Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 157
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157: O acordo 157: O acordo Rylee estremeceu, incapaz de encontrar o olhar penetrante de Dylan, sentindo uma pontada no coração. Dylan estava certo. Foi ele mesmo quem quis ir embora.
Sua voz quebrou levemente enquanto confessava, “Sim, decidi sair. Estava cansado—cansado de viver sob ameaças constantes, de me afogar na minha vergonha. Toda vez que eu te enfrentava, eu me sentia culpado. Não aguentava mais. Então pedi demissão e fui para longe dali onde você não pudesse me alcançar – pelo menos, era o que eu pensava.”
“Você fugiu como um covarde,” Dylan grunhiu, mostrando os dentes. “Em vez de se manter firme e me ajudar a expor a Erica, escolheu se esconder.”
“Expor a Erica?” Rylee zombou, seu tom cheio de desprezo. “Você está brincando comigo agora? Você a adorava! Colocou ela acima de todos, inclusive sua esposa. Presenciei inúmeras vezes em que você repreendeu a Ava, defendendo a Erica sem sequer ouvir toda a história. Ela intimidou a Ava bem debaixo do seu nariz, e você nunca se importou em descobrir a verdade. Em vez disso, culpou a Ava. Por que eu acreditaria que você tomaria meu lado contra ela?”
Dylan abriu a boca para argumentar, mas nenhuma palavra saiu. Cada palavra que Rylee falava era uma verdade dolorosa que ele não podia negar. Seu peito se apertou enquanto as lembranças de sua confiança cega na Erica voltavam—cada vez que ele havia desconsiderado a Ava, cada vez que ele ignorou as manipulações da Erica.
Ele percebeu que foi seu erro. Ele era responsável por todo o caos na sua vida.
“Pensei que sair do país era minha única opção,” Rylee continuou com arrependimento. “Sei que falhei com você, e não vou dar desculpas. Estou pronto para enfrentar qualquer punição que você achar justa. Só… por favor, não machuque minha família. Eles não têm nada a ver com isso.”
Dylan olhou para ele em silêncio, sua mente girando. Depois de algum tempo, ele declarou solenemente, “Vou deixar você ir, mas com uma condição.”
O rosto de Rylee era uma mistura de esperança e apreensão enquanto olhava para ele.
“Ajude-me a trazer a Erica à justiça,” Dylan declarou severamente. “Quero ela atrás das grades por tudo que fez. Se cooperar, garantirei a segurança da sua família, e terá uma chance de recomeçar.”
Rylee assentiu solenemente. “Farei isso. Ajudarei você. É o mínimo que posso fazer para compensar meus erros.”
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Toc-Toc…
Um suave bater ecoou pelo escritório, tirando a atenção de Thomas da pilha de papéis à sua frente. Ele olhou para cima, ajustando levemente os óculos. “Entre,” ele chamou.
A porta rangeu ao abrir, revelando Ethan, que entrou com um sorriso. Seu sorriso desapareceu ao notar que Thomas ainda estava mergulhado no trabalho.
“Eu sabia,” Ethan disse balançando a cabeça. “Você não consegue se afastar desses arquivos, consegue? Deixa-me adivinhar—também esqueceu de comer.”
Ele caminhou até a mesa e colocou uma marmita arrumada na mesa. “Aqui. Trouxe isso para você,” disse com autoridade. “E antes de dizer alguma coisa, lembre-se—você precisa tomar seu remédio na hora. Então coma primeiro. O arquivo pode esperar.”
Os lábios de Thomas se curvaram em um sorriso agradecido. Ele fechou o arquivo e o colocou de lado com um suspiro grato. “Você sempre sabe exatamente quando intervir e me lembrar.”
“Cuidar de você é um dos meus variados deveres,” Ethan respondeu com um sorriso enquanto abria a marmita e começava a arrumar a comida na mesa. “Mas sério, você deveria se permitir relaxar mais. Delegue o trabalho para mim—estou aqui para ajudar.”
O peito de Thomas encheu-se de orgulho silencioso enquanto observava Ethan ir e vir. Quem diria que o menino tímido que ele havia acolhido sob sua proteção cresceria e se tornaria um jovem tão confiável e compassivo?
Ao longo dos anos, Thomas havia patrocinado inúmeras crianças, dando-lhes oportunidades para prosperar, mas Ethan era diferente—especial. Um sorriso afetuoso cruzou seu rosto. Em Ethan, Thomas via o filho que nunca teve.
Saber que Ethan estava ao seu lado trazia um imenso conforto. Mais do que isso, aliviava suas preocupações sobre o futuro da Ava. Mesmo depois de partir, Thomas tinha certeza de que Ethan a protegeria e cuidaria dela como um guardião.
“Onde está a sua comida?” Thomas perguntou.
Ethan hesitou brevemente antes de responder, “Eu comerei mais tarde.”
“Por que esperar? Pegue sua comida e junte-se a mim. Vamos comer juntos,” Thomas insistiu calorosamente.
Ethan sorriu com um aceno. “Certo. Trarei agora mesmo.”
Enquanto ele saía da sala, o sorriso desapareceu de seu rosto, substituído por uma expressão sombria. Sua mão deslizou para o bolso, os dedos se enrolando ao redor do pequeno frasco que Lydia tinha dado para ele. Ele havia misturado uma gota do veneno na comida de Thomas.
Ethan não tinha ideia de como isso afetaria Thomas. Sentia-se culpado, mas não podia recuar. Para conseguir Ava, ele faria qualquer coisa. “Me desculpe, Sr. Williams,” ele murmurou arrependido. “Mas prometo cuidar de ambos vocês.”
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No escritório da Ava…
Jodie entrou, seu sorriso excessivamente radiante. “Olá, senhora.” Ela colocou uma pasta na mesa da Ava com facilidade prática. “Estes documentos precisam da sua assinatura.”
Ava desviou a atenção de seu laptop para a pasta. “O que é isso?”
“É um acordo de contrato com o Grupo Carter.” O entusiasmo de Jodie borbulhava. “Lembra que eu mencionei mais cedo? O Sr. Brooks está realmente ansioso com esse projeto de desenvolvimento do porto. Se o conquistarmos, precisaremos do Grupo Carter como parceiro.”
Ava ergueu a sobrancelha, ceticismo cintilando em seu rosto. Seu pai uma vez lhe contara sobre as práticas duvidosas do Grupo Carter. Havia rumores de que a empresa falsificava relatórios financeiros para atrair investidores. Embora não pudesse confirmar a verdade, Ava sabia melhor do que se apressar em qualquer negócio sem um exame minucioso.
“Por que Grupo Carter?” ela perguntou secamente. “Há muitas outras construtoras no mercado.”
Jodie piscou surpresa antes de esboçar um sorriso fraco. “Senhora, com certeza você sabe o quão grande é o Grupo Carter?” ela perguntou de maneira condescendente. “Todo mundo quer trabalhar com eles. Seria uma grande vitória para nós se fechássemos esse acordo.”
Ava se inclinou para trás levemente enquanto estudava Jodie. “Sério? Nunca ouvi nada particularmente bom sobre eles.” Ela casualmente abriu a pasta para folhear os documentos.
“Você está brincando, senhora? Quem não conhece o Grupo Carter? É um jogador tão importante no setor. Somente alguém desinformado não reconheceria isso.” Os lábios de Jodie se curvaram em um sorriso malicioso, suas palavras temperadas com um tom zombeteiro.
Ava fechou a pasta com um estrondo, seu olhar penetrante encontrando o de Jodie. “Se você os considera tão altamente, por que está trabalhando aqui? Peça demissão e vá para o Grupo Carter.”
A compostura de Jodie desmoronou instantaneamente diante da reprimenda afiada de Ava. A confiança arrogante que ela carregava apenas momentos antes se desfez, substituída por um lampejo de pânico. “Senhora, eu não quis ofender,” ela gaguejou. “Eu estava apenas tentando—”
“Saia,” Ava rosnou.
“Hã?” Jodie piscou em descrença, momentaneamente congelada.
“Saia agora mesmo se ainda quiser trabalhar aqui.”
Sem dizer mais uma palavra, Jodie virou-se e saiu apressada do escritório. Enquanto a porta se fechava atrás dela, o rosto de Jodie escureceu. Seus punhos cerrados tremiam ao seu lado, a frustração fervilhando sob sua pele.
“Que arrogância,” ela murmurou em voz baixa. “Só quero que ela desapareça daqui.”