Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 148
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148: Por que você mentiu para mim? 148: Por que você mentiu para mim? O fôlego de Ava prendeu em sua garganta. Ela recuou, atordoada e magoada. ‘Ele está tão bravo comigo que não quer que eu esteja aqui?’ ela pensou.
“Sou eu, Ava,” Ava gritou desesperadamente enquanto segurava os ombros de Dylan e o sacudia com firmeza. “Olhe para mim!” Segurando seu rosto, ela inclinou a cabeça dele para cima, forçando-o a encontrar seu olhar. “Sou eu, Ava. Você não me reconhece?” Sua respiração saiu em arquejos superficiais de frustração.
O nome pareceu furar através da névoa da intoxicação de Dylan. Seus olhos atordoados piscaram rapidamente, tentando focar. “Ava?” ele murmurou. “É mesmo você?”
Ava soltou seu rosto com um suspiro exasperado, sua expressão uma mistura de alívio e consternação. “Você bebeu tanto que nem consegue me reconhecer,” ela sibilou. “O que diabos há de errado com você?”
Mas Dylan não respondeu à sua frustração. Em vez disso, ele envolveu seus braços firmemente em torno da cintura dela e a puxou para perto. Seu rosto pressionou contra seu estômago como se ancorando em sua presença. “Você finalmente voltou. Eu pensei… eu pensei que fosse ela.”
Ava endureceu em seu abraço, suas sobrancelhas profundamente franzidas. Um lampejo de inquietação invadiu seu peito. ‘Ela?’ O primeiro nome que surgiu espontaneamente foi o de Gianna. ‘Ele estava pensando na Gianna?’ O pensamento picou-a como um espinho.
“Quem?” Ava exigiu bruscamente, recuando um pouco para olhá-lo. “De quem você está falando? Quem mais poderia vir aqui?”
O aperto de Dylan nela se intensificou como se ele temesse que ela pudesse desaparecer. Sua voz baixou para um sussurro assombrado. “Aquela mulher sem rosto… a que me matou,” ele desabafou.
Ava congelou mais uma vez, seu corpo ficando rígido. ‘Mulher sem rosto!’ As palavras ecoaram em sua mente.
Ava revirou os olhos. ‘Provavelmente é apenas um pesadelo,’ ela se disse. Ela se contorceu, libertando-se de seu aperto. “É por isso que ele não deveria beber tanto. Você está confundindo tudo porque está bêbado.”
“Não fique brava comigo,” Dylan arrastou as palavras, alcançando-a novamente. Ele conseguiu puxá-la para seu abraço. “Prometo que não vou beber assim de novo.”
“Solte-me,” Ava disse firmemente, tentando empurrá-lo, mas ele segurou ainda mais forte, seus braços como um torno ao redor dela.
“Só quando você me disser que não está brava comigo,” ele murmurou.
Ava suspirou, seus ombros caindo em derrota. “Tudo bem, não estou brava com você,” ela cedeu. Não tinha mais energia para discutir.
Só então Dylan afrouxou seu aperto, permitindo que ela se afastasse.
“Deixe-me ajudá-lo a ir para a cama.” Ela segurou o braço dele e o levantou de seus pés. Mas Dylan arrancou a mão, cambaleando um pouco no processo.
“Por que você mentiu para mim?” ele lamentou, fazendo beicinho como uma criança petulante. “Você poderia ter me dito que ia comemorar seu aniversário com seus amigos e família. Eu não teria impedido você.”
O coração de Ava afundou com suas palavras. ‘Como ele sabia?’ A pergunta ecoou em sua mente, enviando uma onda de pânico através dela. Ela observou a expressão triste de Dylan, a culpa em seu coração torcendo como uma faca. Ela abriu a boca para falar, para explicar, mas sua voz dolorida a interrompeu.
“Eu pensei que passaríamos uma noite agradável juntos. Eu decorei a casa e até fiz um bolo… pela primeira vez na minha vida.”
“Eu… não estava—” Ava tentou interromper, mas ele a interrompeu novamente.
“Você prometeu que voltaria cedo,” ele acusou. “Você mentiu…”
“Não… eu não menti,” Ava protestou urgentemente, mas ele não estava ouvindo.
“Você estava lá fora, se divertindo com seus amigos e família. E eu?” Ele virou os dedos para si mesmo. “Sou um estranho para você agora?”
Ava sentiu um nó em sua garganta enquanto se apressava em explicar. “Papa organizou a festa! Eu nem sabia—”
“Eu sei que você me odeia,” Dylan interrompeu com arrependimento e angústia. “Eu sei que cometi erros, Ava. Mas agora eu finalmente entendo quão doloroso é ser ignorado.”
Ele se aproximou e envolveu seus braços firmemente ao redor dela, puxando-a contra seu peito. “Você quer vingança, não é? Para me punir por tudo que fiz. Tudo bem. Eu aceito. O que você quiser fazer comigo, não vou reclamar. Mas por favor… não me deixe.”
Ele tinha medo de que ela o deixasse por Nicholas.
Ava não conseguiu falar por um momento, sua mente girando com perguntas. ‘Como ele descobriu sobre a festa? Ele estava me monitorando? Ou alguém contou para ela?’
Ela então se lembrou de Lola mencionar sobre a ligação de Dylan. Será que Lola tinha contado a ele sobre a festa?
“Não vou impedi-la por nada, eu prometo.” Sua voz pôs um freio em sua mente acelerada. “Não vou lutar. Você pode não me deixar?”
Ela pôde ver a tensão em seus olhos, o olhar suplicante que fez seu coração se contorcer, mesmo que sua resolução lutasse para se manter forte. “Você está bêbado,” ela disse, fazendo sua voz tão firme quanto pôde. “Vamos para o quarto.”
“Não, primeiro responda minha pergunta,” ele insistiu.
Ava soltou um suspiro exasperado. Ela sabia que tentar razoar com ele nesse estado era fútil. “Dylan, estou cansada. Podemos conversar amanhã. Já é tarde.”
Por um momento, ela pensou que ele protestaria, mas então ele assentiu. Ela o guiou em direção ao quarto, dando passos cuidadosos enquanto seu andar desigual fazia com que ele se apoiasse pesadamente nela.
Quando entraram no quarto, Ava tentou colocá-lo na cama gentilmente. Mas, em vez disso, eles tropeçaram na cama de maneira desajeitada. Ava imediatamente tentou se sentar, mas Dylan a puxou para baixo pelo braço.
“O que você está…” Antes que Ava pudesse protestar, Dylan a pressionou para baixo, suas mãos prendendo as dela.
Ava congelou quando a ação súbita de Dylan a pegou de surpresa. Suas costas pressionadas contra o colchão e seu fôlego prendeu enquanto ela o encarava. Seu rosto estava a apenas poucos centímetros do dela, seu cabelo despenteado caindo bagunçadamente sobre sua testa. Seus olhos, embora embaçados pelo álcool, ardiam com uma intensidade crua que a fazia estremecer.
Os lábios de Dylan pairavam perigosamente perto dos dela. O forte cheiro de uísque emanava dele, misturando-se com o leve toque de sua colônia, sobrecarregando seus sentidos.
“Ava,” ele rouquejou. “Não me afaste. Não posso perder você.”
Ela podia ver o tormento em seus olhos. “Dylan, me solte. Você está bêbado. Você não sabe o que está fazendo.”
“Eu sei exatamente o que estou fazendo,” ele sussurrou, seu olhar inabalável. “E eu sei o que sinto por você.” Ele abaixou a cabeça ainda mais, seus lábios buscando os dela.