Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 15

15: A bagunça dentro do quarto privado. 15: A bagunça dentro do quarto privado. No escritório do Dylan…
Dylan assinou os documentos e fechou a pasta. “Avise-me quando Ava voltar,” ele disse, entregando a pasta de volta para Justin.

“Claro, senhor.” Justin assentiu enquanto pegava a pasta.

Enquanto isso, o telefone do Dylan tocou em sua mesa. Ao olhar para ele, notou o nome de Gianna na tela. Estendendo a mão, ele pegou o telefone e atendeu a ligação.

“Alô?”

“Dylan! Você precisa vir ao restaurante,” a voz um tanto quanto apavorada da Gianna saiu do telefone. “Algo não está certo aqui.”

“O que está acontecendo?” Dylan franziu a testa, seu corpo se tensionando.

“Eu… Eu não sei como explicar,” ela gaguejou. “Mas você precisa vir ao restaurante agora. É sobre a Ava.”

A menção de Ava o deixou ainda mais tenso. Seu aperto no telefone se intensificou. O mero pensamento de ela em apuros fez sua pele se arrepiar com urgência.

“Venha para o Restaurante Trinity,” ela disse. “Estarei te esperando.”

Bip
Antes que ele pudesse questioná-la mais, a linha caiu. Dylan encarou o telefone na sua mão, seu pulso acelerado. “Restaurante Trinity,” ele murmurou, com a mente acelerada. “Não é o restaurante onde Ava vai encontrar o Sr. Moore?” Ele levantou os olhos para Justin, cheio de perguntas.

“Sim,” Justin respondeu de imediato, suas feições se contorcendo enquanto relatava, “É aquele restaurante. E senhor… O Sr. Moore é conhecido pela sua… reputação duvidosa. Sua perversão por mulheres é conhecida por todos. Não deveríamos ter enviado a senhora sozinha para lá.”

O coração de Dylan se apertou. A reputação do Sr. Moore não era segredo, e agora Ava estava lá, sozinha, vulnerável. Seu punho atingiu a mesa, lamentando sua decisão. Estava furioso consigo mesmo por não ter enviado alguém com ela.

“Prepare o carro.” Dylan se levantou de um salto e saiu apressado do escritório.

O carro desceu a estrada rapidamente. Dentro dele, Dylan estava rígido, seus dedos agarrando o assento como se isso pudesse de alguma forma aliviar o nó que se apertava em seu peito. Seu coração batia mais alto em seus ouvidos a cada segundo que passava. Sua perna balançava inquieta, enquanto ele lutava para conter a ansiedade crescente.

Dylan nunca havia estado tão inquieto antes. Ele queria chegar até a Ava o mais rápido possível. O horror de seu pesadelo, Ava deitada na poça de sangue, atormentava sua mente. Aquela visão era um aviso para hoje? Ava iria se machucar?

Ele sentiu como se uma mão invisível estivesse espremendo seu peito. “Dirija mais rápido,” ele exigiu.

Com um aceno cortante, Justin pressionou ainda mais o acelerador, e o carro disparou ainda mais rápido.

Quando o carro finalmente parou, Dylan saltou para fora e correu para dentro do restaurante.

Gianna, que estava à espera na entrada, correu em sua direção com um falso olhar de preocupação estampado em seu rosto. “Dylan…”
Mas ele não prestou atenção nela e foi direto para a sala privada. Seus olhos ardiam, seu corpo tenso, como se seu pior medo estivesse prestes a se tornar realidade.

Gianna o seguiu, seus lábios se curvando em um sorriso astuto. ‘É agora,’ ela pensou, seu coração batendo com excitação retorcida.

Gianna acreditava que o Sr. Moore havia feito o que deveria fazer com a Ava. A cena dentro da sala privada seria suficiente para enfurecer Dylan. Fazendo uma cara de piedade, ela correu atrás dele.

“Por favor, se acalme, Dylan,” ela instigou, fingindo angústia. “O que você ver dentro pode te chatear, mas você tem que se controlar.”

Mas Dylan não estava ouvindo nada disso. Seu coração estava em sua garganta, sua mente invadida por imagens de Ava em perigo, de algo terrível acontecendo com ela.

Dentro da sala privada.

Ava espirrou o spray de pimenta diretamente no rosto dele.

“Ah!” ele gritou, cambaleando para trás enquanto suas mãos voavam para os olhos, tentando desesperadamente esfregar a dor abrasadora. “Meus olhos.” Seus gritos ecoavam dentro da sala.

Ava ofegava por ar, tossindo. No entanto, sua raiva queimava mais quente do que nunca. Sem hesitar, ela agarrou a pasta da mesa e a balançou contra ele.

“Como ousa me tocar!” ela gritou, tremendo de fúria enquanto o golpeava repetidamente. A pasta acertava sua cabeça com pancadas agudas, um golpe atrás do outro.

Sr. Moore, meio cego e em agonia, tentou se proteger, mas a dor dos seus olhos e a força dos golpes dela o deixaram indefeso. Seu corpo encolheu mais para o chão, seus membros enrolando-se defensivamente.

Mas Ava ainda não havia terminado. Ela o chutou e bateu na cabeça dele com a pasta incansavelmente. “Você pensou que poderia se aproveitar de mim?!” ela rosnou, sua voz tremendo. A cada golpe, ela despejava sua fúria sobre ele.

Enquanto isso, a porta se abriu com um estalo agudo, e a mão da Ava, parada no ar com a pasta, congelou quando seu olhar se fixou na figura que entrava correndo.

Os passos do Dylan hesitaram quando ele absorveu a cena caótica diante dele. Isso não era nada do que ele havia imaginado. Seus olhos passaram rapidamente entre Ava, de pé, feroz e desafiadora, e o Sr. Moore, encolhido e ensanguentado no chão.

Atrás dele, Justin e Gianna entraram, seus queixos caindo em puro choque.

A raiva de Ava intensificou-se quando ela viu Dylan. Com um resmungo desprezível, ela jogou a pasta na mesa. “Bem-vindo Sr. Brookes. Eu estava esperando por você. Com certeza, você veio ver como ele me intimidou, certo?”

“Ava!” A boca do Dylan torceu de irritação. Ele tinha corrido até aqui, preocupado com ela. Não deveria ela estar correndo para seus braços, encontrando conforto em seus braços? Afinal, ele estava ali para protegê-la. Mas ela o alfinetou com uma observação sarcástica. Era necessário?

Ele se aproximou dela, mas antes que pudesse alcançá-la, o Sr. Moore gemeu, tentando se levantar. Seus olhos, ainda vermelhos e lacrimejantes pelo spray de pimenta, piscavam rapidamente enquanto ele apontava uma mão trêmula para Ava. “Ela é louca – quase me matou. Sr. Brookes, você precisa tomar providências contra ela. Chame os policiais!”

Dylan lhe lançou um olhar assassino “Ouse dizer isso novamente,” ele rosnou, “e eu arranco a sua língua fora.”

O quarto caiu em um silêncio atônito. Sr. Moore recuou, seu rosto empalidecendo diante da ameaça de Dylan. Ele esperava que Dylan o apoiasse, mas isso era algo completamente diferente.

Ava, também, foi pega de surpresa. Um lampejo de incredulidade passou por seu rosto. ‘Dylan está realmente me defendendo?’ ela se perguntou.

Sr. Moore esfregou os olhos ardentes, tentando se focar, mas a visão da expressão furiosa de Dylan fez ele encolher de medo.

“Mas Ava, por que você o bateu?” Gianna perguntou, se aproximando dela.

Ela lançou um olhar de desdém para o Sr. Moore, decepcionada por ele não ter lidado com a situação conforme planejado. Vendo seu plano inicial falhar, Gianna rapidamente mudou de estratégia.

“Você estava aqui para uma reunião. O que poderia ter acontecido que fez você atacá-lo assim?”

“Como você sabe que eu estava aqui para uma reunião?” Ava estreitou os olhos desconfiada.

Gianna hesitou por um momento, mas logo se recompôs. “É bastante óbvio, não é? Você não estaria aqui secretamente encontrando-se com o Sr. Moore, então deve ser para negócios.”

Ava resmungou, não convencida pela explicação dela. Ela podia ver através da fachada dela.

“Você está machucada?” Dylan chegou para segurar seu braço e virou-a em sua direção, sua preocupação por ela palpável. “Conte-me tudo—o que aconteceu aqui? O que ele fez com você?”

Sr. Moore, desesperado para se salvar da ira de Dylan, interrompeu. “É tudo culpa dela!” Sua mão trêmula disparou, apontando para Ava. “Ela me seduziu primeiro! Quando eu me recusei a cair em suas investidas, ela me atacou!”