Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 156
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156: O ex-COO 156: O ex-COO A porta se abriu e Justin entrou, empurrando um homem desgrenhado para dentro da sala. Os dois homens corpulentos de ternos pretos ladearam o homem e o forçaram a ficar de joelhos diante de Dylan. Com movimentos precisos, um dos guardas arrancou a venda dos olhos do homem enquanto o outro retirava a mordaça de sua boca.
“Que diabos é isso?” o homem latiu com raiva. Ele lutou para se estabilizar. Apenas momentos atrás, ele tinha estado pacificamente adormecido ao lado de sua esposa, apenas para ser arrancado do quarto como um criminoso comum. Ele lutou contra o aperto de ferro deles, mas tinha sido inútil.
Piscando rapidamente sob a luz forte do quarto, seus olhos percorreram o local, tentando entender onde estava. “Você tem alguma ideia de quem eu sou? Não tem medo de um processo?” Mas a sua resistência diminuiu quando ele viu o homem sentado no sofá.
‘Dylan Brooks!’ O nome ecoou em sua mente como um sino da morte.
A calma, mas imponente figura, reclinada no sofá, olhava para ele com uma intensidade que fez seu sangue esfriar. Seu rosto perdeu a cor.
Ao olhar para cima e ao redor, ele notou Justin e os outros dois homens robustos, cuja presença intimidadora preenchia o espaço como sombras do destino. Ele engoliu em seco.
“Oi, Rylee…” Dylan inclinou-se para a frente, com os cotovelos apoiados nos joelhos. “Como você está se sentindo?”
A garganta de Rylee se mexeu enquanto ele engolia nervosamente, mas tentou mascarar seu medo com uma camada fina de compostura. “Sr. Brooks, por que você me trouxe aqui desse jeito? O que está acontecendo?”
“O que está acontecendo?” Dylan repetiu. “Essa é a minha pergunta, não acha?”
“Eu—eu não sei do que você está falando”, Rylee gaguejou, suas palavras se atropelando. “Se há um mal-entendido, podemos falar pacificamente. Isso não é jeito—”
“Você vai me dizer como fazer o meu trabalho?” Dylan soltou um rosnado gelado, interrompendo-o. “Não se faça de desentendido comigo. Eu sei a merda que você fez. Agora, comece a falar.”
O medo de Rylee era evidente em seus olhos arregalados, mas ele se apegou teimosamente à negação. “Eu—eu não sei o que você pensa que descobriu. Eu sempre trabalhei duro para a empresa. Sob a minha gestão, os negócios floriram! Eu até ganhei Funcionário do Ano—duas vezes! Você mesmo me entregou esses prêmios. Agora, você está me acusando?”
“Eu confiei mais em você, e você traiu a minha confiança”, Dylan rosnou, com as narinas dilatando. “E você traiu aquela confiança. Você explorou a minha confiança, conduzindo os seus jogos sujos bem debaixo do meu nariz. Eu nunca duvidei de você. Mas você…” Ele franziu o rosto, sua raiva transbordando. “Para quem você estava trabalhando?”
Rylee estremeceu sob o peso da raiva de Dylan, mas permaneceu desafiador. “Não sei quem tem alimentado você com essas mentiras, mas eu fui leal a você. Nunca te traí!”
A expressão de Dylan escureceu. Sua paciência se esgotou. “É mesmo?”
Com um movimento rápido, ele pegou uma pilha de documentos na mesa próxima e atirou-os em Rylee. Os papéis se espalharam pelo chão, pousando em desordem nos joelhos dele.
“Leal?” Dylan cuspiu com desdém. “Então explique isso!”
Rylee se encolheu enquanto seu olhar varria os documentos espalhados no chão. Os detalhes intricados das transações saltaram para ele, cada um deles um testemunho inegável de sua decepção.
“Essas transações aconteceram com a sua aprovação explícita,” Dylan rosnou. “Explique-me como isso seria possível sem o seu conhecimento. Se fosse apenas uma ou duas, eu poderia ter dispensado como um erro. Mas isso?” Ele gesticulou para os papéis. “Isso não é um erro. É premeditado. Um crime.”
Antes que Rylee pudesse responder, Dylan avançou, agarrando sua gola e puxando-o para perto. Seus rostos estavam a meros centímetros de distância, e Rylee podia sentir o calor da raiva de Dylan irradiando dele.
Rylee ofegou, tremendo sob o olhar fervente de Dylan.
“Eu não teria descoberto nada disso se Ava não tivesse percebido,” Dylan sibilou, sua voz baixa e perigosa. “Agora, diga-me—por que você me traiu?”
“Eu…” Os lábios de Rylee tremiam enquanto ele lutava para formar palavras.
“Não pense nem em mentir,” Dylan advertiu. “Meus guardas estão posicionados bem na frente do seu quarto.”
Um arrepio percorreu Rylee com a menção de sua família. Seu rosto perdeu toda a cor, e suas palavras saíram em um apelo desesperado. “Por favor, não machuque eles. Eles não sabem nada sobre isso. Minha esposa e filhos são inocentes!”
O aperto de Dylan aliviou e ele empurrou Rylee para trás, fazendo-o cambalear um pouco. “A segurança deles depende da sua sinceridade.” Ele se recostou no sofá e cruzou uma perna sobre a outra. “Agora, fale.”
Rylee acenou freneticamente, o peso do seu medo quase o esmagando. “Eu vou contar tudo.” Sua mente correu para lembrar os eventos que o levaram até aquele momento.
“Quando descobri transações obscuras acontecendo em meu nome, comecei a investigar,” ele começou, trêmulo. “Eu tentei entender como isso poderia ter acontecido sem o meu conhecimento. E foi então que eu descobri…” Ele hesitou, lançando um olhar cauteloso para Dylan, a hesitação palpável.
Os olhos de Dylan se estreitaram, sua paciência se esgotando. “O que você descobriu?” ele latiu, cortando a hesitação de Rylee como uma faca.
Os ombros de Rylee se dobraram em derrota enquanto ele revelava o nome. “A Srta. Erica Brooks estava por trás disso.”
“Erica?” Tanto Dylan quanto Justin exclamaram em uníssono com choque e incredulidade.
Os olhos de Rylee balançaram entre eles antes de se fixarem em Dylan. “Sim,” ele confirmou com um aceno solene. “Ela, com a ajuda da minha secretária, conseguiu inserir vários documentos em arquivos críticos. Foi meu erro—eu não os verifiquei cuidadosamente antes de assinar. Quando percebi, já era tarde demais…”
“Sua secretária?” Dylan o interrompeu com suspeita. “Você quer dizer a Jodie?”
“Sim,” Rylee respondeu, sua voz baixando ainda mais. “Jodie pode ter trabalhado oficialmente sob mim, mas ela era peão da Erica. Ela executou as ordens dela fielmente. Quando eu descobri o esquema delas, eu as confrontei, mas…”
Sua voz falhou, seus ombros curvados em vergonha. “Erica ameaçou expor-me a você. Ela sabia exatamente como me encurralar.”
A cabeça de Rylee baixou ainda mais, a culpa roendo seu coração. “Eu estava aterrorizado com a humilhação. Todos me viam como o diligente e confiável braço direito que você mais valorizava. Eu não podia suportar a ideia de perder essa imagem.”
Ele fez uma pausa, respirando com dificuldade. “Por causa do meu descuido ou pode chamar isso de minha excessiva confiança, cometi erros e caí na armadilha dela. Quando ela usou isso contra mim, eu me senti impotente. Não queria que você me visse como um traidor.”
“Impotente?” Dylan cuspiu, sua fúria desenfreada. “Você chama isso de impotência? Você tinha uma escolha, Rylee. Você poderia ter vindo até mim e me contado tudo. Em vez disso, você escolheu a traição.”
“Ela é sua prima,” Rylee raciocinou. “Você prometeu a ela o cargo de COO. Eu pensei que você ficaria do lado dela, não importa o que eu dissesse.”
Os olhos de Dylan se incendiaram de raiva. “Eu nunca fiz tal promessa!” ele rugiu. “Você realmente acha que eu colocaria laços familiares acima dos meus negócios? Eu nunca pensei em te substituir em primeiro lugar. É você quem queria partir.”