Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 150
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150: É assim que você planejou me torturar? 150: É assim que você planejou me torturar? Quando Ava finalmente saiu do banheiro após um banho, ela viu Dylan em pé junto à janela, com o telefone pressionado ao ouvido. Ele estava absorto em uma conversa, sua voz profunda mal audível. Ava parou e o observou, tentando captar uma palavra, mas os murmúrios eram baixos demais para decifrar. Mas ela percebeu que ele estava falando com Justin.
“Estarei lá,” Dylan finalmente disse, seu tom firme, antes de encerrar a ligação. Ele se virou e seu olhar imediatamente se fixou em Ava. Seu corpo enrijecido enquanto seus olhos percorriam sua figura.
A toalha de Ava aderia à sua pele úmida, acentuando sua delicada estrutura. Seus cabelos molhados cascavam sobre seus ombros. Gotas de água traçavam seu caminho pelo colo dela, desaparecendo sob a toalha. Ela parecia uma rosa fresca coberta de gotas de orvalho matinal.
A maçã de Adão de Dylan se mexeu enquanto ele engolia em seco, completamente hipnotizado. O mundo lá fora deixou de existir; a reunião que ele acabara de discutir com Justin foi esquecida. Tudo em que ele conseguia se concentrar era nela, parada ali, absolutamente deslumbrante.
Seus pés se moveram instintivamente, diminuindo a distância entre eles.
Ava notou a intensidade em seu olhar e sentiu uma súbita onda de calor subir em suas bochechas. ‘Por que ele está me olhando assim?’ ela pensou, confusa. Ela virou rapidamente, indo em direção ao armário, mas Dylan se postou na frente dela. Assustada, ela recuou, seu salto escorregando no piso liso.
“Ah!” ela exclamou, suas mãos agitadas em pânico, tentando agarrar algo para recuperar o equilíbrio.
Os reflexos de Dylan foram rápidos. Em um movimento fluido, ele alcançou e a segurou, puxando-a firmemente contra seu peito. O coração de Ava batia descontroladamente enquanto ela se agarrava a ele, suas palmas planas contra seu peito.
“Cuidado,” ele murmurou.
O fôlego de Ava ficou preso enquanto ela olhava para cima, encontrando seu rosto a poucos centímetros do dela. Seu olhar não era mais apenas admirador — era magnético, repleto de algo mais profundo, algo que fazia seu estômago revirar e sua mente acelerar.
“Você está bastante ousada esta manhã,” Dylan provocou, um sorriso malicioso em seus lábios. “Está tentando me seduzir?”
O lampejo de gratidão que Ava sentiu por seu rápido salvamento evaporou em um instante. Sua vergonha se transformou em irritação. Ela desejava apagar aquele olhar arrogante de seu rosto. “Seducir você?” ela estalou, se desvencilhando dele. “Não se ache tão importante. Eu só estava tentando me vestir e você—” ela apontou um dedo para o peito dele, “decidiu bloquear meu caminho e agir como um completo—”
“É mesmo?” Dylan interrompeu, um brilho de desafio em seus olhos. Ele deu um passo em direção a ela, encurralando-a no canto da sala.
Ava recuou instintivamente, mas Dylan avançou, seus movimentos lentos e deliberados, como um predador perseguindo sua presa. Ela recuou até suas costas tocarem na parede fria ao lado da porta do banheiro. A súbita colisão forçou um suspiro de seus lábios.
Antes que pudesse desviar ou protestar, Dylan plantou suas mãos de cada lado dela, encurralando-a. Sua alta estatura se impunha sobre ela.
“Já que você me acusou,” ele murmurou, “talvez eu devesse fazer jus a isso. Gostaria de explorá-la um pouco.” Seu rosto pairava perigosamente perto, seu hálito quente contra sua pele. Seus olhos, escuros e ardentes, penetravam nos dela com uma intensidade que a deixava enraizada no lugar.
Os lábios de Ava se entreabriram tentando falar, mas nenhuma palavra saiu. Dylan inclinou a cabeça, seus lábios roçando levemente nos dela. Seus joelhos ameaçavam dobrar sob o peso do momento, seu corpo preso num turbilhão de tensão e desejo não expresso.
As mãos de Ava instintivamente pressionaram contra o peito de Dylan, seus dedos tremendo levemente enquanto ela tentava criar alguma distância entre eles.
“Você não ia sair?” Ela se esforçou para falar, sua voz trêmula. Ela esperava que sua pergunta o lembrasse da conversa séria que ele acabara de ter no telefone. Seu fôlego acelerou enquanto ela aguardava sua resposta.
Por um breve segundo, a expressão de Dylan vacilou, a seriedade de sua conversa com Justin piscando de volta em sua mente. Mas então, seu sorriso voltou. “Você estava me espionando?”
“N-Não, eu apenas… ouvi.” Suas palavras falharam enquanto o olhar dele parecia perfurar suas defesas.
Os dedos de Dylan deslizaram por seu ombro nu, traçando um caminho deliberado pelo seu braço. Seu toque enviava arrepios pela pele dela, seu corpo a traía mesmo enquanto sua mente gritava por contenção. “Posso abandonar tudo,” ele murmurou enquanto se inclinava mais perto.
O estômago de Ava revirou com uma mistura de nervos e algo que ela não sentia há um tempo – algo que ela havia enterrado profundamente. Seu corpo tensionou, seu coração martelando em seu peito enquanto seu hálito roçava em seu ouvido.
“Ava…” ele sussurrou seu nome com uma ternura que fez seu pulso cambalear. “Faz tempo… Não consigo mais me segurar.”
Seus dedos encaracolaram involuntariamente, arrepios subindo por sua pele enquanto todo nervo em seu corpo reagia à proximidade dele. Seus dedos inclinaram seu queixo, gentilmente levantando seu rosto para encontrar seu olhar. Seus olhos, escuros e ardentes, buscavam os dela.
“Eu sei que você quer isso.” Seus lábios pairavam logo acima dos dela. “Eu posso sentir.”
Ava segurava a toalha nas laterais, sua mente presa em um turbilhão de emoções. Ela não podia negar a atração entre eles, mas sua resolução lutava desesperadamente contra a maré. Ela engoliu em seco, tentando convocar sua voz.
“Pare, Dylan,” ela conseguiu dizer, colocando muita força contra seu peito e interrompendo seus avanços. “Eu não posso fazer isso. Estamos divorciados agora.”
Suas palavras foram como uma rajada fria, criando um espaço entre eles. Ava se abaixou sob seu braço e correu para o armário.
Uma vez lá dentro, ela fechou a porta firmemente atrás dela, encostando-se nela em busca de apoio. Seu peito arfava enquanto ela inspirava profundamente, sua mão agarrando o esterno como se para estabilizar o ritmo frenético de seu coração.
“Por que estou tão inquieta?” ela murmurou para si mesma.
Enquanto isso, Dylan permanecia imóvel no meio da sala, sua cabeça baixa, sua mão passando pelo cabelo desgrenhado. “É assim que você planejava me torturar?” Um suspiro escapou dele, pesado com uma mistura de saudades e frustração. “Preciso tomar um banho frio.”
Ele entrou no banheiro.
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Quando Dylan finalmente entrou em seu escritório, sua expressão estava tensa com a frustração contida. Justin já o aguardava, seu rosto marcado por uma mistura de tensão e culpa. Ele não perdeu tempo, rapidamente colocando uma pasta sobre a mesa assim que Dylan se acomodou na cadeira.
“São detalhes sobre aquele homem,” começou Justin, sombrio. “Ele era um membro da gangue local que desmantelamos. Quando a polícia invadiu seus esconderijos e prendeu o resto de sua equipe, ele conseguiu escapar. Ele estava escondido desde então— até que alguém o contatou.”
Dylan abriu a pasta. Uma série de fotografias estava diante dele, cada uma mais horrenda que a última. O corpo sem vida do homem jazia numa poça de sangue.
As narinas de Dylan se dilataram enquanto a raiva borbulhava por baixo da superfície. Esse era o homem que poderia tê-los levado ao mentor por trás do sequestro de Ava. Agora, ele estava morto, e eles estavam de volta ao ponto de partida.
“Tentamos rastrear o número de telefone com o qual ele estava em contato, mas está inativo agora,” continuou Justin. “Foi registrado com um ID falso. Estamos trabalhando para rastrear um prisioneiro com quem ele estava se comunicando — ele pode ser a única pista que nos resta.”