”
Relutantemente, Ava concordou, “Tudo bem. Eu volto em um minuto.”
Ela pegou sua bolsa e caminhou para o seu quarto. Sua expressão tornou-se sombria novamente assim que ela fechou a porta. ‘Como posso descobrir onde ele está?’ ela continuava se perguntando.
Ela entrou no banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água cair sobre ela, mas isso fez pouco para afastar a turbulência em sua mente. ‘Quem pode me ajudar?’ ela se perguntava. O nome Justin passou brevemente por sua mente. ‘Devo ligar para Justin?’
Mas ela descartou a ideia quase que instantaneamente. Ligar para ele poderia levantar suspeitas na mente de Dylan. Seja lá o que Dylan estivesse planejando — se é que estava planejando alguma coisa — ela não podia se dar ao luxo de alertá-lo.
‘Eu vou encontrar outra maneira.’
Enquanto isso, um nome surgiu em sua mente – Nicholas. Seu coração deu um leve pulo com a ideia.
‘Sim,’ sua mente sussurrou entusiasticamente. ‘Ele pode te ajudar nessa questão.’
A ideia parecia promissora, mas também tinha suas complicações. Ela hesitou, mordiscando o lábio. Pedir a Nicholas para rastrear Dylan poderia dar a ele a impressão errada. Ela não queria dar a ele nenhuma esperança falsa com suas ações.
‘Você tem que descobrir o que Dylan está fazendo,’ sua mente retrucou. ‘E se ele estiver planejando algo contra sua família?’
Finalmente, Ava cedeu. Nicholas era a única pessoa que poderia ser capaz de ajudá-la discretamente.
Ela desligou o chuveiro e saiu, se secando rapidamente. Depois de trocar para roupas mais confortáveis, ela sentou-se na beira de sua cama e ligou para Nicholas. O toque seguiu em frente, mas não conectou.
Ava olhou para a tela enquanto a chamada era desconectada, suas sobrancelhas franzidas. ‘Talvez ele esteja ocupado,’ ela pensou, mordendo seu lábio. Ela debatia se deveria ligar novamente. ‘Devo? Ou devo esperar?’
Por outro lado, a expressão de Alex se fechou profundamente quando viu o nome de Ava piscando no telefone de Nicholas. Ele lançou um olhar furtivo para Nicholas, que estava imóvel na cama do hospital, uma máscara de oxigênio presa ao seu rosto. Sua tez pálida e respiração difícil contavam a história de sua contínua luta.
Outro ataque.
Cada ataque tirava mais da força de Nicholas. O peito de Alex se apertou ao olhar para ele. Ele estava procurando um doador compatível, mas por causa do raro tipo sanguíneo de Nicholas, estava difícil encontrar um. Ele queria fazer qualquer coisa para salvá-lo, mas tudo que podia fazer era vê-lo se aproximando mais e mais da morte.
O telefone tocou novamente, seu tom agudo cortando o silêncio pesado. O nome de Ava iluminou a tela mais uma vez. Ele hesitou, incerto se deveria atender ou deixar ir para a caixa postal.
“Quem é?” Nicholas perguntou, seu tom baixo e fraco.
Os olhos de Alex foram rapidamente para Nicholas, aliviados por vê-lo acordado. “Você acordou.”
Nicholas fracamente puxou baixo a máscara de oxigênio. “Quem está no telefone?”
“É a Srta. Ava.”
Ao mencionar seu nome, um brilho de energia surgiu nos olhos cansados de Nicholas. Ele esticou uma mão em direção a Alex. “Me dê o telefone.”
“Você ainda está fraco,” Alex disse, hesitando. “Não se esforce demais. Você não deveria falar.”
Relutantemente, Alex entregou-lhe o telefone, observando ansiosamente enquanto Nicholas o levava ao ouvido, convocando uma alegria que mal mascarava sua luta.
“Olá,” Nicholas cumprimentou, forçando um sorriso.
Do outro lado, Ava hesitou, seus instintos captando a estranheza na voz dele. “Nicholas? Você está bem? Você soa… cansado.”
“Sim, só um pouco,” Nicholas respondeu rapidamente, tentando minimizar sua condição. “Não é nada sério. Vou ficar bem depois de um pouco de descanso.”
“Então você deve descansar. Eu te ligo depois.”
“Você tem algo a dizer?” O peito de Nicholas subia e descia pesadamente, mas ele mascarava seu desconforto.
Ao lado da cama, a preocupação de Alex se aprofundava enquanto observava Nicholas lutar para respirar. Ele alcançou a máscara de oxigênio, pretendendo ajudá-lo, mas Nicholas afastou sua mão, determinado a terminar a conversa.
Ava ouviu sons abafados – movimento, respirações trabalhosas. Ela pensou que Nicholas estava com alguém – talvez uma mulher. Um nó de inquietação se apertou em seu peito. Ela mordeu o lábio, lamentando sua decisão de ligar para ele.
“Eu… eu realmente queria te encontrar,” ela disse hesitante. “Mas tudo bem se você estiver ocupado. Eu ligo outra hora.”
“Vamos nos encontrar amanhã.” A voz de Nicholas veio através da respiração ofegante, mas resoluta. “Eu preciso ir agora. Desculpe…”
Antes que Ava pudesse responder, a chamada terminou abruptamente. A mão de Nicholas caiu frouxa, e o telefone escorregou de seu controle para a cama. Ele ofegou bruscamente, seu peito arfando.
Alex foi rápido em reagir, pressionando a máscara de oxigênio de volta ao rosto de Nicholas. “Respire.”
Nicholas obedeceu, puxando ar lento e trêmulo enquanto o oxigênio fresco fluía para seus pulmões. A aperto em seu peito começou a aliviar, e seu corpo relaxou. Seus olhos se fecharam.
Mas Alex não estava feliz com ele. Sua expressão endureceu, frustração e angústia colidindo enquanto ele encarava Nicholas. “Por quê? Por que você concordou em encontrar com ela? Nem pense em sair do hospital amanhã. Eu não permitirei.”
“Acalme-se, Alex. Eu estou bem.”
“Bem?” A voz de Alex aumentou. “Você está mal se segurando, e você está me dizendo que está bem? Por que você está fazendo isso consigo mesmo? Sua saúde é mais importante que encontrá-la.”